Inf Peças
SOMBRAS NO FINAL DA ESCADARIA
A trama gira em torno de uma atriz sem nome, como escolheu o autor, que, após uma estreia desastrosa, decide ocupar o teatro e anuncia que só sairá dali à força. O espetáculo que ela apresenta à plateia é uma mistura de embromação cômica e confissão emocional, alternando entre o absurdo, o humor rasgado e momentos de profundo desabafo. Aos poucos, o nonsense dá lugar a uma fala direta, dolorida e provocadora, expondo camadas de frustração, misoginia, abusos e a solidão de quem insiste em fazer arte em um país que frequentemente ignora sua cultura.
- Sábado18h
- Domingo18h
PRÓTESES DE PROTEÇÃO: O MITO DA TRAVESTY CONTRA O CARRO-FALO
Em uma cidade dominada por carros, uma menina é interrompida enquanto tenta seguir seu caminho, uma escritora inscreve memórias perdidas no tempo, uma ansiã revela-se através do fogo e uma mensageira manifesta os fatos através dos muros.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
BOY
A história de um garoto de programa que viveu no Rio durante os anos do governo Collor. Em 2022, no aniversário de 30 anos do impeachment do ex-presidente, ele está no bar da sua sauna gay e relembra como aqueles anos impactaram a sua vida. O protagonista retrata uma época de mudanças para o país, como: a epidemia da AIDS, o fim da ditadura e o começo da nova república.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
NA QUINTA DOR
Dora sofreu negligência e violência médica. A situação, que já era delicada, se agravou ainda mais. Mas o foco do espetáculo não é esse, mas passa por esse lugar. ‘Na Quinta Dor’ fala, com leveza e humor, sobre os impactos que o corpo sofre e o que permanece nele.
- Sexta19h
- Sábado19h
E O RESTO É O SILÊNCIO
Século XVII, Nova Espanha (atual México). Juana Inés de la Cruz, descendente de indígenas, é condenada pela Inquisição e obrigada a viver em silêncio num convento. Lá, revela ao público sua trajetória marcada por batalhas contra o machismo estrutural, amores proibidos e a incessante busca por conhecimento e liberdade. Um espetáculo envolvente, que mistura rigor histórico e poesia cênica, para reviver uma das figuras mais inspiradoras da história.
- Sexta19h30
- Sábado19h30
- Domingo18h30
A COISA
Dividido em três atos – “A Coisa”, “O Enigma” e “A Máscara” – o espetáculo explora situações absurdas permeadas de crítica e humor: dois amigos descobrem que talvez nunca tenham tido domínio sobre suas ações; dois estranhos se envolvem num jogo de segredos que foge à lógica e três atores enfrentam uma crise de perda total da expressão facial. Além disso, a dramaturgia também é entrecortada por solos e entreatos, cada qual dialogando com outros aspectos do teatro: a luz, a coxia, a projeção, etc.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo20h
PEQUENO CIRCO DE MEDIOCRIDADES
Sete cenas independentes formam um painel crítico e de humor ácido sobre a elite branca brasileira, abordando temas como consumismo, impunidade, paranoia armamentista, intolerância, hipocrisia e desigualdade social.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
AÇUCAR OU AS IRMÃS ANNE
Enquanto filhas, esposas, mães e até viúvas, as mulheres vivem papeis impostos pela sociedade. Açúcar ou as irmãs Anne, um drama lírico sobre o tempo e o envelhecimento, Açúcar ou As Irmãs Anne começa com o reencontro, após décadas, de duas ex-parceiras de palco, que decidem revisitar as personagens que marcaram suas carreiras: as irmãs Mary Anne e Rose Anne, filhas de uma família burguesa decadente e moldadas por silêncios, aparências e expectativas sociais. No passado, elas próprias tiveram suas trajetórias interrompidas por imposições familiares: uma engravidou e a outra se casou.debate esses papeis e convida o público a refletir sobre os limites entre identidade e representação, memória e invenção, arte e vida.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
DEPOIS
Dirigida e escrita por Gabriel Flores, “Depois” revisita os limites entre o real e o simbólico, entre a memória e o desejo. A trama acompanha um casal em crise: ele, um artista de teatro frustrado com seu trabalho; ela, uma executiva bem-sucedida e provedora da relação. Enquanto ela se prepara para um grande evento corporativo, ele mergulha na escrita de uma nova peça inspirada num antigo amor, uma mulher de sua cidade, com quem viveu um romance fugaz na juventude. O que parecia apenas lembrança se torna presença concreta quando esta mulher retorna para reivindicar sua própria memória e sua autoria na história que está sendo contada, criando um triângulo utópico entre os personagens.
