Inf Peças
MÃE DE SANTO
Mãe de Santo" chama a atenção do olhar com os olhos de ver. A peça é baseada nas vivências da filósofa, escritora e professora Helena Theodoro e de outras mulheres, como a própria atriz que a interpreta, Vilma Melo, por meio de uma personagem muito empoderada, que, ao dar uma palestra internacional, entrelaça as histórias, provocando sobre o que realmente interessa contar e mostrar. O que se espera de uma mulher que nunca foi uma coisa só? Mãe, professora, empregada, mãe de santo, estudante. Quantas histórias cabem em uma única vida?
- Sexta20h
HÁ DOIS MIL ANOS
Inspirada em uma das existências do espírito de Emmanuel, vivida na Roma Imperial e psicografada pelo saudoso Chico Xavier, HÁ DOIS MIL ANOS - Uma história de amor e esperança narra a trajetória do Senador Romano Públio Lêntulus e de sua esposa Lívia, que simbolizavam a força do Império Romano. Ao encontrarem Jesus, em uma viagem feita à Palestina para a cura da filhinha doente, veem toda a sua vida ser transformada, num turbilhão de fatos que até hoje são exemplo de superação, renúncia e fé.
- Sábado20h30
SOMOS TÃO JOVENS: O VÃO ENTRE O TREM E A PLATAFORMA
Após um atraso que a leva a perder o trem, uma jovem persona, consumida pelo tempo de espera, dá início a um ensaio de pensamentos sobre o trem perdido, as estações que frequentou, as baldeações que já fez na vida e nas pessoas. Mergulhando no vazio entre o trem e a plataforma, a personagem, representada por cinco intérpretes, visita o passado, vislumbra o futuro e percorre pelas linhas e multiverso encontrando diferentes versões de si mesma.
- Sexta20h
- Sábado19h
- Domingo18h30
A IDADE DA PESTE
Uma mulher branca assiste ao assassinato do filho da empregada, acossado pela polícia, dentro da sua casa de classe média alta. O episódio desencadeia um profundo exame de consciência em que os desejos inconfessados da branquitude emergem como um marcador racial aterrorizante, questionando a própria possibilidade de justiça em um mundo feito à imagem e semelhança dos brancos.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
SRA. KLEIN
As histórias familiares da psicanalista austríaca Melanie Klein (1882-1960) exercem fascínio no mundo todo e a peça já foi encenada no Brasil duas vezes — nos anos 1990, com Ana Lúcia Torre, e, em 2003, com Nathália Timberg à frente do elenco, ambas sob a direção de Eduardo Tolentino de Araújo. Foi ao assistir à segunda montagem de Tolentino que Ana Beatriz Nogueira desejou pela primeira vez viver a personagem-título. Vivida agora por Fernanda Vasconcellos, a personagem Melitta, filha de Klein, expõe os conflitos entre mãe e filha, o fio condutor do espetáculo. Neste recorte, ambas as personagens precisam encarar a morte de Hans, o filho/irmão mais novo que acaba de morrer.
- Sábado21h
- Domingo19h
A ÚLTIMA ENTREVISTA DE MARÍLIA GABRIELA
Em maio de 2024, Marília Gabriela entra em cena para uma última entrevista, e dessa vez será ela a entrevistada, e por uma pessoa que lhe é muito familiar: seu filho caçula, Theodoro Cochrane. A comédia dramática “A Última Entrevista de Marília Gabriela” se passa durante um programa de entrevistas ao vivo no teatro, onde ficção e realidade se misturam e o que era para ser apenas uma entrevista vira um jogo perigoso que revela os arquétipos da relação entre mãe e filho. Durante o espetáculo, feminismo, conflitos geracionais, etarismo e a fronteira entre o público e o privado são alguns dos temas abordados que norteiam o texto, entretendo e emocionando o público. Sem a quarta parede, o espectador é convidado a participar ativamente da montagem, respondendo até ao famoso batebola, marca registrada de Marília Gabriela.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
PRIMA FACIE
Em cena, Débora vive a bem-sucedida advogada Tessa, que tem acusados de violência sexual entre seus clientes. Vinda de uma família pobre, ela batalhou e venceu no complexo mundo da advocacia. Ao mesmo tempo em que experimenta o sucesso, ela precisa encarar uma crise que a obriga a rever uma série de valores e princípios, além de refletir sobre o sistema judicial, a condição feminina e as relações conturbadas entre diversas esferas de poder.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
EXÍLIO
