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EU NÃO SOU DAQUI
Como habitar o entre? Desenterro e celebro os ossos, enquanto crio e percorro meu caminho... Nascida na cidade de São Paulo, migra para Piracicaba em 2019 e atualmente reside em Recife -Pernambuco. Carolina Moya investiga poeticamente, neste estudo, sua própria identidade e corporeidade. Abordando suas travessias e a condição de estrangeira às tradições que pesquisa e com as quais trabalha há vinte e quatro e dezessete anos, respectivamente, o flamenco e as danças tradicionais populares brasileiras (especificamente neste estudo: cavalo marinho, maracatu rural, baião de princesas e bumba-meu-boi). Técnicas corporais basilares da criação, a partir das quais explora outras corporeidades possíveis. A dramaturgia é livremente criada a partir da estrutura do baile flamenco das Alegrias de Cádiz. Para pensar o conceito de identidade deste estudo, Carolina, apoia-se no entendimento presente no texto da antropóloga Els Lagrou, No Caminho da Miçanga - Um mundo que Faz de Contas. "A identidade é constituída pela incorporação esteticamente controlada do outro" Els Lagrou.
- Sexta19h
- Sábado19h
MUTAÇÃO DE APOTEOSE
Terceiro sinal, CaciIda Becker se prepara para encarnar Euclides da Cunha, devorado, estraçalhado, parindo uma Cacilda Cósmica que viaja em uma onírica odisseia pelas Eras geológicas e teatrais. “mutação de apoteose” conta uma história de travessias e metamorfoses. É o teatro em estado de feitiçaria, é uma f(r)icção cósmica que contracena personagens humanas, não humanas, elementos e forças da natureza, seres encantados, oceano cretáceo e inteligência artificial, criando uma bomba de imaginação. São algoritmos antigos de insurreição da terra criando atmosferas de linha direta com o público, em contracenação com um algoritmo colonial. Com direção de Camila Mota e dramaturgia de Cafira Zoé, “mutação de apoteose” é um spin-off vertiginoso criado a partir das dramaturgias de “Os Sertões” e “Odisseia CaciIda”, de José Celso Martinez Correa e Teat(r)o Oficina, com cenas inéditas e outras paragens, celebrando os 65 anos da Cia e a direção de Camila Mota, primeira mulher a dirigir um espetáculo do Oficina, abrindo caminhos para outras direções, como de Marília Piraju e Mayara Baptista, em ritos e shows encenados. Com 100 pessoas na ficha técnica girando a máquina dessa uzyna, “mutação de apoteose” é um espetáculo musical em 2 atos, um acontecimento feiticeiro que opera o terreyro eletrônico na sua máxima potência, desejando acender estados de mutação de apoteose dentro e fora de nós.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
PETER PAN – CRESCER É PRECISO
Peter Pan - Crescer é Preciso é uma adaptação teatral que mergulha na jornada emocional do protagonista e seus amigos, não apenas ao enfrentarem a transição para a vida adulta, mas também ao se depararem com a responsabilidade de cuidar do planeta e do futuro. Enquanto lidam com seus dilemas pessoais, os personagens confrontam a resistência em crescer, mas também se deparam com a urgência de preservar a Terra do Nunca, representando um reflexo do nosso próprio mundo, por meio dos sonhos e da imaginação.
- Sábado15h
- Domingo15h
O VAZIO É CHEIO DE COISA
O Vazio É Cheio de Coisa é uma homenagem ao bambu, vegetal que conduziu a carreira de Poema às artes cênicas. O bambu é oco por dentro, e, portanto, uma das interpretações possíveis para o título do espetáculo é que o bambu, embora vazio, é capaz de inspirações, usos e aplicações inumeráveis.
