Depois de conquistar uma recepção calorosa do público, o espetáculo de cabaré “Varieté dus Amantes”, dirigido por João Vitor Linhares, estará em cena mais uma vez. Nascido no dia do Orgulho LGBTQIAPN+, o show de variedades aborda a temática amorosa e conta com uma dramaturgia que une diferentes crenças e culturas. Em uma mistura de teatro, dança, música e artes visuais, o espetáculo transporta o público para um universo lúdico e colorido, onde o amor é reverenciado.

A história retrata os diálogos e discussões do jovem casal contemporâneo Regina (Stela Celano) e Marcelo (Leandro D'Melo), durante um jantar. A trama é costurada pelas músicas interpretadas pelo pianista do café, o ator e cantor Greg Young. Um rico repertório recheado de canções consagradas desperta memórias de diversas fases do relacionamento e funciona como gatilho para improváveis conflitos, questionamentos e revelações. Com ritmo dinâmico, tom irreverente e diálogos permeados de humor, a montagem faz uma leve referência à estética dos filmes de Pedro Almodóvar. A instabilidade do relacionamento desse jovem casal assim como sua dificuldade de comunicação são temas extremamente atuais na nossa sociedade permeada de conversas fragmentadas, romances líquidos e ressignificação dos papéis tradicionais. A interpretação experiente dos atores convida o público a participar daquela noite, aparentemente feliz, mas que rapidamente pode se transformar em algo trágico e dramático.Com ritmo dinâmico, tom irreverente e diálogos permeados de humor, a montagem faz uma leve referência à estética dos filmes de Pedro Almodóvar. A instabilidade do relacionamento desse jovem casal assim como sua dificuldade de comunicação são temas extremamente atuais na nossa sociedade permeada de conversas fragmentadas, romances líquidos e ressignificação dos papéis tradicionais.

Depois de muita pesquisa na literatura, entrevistas a pessoas ligadas a esta tradição e resgate de momentos da própria vida, a autora Fátima Colin criou a história fantástica de Pé de vento, um menino nascido no sertão da Paraíba que, até então, desconhece os festejos do Dia de Cosme e Damião, e pega carona num redemoinho viajando até o Rio de Janeiro no dia 27 de setembro. Descobre a tradição da distribuição de doces e vive uma aventura repleta de novidades, quando se depara com as belezas e os perigos que envolvem a cidade maravilhosa. Entre os entrevistados para a construção da dramaturgia, estão o historiador Luiz Antonio Simas, a escritora Conceição Campos e os professores Luiz Rufino e Ana Rita Ferraz.

Embaladas pelo conceito de dança do teatro abstrato do coreógrafo americano Alwin Nikolais, as bailarinas Karen Leão, Renata Berenger, Maria Clara Berenger, Beatriz Manso, Maria Paixão e Ceci Layun, de diversas comunidades do Rio, compõem o multiespetáculo "Coleções", trabalho inédito da Rocio Infante Companhia de Dança. A montagem faz duas únicas e imperdíveis apresentações nos dias 2 e 3 de julho no Teatro dos 4, no Shopping da Gávea.

Ambientada no século XVIII, em Minas Gerais, mais especificamente na atual cidade de Diamantina, a história narra a vida de Felisberto Caldeira, o terceiro contratador de diamantes do Brasil. Caldeira é um aristocrata que possuía um contrato para a exploração de ouro e diamantes, vislumbrando a emancipação da colônia. A ópera também trabalha a relação entre sua filha e Camacho. O cenário é inspirado na plateia da Casa da Ópera de Ouro Preto, espaço que também é um marco para a música no Brasil, construído de 1746 a 1770, sendo o mais antigo teatro do continente.

O espetáculo narra as relações entre Mwene Nzinga e seu irmão Ngola Mbandi, realezas da região centro-africana no século XVII. A dramaturgia concentra-se em um recorte temporal de sete anos (1617 - 1624), momento em que Mbandi sucede ao trono após a morte do pai, Ngola Mbandi Kiluanji, até o episódio em que Nzinga torna-se rainha do Ndongo. A trama convida o público a refletir sobre ética comunitária, relações de irmandade, concepções de espaço-tempo, lógicas de poder e táticas anticoloniais. Trata-se de um reencontro, sob a perspectiva bantu cíclico-espiralar, com a biografia de uma das soberanas mais estudadas no mundo.

As Pedras de Javier faz uma homenagem a Javier Villafañe - poeta, escritor e titiritero argentino, que circulou por diversos países da América Latina com sua carreta La Andariega difundindo a linguagem do Teatro de Objetos.

