Inf Peças
ÓPERA CINDERELA
Dedicada ao público infantojuvenil, a montagem de Cinderela traz uma história de conto de fadas clássica que é amada por crianças e adultos. Além de envolver elementos de magia, romance e transformação, especialmente cativantes ao público jovem, a ópera será apresentada em português, tornando o espetáculo ainda mais acessível para estimular a imaginação das crianças e promover a apreciação das artes cênicas e da ópera. Inclusive para celebrar o Dia das Crianças, a récita de estreia será apresentada em 12 de outubro, em uma experiência cultural marcante e enriquecedora para toda as famílias.
- Sábado11h
- Domingo17h
BANHO SAGRADO
Um solo autobiográfico sobre a perda de segurança e propriedade do corpo. E uma busca por uma sexualidade sagrada. Banho Sagrado é uma exploração ritualística sobre o controle que temos sobre nossos próprios corpos em meio à objetificação, conduzindo o espectador por uma profunda jornada de autorreflexão. Concebida em um momento de crise, durante um banho de banheira, esta peça de teatro físico, criada por Alice Motta, atriz e poetisa, mergulha nas profundezas de histórias autobiográficas para desafiar as normas sociais e convidar o público a reavaliar a autonomia de seus desejos. Banho Sagrado combina poesia, movimento, narrativa e humor. Investiga a objetificação sob diferentes perspectivas sociais navegando a complexa interseção entre sexualidade, cultura e religião.
- Sábado20h
- Domingo20h
CAMINHO 22
A peça se passa em torno de Uli (Manoel Madeira), um psiquiatra machista e abusivo. Ele é abandonado simultaneamente por sua mulher Pen (Jaqueline Roversi), grávida, e por Dai (Jordana Korich), sua paciente mais antiga - ambas assediadas moralmente através de manipulações e abusos psicológicos. A ex-paciente abre um espaço terapêutico denominado CAMINHO 22, e a ex-esposa recorre ao local em busca de alento para suas angústias. Na tentativa de resgatar a esposa, Uli, contrariado, se vê obrigado a entrar no CAMINHO, onde acaba revisitando memórias perdidas da infância, e enxergando a chance de mudar a própria história.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
UM LUGAR ONDE A VIDA ACONTECE
Maria está prestes a completar 60 anos e, com a companhia do publico no dia de seu aniversário, começa a revisitar suas próprias histórias e de suas amigas. Entre risos, memórias inesperadas e reflexões que irrompem sem aviso, ela tenta, às vezes sem saber como, lidar com esse marco tão simbólico. Em uma jornada leve e afetiva, com humor e momentos de reflexão, Maria convida o público a olhar para suas próprias memórias e a explorar o que significa passar por momentos que a vida nos lança. Uma peça sobre o tempo e as marcas que carregamos.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
PAIOL VELHO
Paiol Velho tem texto entrelaçado por situações dramáticas que buscam estabelecer uma conexão de empatia com o público. A história começa com o casal Tonico e Lina, que administram uma fazenda cafeeira em meio à um casamento conflituoso. A rotina do casal é quebrada com a chegada de Mariana e seu filho João Carlos, os proprietários da terra que vivem na capital. A visita se deve à desconfiança de que Tonico estaria desviando parte dos lucros com a venda das safras, o que, de fato, ocorre, já que o administrador acredita ter direitos de propriedade sobre a fazenda, já que a administrou por muitos anos, enquanto os verdadeiros donos apenas desfrutavam do dinheiro com uma vida luxuosa na cidade. A trama evolui para traições, vícios e ambições que culminam em um final surpreendente e impactante.
- Sexta20h
- Sábado20h
INSTRUÇÕES PARA DESCER UMA ESCADA
Uma atriz octogenária revisita suas lembranças e sonhos, enquanto reflete sobre sua paixão pelas artes e o desejo de viver intensamente. Em um contexto de isolamento e indiferença dos vizinhos, sentimentos conflitantes surgem, mas são abordados com leveza e humor. O espetáculo leva o público a refletir sobre a longevidade e o encontro com novos sentidos para a existência.
- Quarta19h
- Quinta19h
TRANSE – ATO 1
A trama narra a história de Ricardo, um pequeno burguês decadente de Santo André, herdeiro de diretores da General Electric. Ao levar um tiro, o personagem revive em flashback sua ignóbil vida. A covardia e mesquinhez desse homem são desnudadas a partir de imagens e lembranças reais de movimentos de esquerda e de imagens de Paulo Martins, personagem do filme “Terra em Transe” (1967), de Glauber Rocha. Em cena, Ricardo é visto através de uma janela, uma grande estrutura cênica móvel que gira no palco ao longo do espetáculo, sugerindo mudanças de perspectiva e ângulos, além de provocar o voyeurismo do espectador. Permeado por um narrador disparador de cenas e contrarregras, que seriam seus empregados (e que agem também como fantasmas de sua cabeça), a montagem conta com uma trilha sonora tocada ao vivo, que favorece esse transe do protagonista.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h30
ALASKA
A peça se passa no estado do Alaska, que também nomeia o drama escrito pela dramaturga estadunidense Cindy Lou Johnson. Enquanto uma nevasca cai do lado de fora, Henry (Rodrigo Pandolfo), uma figura solitária, é surpreendido por uma insistente batida na porta de sua cabana. Trata-se de uma visita desconhecida: Rosannah (Louise D’Tuani), uma jovem vestida de noiva que, após dirigir ininterruptamente por semanas, entra e se instala no local. Eles se veem presos no mesmo espaço-tempo, longe de tudo e de todos, sendo obrigados a conviver com suas verdades para, quem sabe assim, alcançarem essa possível cura. Além de estar no elenco, Pandolfo também dirige a encenação.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
DIGA QUE NÃO ME CONHECE
Em um mundo de relações superficiais, hiperconexão e liberdade contraditória, o espetáculo retrata a solidão e as migalhas emocionais que sobram, na busca por reconstruir a vida em uma metrópole que oferece tudo e, ao mesmo tempo nada, vivida por Tato, o protagonista, deixado pelo namorado um grande amor, que precisa redesenhar sua história na cidade, cercado de novos personagens que adentram em sua vida. A narrativa se desenrola em um edifício emblemático no centro de São Paulo, onde o personagem central, interpretado por Aguiar, tenta refazer sua vida. O solo, dirigido por Ester Laccava, é repleto de reviravoltas e envolve o público em uma conversa íntima sobre as complexidades das relações modernas, sobre afetos queer.