- Quinta19h
- Sexta19h
ENTRE FRANCISCOS, O SANTO E O PAPA
"Entre Franciscos, O Santo e O Papa” mostra o Papa Francisco preocupado e cansado dos problemas do cotidiano. Ele entra na lavanderia do Vaticano, local que mandou construir para a população de rua e encontra um homem. Inicialmente, ele não percebe, mas este homem é São Francisco de Assis e, aos poucos, o diálogo entre essas duas icônicas figuras vai revelando dores, incertezas, mas também amores, fé e reflexões sobre os grandes dilemas da humanidade.
- Sexta18h
- Sábado18h
- Domingo18h
SHOW DO PIMPÃO
Três miseráveis artistas se juntam para tentar arrecadar algum trocado que lhes garanta a refeição do dia. Fazer graça com a própria desgraça foi o que lhes restou como forma de sobrevivência. Os três personagens que conduzem a ação cênica representam figuras que sobrevivem à margem do sistema econômico – sem acesso a trabalhos formais, a direitos básicos e ao consumo – tornando-se, assim, criaturas socialmente deformadas.
- Sexta20h
- Sábado19h
CRYSTAL
Crystal é uma jovem criativa que se sente incompreendida e fora de sincronia consigo mesma. Para escapar de sua realidade, ela se aventura em um lago congelado e acaba caindo no gelo e chegando em um mundo invertido. Neste mundo subaquático da sua imaginação ela vê um reflexo de si mesma. Por lá, ela é guiada por seu reflexo por este novo mundo e a desperta para a sua própria criatividade. À medida que Crystal continua sua jornada, ela transforma suas peculiaridades em criatividade com um toque de sua caneta. Com esse novo poder recém-descoberto, ela é capaz de encontrar seu verdadeiro eu e fazer uma jornada de volta à realidade. O espetáculo CRYSTAL trata de olhar as coisas de novos ângulos, espiar através do verniz da vida cotidiana, reenquadrar a realidade diária para ver o que podemos ter perdido. Às vezes, a única maneira de apreciar as coisas é olhar para elas de outro ângulo. Descobrir a individualidade e a singularidade de alguém exige aventurar-se em gelo fino.
- Quarta21h
- Quinta21h
- Sexta16h e 20h
- Sábado13h, 17h e 21h
- Domingo16h e 20h
MC DIVERTIDA E SUA TURMINHA
Com histórias, músicas e muita energia, Maria Clara é um exemplo de alegria, superação e autoestima. Comunicativa, ela destrói estereótipos e quebra preconceitos, celebrando suas qualidades únicas e promovendo a inclusão de crianças. Além das coreografias, as crianças aprendem sobre empatia, boas práticas na internet e sobre saúde, sempre com muitas risadas. Para a equipe de criação do show, é uma oportunidade de falar de coisas essenciais para a primeira infância, unindo a tais assuntos a leveza e espontaneidade da turma. Em um dos momentos mais emocionantes do show, MC Divertida e Jéssica cantam uma música dedicada à amizade, mostrando a importância dos amigos na vida das crianças. Para a plateia, é um momento inesquecível que celebra os laços que fazemos na vida.
- Sábado14h e 17h
- Domingo14h
PRISCILLA, A RAINHA DO DESERTO – O MUSICAL
O musical é baseado no filme clássico de 1994, do diretor Stephan Elliott, e conta a história de duas drag queens e uma mulher transexual que são contratadas para fazer um show em pleno deserto australiano. Para chegar até lá, elas vão a bordo do ônibus intitulado Priscilla, e encaram diversos desafios e aventuras durante a viagem até o destino final.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado16h e 20h
- Domingo16h e 20h
BELCHIOR – ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO
A narrativa, construída por Pedro Cadore e Cláudia Pinto, se desdobra a partir de trechos de entrevistas do próprio Belchior, proporcionando ao público um vislumbre da juventude do artista e suas reflexões sobre um mundo em constante desconcerto. O espetáculo destaca Pablo Paleólogo, que encarna o cantor cearense, e Bruno Suzano, que dá vida ao "Cidadão Comum", uma presença constante nas canções de Belchior, representando, de certa forma, seu alter ego. Mais do que uma mera retrospectiva, a peça aspira transmitir a filosofia de Belchior, convidando o espectador a explorar a profundidade de suas letras e pensamentos. Cadore destaca a intenção de proporcionar uma experiência nostálgica aos fãs, assim como introduzir a poesia única do compositor àqueles que ainda não a conhecem.
