Inf Peças
A BALEIA
Samuel Hunter é um dramaturgo norte-americano conhecido por suas obras que exploram temas de isolamento, redenção e fragilidade humana, muitas vezes ambientadas em pequenas cidades dos Estados Unidos. “A Baleia” (The Whale), uma de suas peças mais aclamadas, estreou em 2012 e recebeu elogios pela sensibilidade com que aborda a história de um professor de inglês recluso e com obesidade severa que tenta se reconectar com sua filha adolescente.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
YERMA
Yerma é uma peça de teatro do poeta espanhol Federico García Lorca, aonde nos remete à Espanha de 1934. Yerma é uma mulher que vive o drama de não poder conceber um filho. E busca de todas as formas engravidar, e enfrenta a indiferença do seu marido, João, que não demonstra nenhum interesse em compartilhar de sua angústia. Então Maria, amiga de Yerma desabafa sobre a sensação de carregar um filho, o que deixa Yerma ainda mais frustrada. Obstinada, a protagonista procura desesperadamente um modo, mesmo contra a vontade de seu marido de obter a maternidade, mesmo que isso lhe custe qualquer preço.
- Sexta20h
O CACHORRO QUE SE RECUSOU A MORRER
Memórias, histórias e choques culturais de um imigrante libanês em sua luta pela sobrevivência numa terra estranha. A peça se propõe a discutir o conceito árabe de Maktub, que afirma que o Destino está escrito. Criação e atuação: Samir Murad. Quinta, sexta-feira e sábado, às 19 h e domingo, às 18h
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
ÉDIPO E SEUS DUPLOS
O personagem mítico se debruça sobre as origens familiares para compreender seu destino. A peça usa toda a amplitude de interpretação oferecida pelas versões do mito. Criação e atuação: Samir Murad. Quinta, sexta-feira e sábado, às 19 h e domingo, às 18h
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
PARA ACABAR DE VEZ COM O JULGAMENTO DE ARTAUD
Explora a trajetória do dramaturgo, ator e diretor francês do início do século XX Antonin Artaud, seu trabalho, pensamentos e sua relação com a loucura. Criação e atuação: Samir Murad. Quinta, sexta-feira e sábado, às 19 h e domingo, às 18h
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
CINE CORAÇÃO
A montagem propõe uma contra-dramaturgia radical que atravessa teatro e cinema para construir uma narrativa fragmentada sobre desejo, ausência e identidade. Inspirado em autores como Marcelino Freire, Caio Fernando Abreu, Túlio Carella e Jomard Muniz de Britto, o solo mergulha em uma poética de textos, imagens e sons que tensionam os limites da cena e do corpo.
- Sábado19h
LAÇO VERMELHO
Em cena, a dança se une ao teatro e à música para criar um abrigo poético, onde é possível existir com verdade, mesmo em meio à dor. O laço vermelho deixa de ser só símbolo. Representa o HIV como atravessamento, narrativa coletiva, marca que não impede a vida. A obra é dividida em 12 cenas e costurada por canções emblemáticas como Bicho de Sete Cabeças (Geraldo Azevedo), Mulher do Fim do Mundo (Elza Soares), Mal Nenhum (Cazuza), Mulher (Linn da Quebrada) e Divino, Maravilhoso (Ney Matogrosso), entre outras
- Domingo18h
SENHORA DOS AFOGADOS
Em Senhora dos Afogados, a casa dos Drummond, a família matriz, é um cenário em ruínas. Margeada pelo mar, a casa é habitada pela atmosfera das mortes que, tanto no passado quanto no presente, arruinam as personagens. Imersa nesses ecos, a família Drummond naufraga. Mar e casa compõem um único ambiente plástico. Nessa superfície plana flutuam, insepultos, os mortos fantasmáticos que assombram as placentárias relações familiares dos vivos. Em torno do pai, Misael assenta-se o núcleo familiar. Um cadáver do passado institui, na fabulação, o enigma que move uma das faces do enredo: há dezenove anos, a amante de Misael fora morta, no dia mesmo em que o juiz celebrava suas bodas com Eduarda. Mas essa trama recobre um outro enigma: a misteriosa morte das filhas Dora e Clara, cujos corpos perderam-se no mar e sob o qual se esconde um conflito mais denso - o de Moema. Nelson Rodrigues, na ausência dos deuses, faz recair sobre sua protagonista uma fatalidade quiçá mais tenebrosa: a do desejo.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
EU, ESTATÍSTICA
ESTATÍSTICA é um voluntário no Centro de Valorização da Vida. Um dia, quando esteve à beira do suicídio, encontrou acolhimento naquele espaço — e decidiu retribuir. Desde então, dedica-se a atender ligações de pessoas em crise, oferecendo a mesma escuta que um dia o salvou. Vive hoje uma "vida normal", lidando com os desafios cotidianos de uma pessoa LGBTQIAPN+, entre dores e conquistas silenciosas. Mas tudo muda quando seu pai — um homem rude, marcado pelo preconceito, e agora gravemente doente — precisa morar com ele. A presença paterna desperta traumas adormecidos, e ESTATÍSTICA entra em nova recaída. Os fantasmas do passado voltam à tona. Agora, ele terá que enfrentá-los de frente. Entre dados, relatos e vivências de quem sobreviveu à dor do suicídio e da violência, ESTATÍSTICA mergulha numa jornada íntima de reconstrução. Acostumado a salvar vidas do outro lado da linha, ele se vê diante de uma pergunta urgente e dolorosa: Quem vai salvar a sua vida?