- Terça20h
- Quarta20h
- Domingo19h
DIÁLOGO
Diálogo, personagem central da trama e que dá nome ao espetáculo, é um artista ancião atemporal, que se sente cansado, isolado e silenciado por viver no mundo atual, cheio de comunicados, decretos e gritos. Então, usa o palco e o teatro, espaços que considera sua casa, como local para partir em defesa da necessidade de diálogo. Para tanto, interage com os músicos Fábio Leandro, Felipe Veiga e Heri Brandino, em improvisos entre música e gestual.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
UM JARDIM PARA TCHEKHOV
A consagrada atriz Alma Duran (vivida por Maria Padilha), desempregada há três anos, vai morar com a filha médica Isadora (Olivia Torres) e o genro, o delegado Otto (Erom Cordeiro), em um elegante condomínio carioca, em Botafogo. Enquanto divide seu tempo entre aulas de teatro para a jovem Lalá (Iohanna Carvalho) e o sonho de montar "O Jardim das Cerejeiras", Alma se depara, em um encontro inesperado, com alguém que afirma ser Anton Tchekhov (Leonardo Medeiros).
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado16h e 18h30
- Domingo17h
FLUXO
Em meio à batida do funk e à pulsação da quebrada, jovens da periferia de São Paulo vivem suas realidades em um baile que, de repente, é interrompido por uma operação policial. O que parecia ser apenas mais uma noite se transforma em uma viagem entre o passado, o presente e um futuro incerto. Com uma abordagem que mescla teatro, música, dança, circo e hip hop, FLUXO explora as cicatrizes deixadas pela pandemia, as tensões nas relações familiares, e as dores e amores de uma juventude que resiste. A narrativa, que se equilibra entre realidade e ficção, mostra as camadas complexas que compõem a vida na quebrada e convida o espectador a olhar além do óbvio e refletir sobre as dificuldades, as alegrias e as possibilidades de um futuro mais justo.
- Sábado16h30
- Domingo16h30
CAVALOS PRETOS SÃO IMENSOS
Trazendo à cena o debate acerca do racismo estrutural, as violências de gênero e normatividades sexuais, Cavalos pretos são imensos apresenta cinco personagens em situação de cárcere e seus cotidianos marcados por uma rotina por vezes morosa, por vezes agitada. Com nada ou muito pouco a fazer, as personagens conversam sobre muitos temas: o que querem ao saírem dali, as visitas íntimas, as famílias, filhas e filhos, as relações sexo-afetivas, as relações de poder, as disputas, os castigos, a saudade. Muitas saudades. Mesclado a este cenário de encarceramento, a peça apresenta uma das personagens, Nininha, em seu cotidiano antes de ser posta em situação de cárcere. Nestes momentos, a narrativa é marcada pelos dias vividos no bairro em que mora, junto a seu filho Nino, num churrasco na laje da vizinha ou mesmo num passeio para conhecer uma cachoeira.
- Sexta19h
FRAKINH@ – UMA HISTÓRIA EM PEDACINHOS
Victor Frankenstein é um jovem esquisito e solitário que, quase sem querer, acaba criando alguém para lhe fazer companhia, desafiando os limites da ciência e de sua própria idade. No entanto, a criatura não sai exatamente como ele queria. Afinal, quase nada sai como a gente deseja. Victor precisa entender que Frankinh@ tem vontades próprias e é bem diferente do que ele imaginava. Mas que isso não era ruim. Muito pelo contrário, essa era uma coisa divertida. Assim, os dois vivem juntos grandes aventuras e passam a se transformar e a aceitar suas diferenças.
- Sexta10h
- Sábado17h30
MONSTRO
A peça gira em torno de Léo, um professor de natação de uma escola infantil que se candidata a adotar uma criança. Tudo vai bem até acontecer uma situação na qual um dos alunos de sete anos o chama de gay. Este professor então resolve falar abertamente sobre o que é ser gay, encorajando uma cultura de aceitação e inclusão entre os seus alunos. A peça discute os preconceitos enfrentados por um professor gay em sua tentativa de adotar uma criança, lançando luz sobre a homofobia profundamente arraigada dentro de nossas sociedades.
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo18h