- Quinta21h
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo18h
CONCERTO EM CORES
Augustine, Greice e Úrsula realizam um show musical para contar a história de pessoas sem tempo que viviam presas em um mundo descolorido e pensamentos encaixotados. Por meio da palhaçaria e da comicidade física/musical, vão desconstruindo pensamentos engessados presentes inclusive nas músicas infantis, apresentando novas versões para canções conhecidas além de composições inéditas. Interagindo com a plateia, estabelecem um mundo mais colorido, livre, leve e brincante. Tocam mais de dez instrumentos, entre cordas, sopro e percussão.
- Quinta14h30
- Sábado16h
- Domingo16h
QUEM TEM MEDO DE OLGA DEL VOLGA?
A dramaturgia entrelaça as jornadas de Patrício, Olga e Gustavo. Na peça, Gustavo recebe a ligação de um produtor de elenco, que o convida para o filme sobre Hebe Camargo, “Hebe – A Estrela do Brasil”, para representar Olga del Volga, sexóloga e conselheira sentimental russa, ferina nos comentários, sempre presenteno sofá da apresentadora a partir da década de 1980, criação de Bisso, ator, figurinista de teatro e cinema (“O Beijo da Mulher Aranha”), ilustrador e colunista. Ao aceitar a oportunidade, o ator sente o peso do papel e sua preparação é retratada no palco, mostrando as dúvidas, anseios, insegurança, medo, ansiedade e nervosismo. Com humor ácido e números musicais, “Quem tem medo de Olga del Volga” mostra a riqueza do universo criativo LGBTQIAPN+, valorizando o artista performático Patrício Bisso, e discute a homofobia noticiada e aquela que é feita à boca miúda.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
PUPPET FICTION – CONTOS IMPROVISADOS
Um velho e falido escritor, representado por um boneco, é pressionado pelo seu chefe a escrever um conto, mas tem um terrível bloqueio criativo. Desesperado, ele encontra na plateia a esperança e a inspiração para vencer sua crise, coletando sugestões para escrever um conto que mude sua própria história de fracassos.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
CABARÉ CORAGEM
É mais uma noite no Cabaré Coragem! Numa atmosfera engraçada e delirante, os artistas dançam, cantam e fazem números de variedades, enquanto estranhas contradições daquele lugar vão despontando no palco.
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo18h30
A GENTE TE LIGA, LAURA
Em A gente te liga, Laura, seis atrizes se revezam num teste de elenco repetindo o famoso monólogo da personagem Nina, da peça A gaivota, de Anton Tchekhov. O texto de Ines Bushatsky e João Mostazo fala de uma atriz que se vê diante da desvalorização da sua profissão. O tom das personagens em cena é dado pelas palavras iniciais do trecho escolhido: “Estou tão cansada...”. O cenário é um estúdio, com fundo branco e luzes frias, simulando o espaço de trabalho do universo audiovisual. Uma câmera ligada o tempo inteiro filma a ação e projeta as imagens em uma televisão, criando o ambiente de teste frequentemente encontrado por atores e atrizes nas suas trajetórias profissionais. De forma bem-humorada, a peça levanta questionamentos sobre alguns lugares comuns do mercado audiovisual que muitas vezes escondem preconceitos, como a noção de “sotaque neutro”, por exemplo. Como explica a diretora, “normalmente, sotaque neutro quer dizer simplesmente paulista, ou sudestino”. O nome da peça é também uma referência à frase ouvida por atores e atrizes após os testes: “a gente te liga”. Como comenta o dramaturgista João Mostazo, “essa frase encapsula a instabilidade e incerteza vivida por atores e atrizes nesse mercado, de viver à espera de respostas quanto ao resultado dos testes”.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo20h
