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O AMOR E SEUS FINS
Depois de 16 anos de um casamento aparentemente feliz, uma mulher e um homem decidem se divorciar. Colocam o contrato na mesa, mas não conseguem assinar os papéis. Entendendo que o amor não foi suficiente para sustentar essa relação, começam um processo de desconstrução e rupturas. Conversam, dançam, brigam, riem e se humilham, num jogo angustiante de aproximações e distâncias. Tentam, assim, criar outras narrativas. E, ao fazer isso, vão percebendo que o casamento deles não é só deles. Dentro dessa sociedade burguesa, todos estão engendrados num sistema fracassado, mas ainda assim, seguem reproduzindo os mesmos padrões.
COMÉDIA.COM
Na peça, uma companhia de teatro chamada Dramática Popular, formada por dois canastrões, preparara uma masterclass apresentando para o público o seu método de interpretação. Os atores Ana Andreatta e Nilton Bicudo, exploraram cenas relevantes da dramaturgia universal, formando um casal que brinca de amar, odiar, ter ciúmes, sentir solidão, e esperar os dias melhores que virão, com paciência e bom humor.nUsando alguns textos clássicos e outros modernos, eles vão dar aula. “É uma grande brincadeira com cenas de Hamlet, Othelo, Romeu e Julieta, Medéa, entre outras, sempre usando essa relação do masculino e feminino. A ideia é mostrar essas duas figuras caricatas tentando ensinar as suas técnicas de atuação”, conta Elias Andreato.nUsando duas cadeiras, uma escada e alguns detalhes de figurinos, as cenas são costuradas a partir dessa relação de um homem e uma mulher atuando juntos no teatro e na vida. Tudo pontuado com música ao vivo pelo pianista Jonatan Harold.
O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ
O romance O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá foi escrito por Jorge Amado em 1948 como um presente de aniversário para seu filho João Jorge, que fazia um ano na ocasião. A obra, que só seria publicada pela primeira vez em 1976, é uma fábula sobre um amor proibido entre dois seres bem diferentes. nA montagem da Cia. Novelo adiciona recursos da linguagem de palhaço e do circo ao romance entre um gato malhado, visto como mau pela comunidade de animais onde vive, e uma andorinha. Também há catorze músicas originais compostas e executadas pelo elenco ao vivo.nEmbora tenha como ponto de partida uma obra infantojuvenil, a montagem explora essa linguagem popular, capaz de se comunicar com públicos de diferentes idades, com direito a muitas músicas originais costuradas à dramaturgia e interpretadas ao vivo pelo elenco. n
NAQUELA NOITE EU OLHEI PELA JANELA E VI A LUA MORRER
NAQUELA NOITE EU OLHEI PELA JANELA E VI A LUA MORRER é um monólogo costurado com linhas e retalhos diversos, autobiográficos e ficcionais. O personagem não tem nome, pode ser qualquer um de nós. Os objetos que formam o cenário refletem o passado, a memória. O velho baú, talvez do fim do século XIX, invade os tempos modernos e guarda recordações. Dentro dele cada objeto tem sua essência. Alguns precisam ser descartados. Alguns precisam ser preservados. Cabe ao personagem decidir, escolher o que vai jogar fora. Talvez esteja aí a chave para a felicidade.
- Sexta20h
- Sábado20h
TRAVESSIA BRASIL – UM CAMINHO PARA PEDREIRA
Na trama, não há mais lugar para o povo na cidade de Pedreira das Almas, nem para os mortos, pois o ciclo da mineração destruiu tudo, restaram apenas árvores retorcidas que se agarram às pedras. Agora o povo está dividido entre aqueles que querem abandonar a cidade e os que desejam permanecer. nnÉ em torno da personagem Mariana (Nicoly) que os conflitos se formam. Seu namorado, Gabriel (Alan Recoba), é um dos idealizadores da revolta contra o imperador do Brasil. Outro representante da revolução é o irmão de Mariana, o jovem Martiniano (Wes Machado). Urbana (Simone Rebequi), a mãe, não concorda com a revolução e as ideias liberais vendidas por Gabriel, e faz forte oposição. Passando por temas como a relação passado e presente, o conflito entre tradicionais e progressistas, e a luta pela liberdade, a peça escrita em 1957 se passa na cidade fictícia de Pedreira das Almas durante os tempos da Revolta Liberal de 1842.