Mar, Maru, Maré e a Ilha que Não é conta a história do jovem Maru, que é enviado pelo Conselho de Anciões para investigar um mistério: a aparição de uma grande quantidade de animais marinhos mortos nas praias da região. Após uma longa viagem, Maru descobre uma enorme ilha de lixo plástico em alto-mar, habitada por seres estranhos nascidos do próprio lixo.

Com performances do mais alto nível de dificuldade e complexidade, o espetáculo Circus Experience, inédito em São Paulo, comemora os 10 anos do Teatro J Safra em grande estilo Repleto de encanto e sofisticação, o trabalho apresenta o circo em uma concepção moderna. Assim, jovens artistas brasileiros com larga experiência no cenário internacional dedicam-se a números grandiosos, sempre acompanhados de um show de luzes e de uma trilha sonora inédita e exclusiva.

O espetáculo é mesmo um fenômeno incontestável: estreou na Broadway em 1959 e nunca mais foi esquecido. A trajetória de sucesso inclui oito prêmios Tony para a montagem original, um longa-metragem (1965) vencedor de cinco troféus no Oscar, incluindo o de Melhor Filme, e incontáveis versões mundo afora ao longo das últimas décadas. Criado a partir do livro de memórias de Maria Augusta Trapp (‘The Trapp Family Singers’), ‘A Noviça Rebelde’ imortalizou definitivamente as canções da dupla Rodgers e Hammerstein, papas do Teatro Musical. Compostas para o musical de 1959, canções como ‘The Sound of Music’, ‘Do-Re-Mi’, ‘My Favorite Things’ e ‘So Long, Farewell’ serão cantadas nas versões em português de Claudio Botelho. O musical conta ainda com orquestra e regência do maestro Marcelo Castro, coreografias de Dalal Achcar, cenografia de Nicolás Boni, figurinos de Karen Brusttolin, visagismo de Feliciano San Roman e a coordenação artística de Tina Salles

“Kysha e Mine: Tô de Férias” é uma peça musical divertida e comovente, que retrata de forma realista os desafios enfrentados pelos jovens durante a adolescência. Kysha e Mine vao levar ao público uma incrível jornada de amizade e autodescoberta. Ao lados dos amigos, a dupla aprende a lidar com a pressão dos estudos, a superar decepções amorosas e encontrar equilíbrio entre suas responsabilidades e paixões. Com músicas dançantes e uma história inspiradora, a atração ressalta a importância da amizade e do autoconhecimento para superar obstáculos e alcançar os sonhos. A direção e coreografia são assinadas por Babi Gomes e Bru Gomes.

A Orquestra Modesta apresenta “Arraiá Pequenininho”, com um repertório inteiramente dedicado ao universo das festas juninas, regado a xote, baião e forró. Por meio das canções, o espetáculo brinca com os elementos presentes nas festas juninas, como a quadrilha e o correio elegante, além de reverenciar a origem da festa que comemorava as colheitas. A apresentação faz também uma homenagem a Luiz Gonzaga, trazendo em seu repertório a música “ABC do Sertão” e uma versão da canção “Sala de Reboco”.

Ao descobrir que foi aprovado em um edital de exaltação à obra de Ariano Suassuna, o influencer Lau Almeida decide reunir seus amigos de faculdade, que não vê há mais de dez anos, para montar “O Casamento Suspeitoso”. Na primeira noite de ensaio, o passado emerge com intensidade, revelando uma rede de conflitos e sentimentos do passado não resolvidos.

“Bichos Soltos” é uma dança para crianças de todas as idades em que quatro bailarinas vestidas com um figurino/fantasia/criatura/fantástica se movimentam de forma dinâmica, criando um novo estatuto de existência, questionando a relação entre o homem, a natureza e as coreografias sociais estabelecidas.

O título “SCinestesia” surge da exploração dos diferentes significados das palavras sinestesia (mistura de sentidos) e cinestesia (conjunto de sensações que torna possível perceber os movimentos). Materializados nos corpos e na cena, ambos os significados dissolvem as fronteiras entre dentro e fora, objetivo e subjetivo, consciente e inconsciente, incorporando ainda mais o universo surreal buscado. No palco, as possibilidades se multiplicam a cada repetição de hábitos corriqueiros. Eles podem ser parecidos, mas nunca iguais. Como em um processo de causa e efeito, ação e reação, tudo pode se modificar a partir da mínima desordem, do inesperado, do acaso da vida. A animação surrealista “Tango” (1980) do polonês Zbigniew Rybczynski, foi a principal inspiração para a criação do espetáculo. Na “pequena” obra, de apenas oito minutos, 36 personagens de diferentes fases da vida - representações de diferentes épocas - interagem em uma pequena sala, movendo-se em loops, em uma infinidade de ações, observados por uma câmera estática. Em “Tango”, Rybczynski explora esse conceito de espaço único fora da tela, preenchendo-o com uma infinidade de ações.