- Quinta20h
- Sexta20h
OKAN
As suspeitas são três mulheres foragidas conhecidas pelo nome de Boneca, Caveira e Viola. Os proprietários já colocaram as milícias à procura”. Seis corpas em cena. São mulheres? É ela, ele, elu? Bandidas? Andam em bando. Carregam um esqueleto. Roupas de couro. Movem-se juntas, mesmo que não ao mesmo tempo. Camuflam-se. Aos poucos, escapam memórias de vida pelo caminho. Memórias embaralhadas de dezessete antigas: lideranças de comunidade, caciques, fundadoras de movimento, ex-presas políticas. O medo, a fome, a resistência. Água pra deixar o rio correr. OKAN! Quem viu, verá.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo20h
AMORES VERMELHOS SOB O SOL DE MORANGO
No coração de São Paulo, onde luzes de néon se misturam ao cheiro de fumaça e história, o Bar Queen não apenas resiste — ele floresce. Mais do que um ponto de encontro, é um espaço onde a arte pulsa, a memória é cultivada e as histórias ganham voz. É neste ambiente vibrante que o espetáculo Amores Vermelhos sob o Sol de Morango ganha vida. Sob a direção de Bora Jorge, o Coletivo CIATRÔ mergulha no universo de Caio Fernando Abreu, trazendo ao palco os contos de Morangos Mofados para explorar a fragilidade do amor e a efemeridade dos encontros.
- Sábado20h30
- Domingo20h30
EDDY – VIOLÊNCIA & METAMORFOSE
A peça gira em torno de um episódio real vivido pelo autor, representado aqui por João Côrtes, no Natal de 2012, em Paris. Após um jantar com amigos, ao voltar para casa, Édouard é abordado por um jovem de origem argelina, Redá, personagem de Igor Fortunato, e, então, seguem para o apartamento do escritor. Mas, após uma noite de amor, na manhã seguinte, Édouard é violentado por este homem e quase assassinado. O episódio traumático, elaborado na obra “História da violência”, dá início a uma jornada reflexiva e de elaboração a respeito das estruturas sociais que viabilizam a produção, a reprodução e a circulação da violência em nossas sociedades. Um ano após o terrível episódio, após lidar com uma série de procedimentos médicos, policiais e jurídicos relacionados ao caso, Édouard inicia uma viagem de retorno à sua cidade natal, hospeda-se na casa da sua irmã, Clara, vivida por Julia Lund, e é a partir deste reencontro que inicia-se um jogo de relatos, de narrativas e de representações que reconstituem e investigam o ocorrido naquela noite, em que vêm à tona uma pluralidade de questionamentos e de reflexões acerca do machismo, do racismo e da homofobia enraizadas na nossa sociedade. Ao longo do espetáculo, a narrativa de “História da violência” também é atravessada por trechos de “O fim de Eddy” e culmina na recriação de fragmentos de “Mudar: método”, obra em que Édouard reconta sua trajetória de emancipação social e intelectual, desde a saída da sua cidade natal, Hallencourt, até a sua chegada e estabelecimento em Paris.
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo20h30
O MENINO DE LUGAR NENHUM
Em “Lugar Nenhum” tudo é preto e branco. Lá todo mundo é igual. Até que nasce Augusto, um menino colorido que faz um barulho esquisito e desconhecido por todos. Diferente naquele lugar, Augusto terá que enfrentar um mundo cruel e intolerante. Será que Augusto desistirá de ser ele mesmo para se enquadrar no que querem e esperam dele?
- Domingo15h e 17h
O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA
Com quatro intérpretes em cena, o espetáculo reflete sobre o desconhecido, por meio do humor, da leveza e do jogo de palavras de José Saramago. “O conto da ilha desconhecida” é um espetáculo teatral para todas as idades, narra a história de um homem que, com notável atrevimento, bateu à porta de um rei e lhe pediu um barco para ir à procura da ilha desconhecida.
- Domingo11h
O VARAL
Em um palco onde o tempo dança entre lembranças e realidades, “O Varal” conta a história de uma mulher que enfrentou o mundo com um filho nos braços e o silêncio de um pai ausente. Entre noites sem dormir e o peso das responsabilidades, ela transforma o amor em coragem e a solidão em resistência.
- Terça20h