SETE CORTES ATÉ VOCÊ
A peça-performance, que dialoga com o teatro documentário e tramita entre o biográfico e a ficção, mostra o dilema de uma futura mãe que, ao descobrir na gravidez que seu filho virá ao mundo com vários problemas de saúde, precisa fazer uma escolha. A montagem propõe uma encenação pop, criando uma interlocução entre a cena ao vivo e o mundo virtual, apropriando-se da linguagem das redes sociais como Youtube e TikTok, além de apresentar a narrativa em sobreposições de mídias como cinema e animações. O texto foi um dos vencedores do 7º edital da Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo.
E LÁ FORA O SILÊNCIO
Com dramaturgia de Ave Terrena e direção de Diego Moschkovich, o trabalho retoma a memória da ditadura brasileira a partir da história de Crístofer, que está de mudança e encontra cartas enviadas de dentro da prisão para sua irmã na época em que esteve encarcerado. Escritas em código, como forma de burlar a repressão, essas correspondências narram a vida de presas políticas com quem ele convivia no presídio, até que os fragmentos começam a se embaralhar e criam uma confusão entre tempos.
BARULHO D’ÁGUA
O espetáculo narra a história do drama de milhares de refugiados, que, em sua maioria, morrem atravessando o mar Mediterrâneo. A peça é uma forte crítica àqueles que entendem a imigração como uma mercadoria.
CONSENTIMENTO
Consentimento é uma tragicomédia que conta a história de casais amigos, em sua maioria advogados e promotores. Entre festas, encontros e audiências, as relações de amizade, casamento, traição e maternidade evidenciam que não há separação entre suas vidas públicas e privadas. A peça traz o conflito de pessoas privilegiadas, que se consideram isentas e acima do universo dos crimes e violências com as quais trabalham, até verem os contornos de suas verdades borrados quando, diante de crimes de estupro, se deparam com o conceito do que é o ato de consentir.
- Quinta
- Sexta
- Sábado
- Domingo
FESTA DOS BÁRBAROS
Com 24 artistas em cena entre atores e músico, a montagem se estrutura a partir dos estudos sobre ‘A Revolta dos Bárbaros’ - guerra que durou mais de 70 anos e que envolveu diversas etnias indígenas em confronto com os colonizadores no sertão nordestino brasileiro - e estudos sobre a ‘Cosmologia da Jurema Sagrada’ - árvore da caatinga do nordeste que para diversos povos ameríndios é guardiã de cultura e ciência, em rituais de cura e conexão com a ancestralidade.
A ILHA DESCONHECIDA
A montagem da Cia. dos Náufragos, é um musical que mescla humor e drama para contar a jornada de um homem em busca de uma ilha misteriosa. Livremente inspirada na obra de José Saramago, a peça é uma alegoria da nossa busca pelo sentido da vida, e uma sátira ao mundo em que vivemos. Em sua trajetória, o herói irá enfrentar diversos obstáculos: um rei despótico e sua política de favores, burocratas entediados, marinheiros incrédulos, e as dúvidas quanto à própria capacidade de levar a cabo sua missão.
4 DA ESPÉCIE, A HISTÓRIA DO CORPO, COISA NENHUMA
Quatro pessoas decidem passar um feriado em um chalé isolado nas montanhas. Enquanto a natureza os intimida e um leão os espreita, os quatro tentam achar uma forma democrática de conviver. Mas a aparente civilidade entre eles se desestabiliza quando fortes interesses pessoais entram em jogo.
A HORA DA ESTRELA OU O CANTO DE MACABÉA
Macabéa é uma migrante nordestina cuja vida é marcada pela ausência de afeto e poesia. Sua história é contada por uma atriz, que resolve narrar sua vida em um exercício de alteridade.
A FUTURA RAINHA
Em A Futura Rainha, uma princesa muito teimosa e corajosa, que não gosta das histórias tradicionais de princesas e reinos, discorda do funcionamento do seu reinado e junto do seu cavalo Alazão se perde em uma aventura pelo continente. Ao visitar outros reinos, encontra-se com outras princesas e príncipes que necessitam de ajuda para enfrentar feiticeiros, monstros e tradições antigas.nnNo palco, as duas atrizes, que narram toda a história e ao mesmo tempo dão vida aos inúmeros personagens, são acompanhadas por músicas executadas ao vivo por um trio de musicistas com instrumentos de percussão, violão, violino e rabeca.
ANONIMATO
A Cia. Mungunzá de Teatro estreia seu primeiro espetáculo de rua. Em um cortejo de 100 metros pelo Parque da Luz, a montagem é uma homenagem ao teatro e convoca a presença de atores e público. Em cena oito personagens, figuras anônimas de uma cidade grande, são convocados de várias maneiras para um ato e se encontram nessa caminhada.