- Sexta21h
- Sábado20h
- Domingo18h
A SALA BRANCA
Carlos, Laia e Manuel reencontram Dona Mercedes, a professora que os alfabetizou na infância. Agora adultos, suas vidas tomaram rumos diversos. Esse encontro inesperado com a antiga mestra os levará a confrontar suas próprias escolhas e antigas feridas, revelando como o passado continua a influenciar suas vidas.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo19h
TRILOGIA KAFKA
A montagem reúne três textos curtos de Franz Kafka: em Um Artista da Fome é narrada a trajetória de um artista cujo trabalho é passar fome publicamente e que se sente excluído da sociedade após uma mudança cultural que desvalorizou seu ofício; Comunicado a uma Academia apresenta a história de um macaco falante que relata aos membros de uma academia sua transição de animal para quase humano; já em Carta ao Pai, Kafka escreve ao pai uma carta em que expõe a mágoa diante de seu autoritarismo. Abrindo a montagem ainda está o breve texto Diante da Lei, em que um homem vai até a porta da lei pedindo acesso, sempre negado. Com uma linguagem influenciada pelo teatro de Tadeusz Kantor e a linguagem de HQs e desenhos animados, o espetáculo aborda os modos com que os sistemas de violência conduzem à alienação.
- Segunda20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
CHÃO DE PEQUENOS
Baseada em histórias reais, a dramaturgia é resultado de uma pesquisa com famílias e pessoas envolvidas com o tema da adoção. No palco, os atores Felipe Oládélè e Ramon Brant constroem uma fábula sobre afeto, empatia e pertencimento, tocando em temas urgentes da sociedade brasileira. “O espetáculo é, antes de tudo, sobre amizade, cuidado e o desejo de ser visto em um mundo anestesiado”, comenta Brant, que também assina a concepção da obra Com base no teatro físico e na dança contemporânea, Chão de Pequenos articula linguagem corporal e discurso político para refletir sobre a invisibilidade de crianças negras nos processos de adoção. O texto conta com colaborações da escritora Ana Maria Gonçalves, autora do romance Um Defeito de Cor, e da atriz e dramaturga Grace Passô, responsável pela provocação dramatúrgica.
- Quinta18h
- Sexta18h
- Sábado18h
O MERCADOR DE VENEZA
A trama acompanha Antônio, um mercador que contrai uma dívida com o agiota judeu Shylock para ajudar seu amigo Bassânio. Como garantia, Antônio oferece uma libra de sua própria carne. Com o não pagamento da dívida, o contrato desencadeia um julgamento dramático, colocando em pauta temas como justiça e preconceito.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo18h
OZ
Em um mundo que tantas vezes determina quem merece amor, nasce a história de um casal que, desde cedo, aprende a reconhecer os limites impostos aos corpos e às formas de afeto. Entre lembranças de infância e silêncios herdados, eles descobrem que amar é também reconstruir memórias, redefinir o que é família e escolher, todos os dias, viver um amor que não se curva às normas. Um espetáculo sobre o amor. Clichê! Amor. Afeto. Sonhos. Queremos naturalizar essas palavras em nossos corpos, em nossa existência. Queremos um banco, uma escuta, um abraço. Você nos ouve?
- Quarta21h
- Quinta21h
MATER
O texto narra a relação de uma Mãe e de uma Filha. A Filha que não consegue ser Mãe porque ainda precisa ser Filha. A Mãe, que para chegar à filha, revela a mulher que sempre foi. A herança do feminino transmitida para além do útero. Um jogo de poder, controle e descontrole que leva a um caminho pelas várias e diferentes formas de amar, para além do Amor.
- Segunda19h
- Terça19h
- Quarta19h
- Quinta20h30