Atualmente, mais de 110 milhões de pessoas no mundo, segundo dados oficiais, foram obrigadas a se deslocar por causa de guerras, violações de direitos humanos, condições climáticas e perseguições de todo tipo (políticas, religiosas, étnicas, por orientação sexual). Elas estão sujeitas a violências anti-imigração, como estupro, discriminação, humilhação. Muitas perderam suas vidas. A experiência do exílio também pode ser vivida dentro do próprio país, como no caso das ditaduras e nos processos de desumanização. eXílio é um trabalho teatral, proposto pelo Coletivo Comum, que parte desta atualidade brutal, mas também da perspectiva de que as fronteiras são criações históricas, portanto, podem ser alteradas e suprimidas.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
A GENTE TE LIGA, LAURA
Em A gente te liga, Laura, seis atrizes se revezam num teste de elenco repetindo o famoso monólogo da personagem Nina, da peça A gaivota, de Anton Tchekhov. O texto de Ines Bushatsky e João Mostazo fala de uma atriz que se vê diante da desvalorização da sua profissão. O tom das personagens em cena é dado pelas palavras iniciais do trecho escolhido: “Estou tão cansada...”. O cenário é um estúdio, com fundo branco e luzes frias, simulando o espaço de trabalho do universo audiovisual. Uma câmera ligada o tempo inteiro filma a ação e projeta as imagens em uma televisão, criando o ambiente de teste frequentemente encontrado por atores e atrizes nas suas trajetórias profissionais. De forma bem-humorada, a peça levanta questionamentos sobre alguns lugares comuns do mercado audiovisual que muitas vezes escondem preconceitos, como a noção de “sotaque neutro”, por exemplo. Como explica a diretora, “normalmente, sotaque neutro quer dizer simplesmente paulista, ou sudestino”. O nome da peça é também uma referência à frase ouvida por atores e atrizes após os testes: “a gente te liga”. Como comenta o dramaturgista João Mostazo, “essa frase encapsula a instabilidade e incerteza vivida por atores e atrizes nesse mercado, de viver à espera de respostas quanto ao resultado dos testes”.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo20h
BASH
Composta por três cenas, Bash é um mosaico daquilo que é mais abafado e reprimido dentro de nós e que explode à superfície de maneira furiosa. Um homem conta como a morte da sua filha pôde lhe garantir a permanência no emprego. Um casal universitário rememora o aniversário de namoro em uma viagem especial até que um evento violentamente inesperado acontece. E uma mulher relata como foi seduzida pelo seu professor na época da escola e como isso lhe rendeu uma série de consequências descomunais até resultar na mais drástica entre todas.
- Sábado19h
- Domingo19h
CLARA COR DE UM SILÊNCIO AZUL
Clara adorava ir ao Rio de Janeiro assistir às peças do Teatro Tablado. Um dia, depois de assistir a uma sessão, a menina sofre um acidente em frente ao teatro e passa 64 dias internada em um hospital. Ali, em coma, cercada de médicos, aparelhos e enfermeiras, a menina revive do seu jeito, em sua imaginação, histórias e personagens do Tablado, mergulhando no universo lúdico do Teatro.
- Sábado16h
- Domingo16h
VÉSPERA
Após ser declarada morta, afogada em um rio, Ofélia retorna à cena de seu suposto suicídio para reconstituir a verdade sobre sua morte. Sozinha pela primeira vez em muito tempo, ela invade um teatro interditado e revela detalhes íntimos de sua vida. Misturando sonho e realidade, Ofélia reescreve sua história e altera o desfecho de uma grande tragédia.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
PAVÃO MISTERIOSO
No espetáculo, os bailarinos Ivan Bernardelli e Verônica Santos e um boneco de pavão criado por André Mello estabelecem jogos cênicos e de movimento por meio dos quais a narrativa é contada. “Na condução deste trabalho, a presença provocadora de Luis Rubio, da dramaturga Dione Carlos e a preparação corporal e colaboração de Mirella Façanha foram fundamentais para chegarmos a este ambiente de cuidado e jogo, que influenciou diretamente na estética do espetáculo”, adianta a diretora. PAVÃO MISTERIOSO é um jogo no qual as cenas que fazem parte da história são realizadas de modos diferentes a cada apresentação. “Neste novo trabalho fazemos um convite para que o público possa experimentar diferentes tempos, para saltarmos de uma camada de realidade para a outra, para decifrarmos as narrativas e construir a história por meio do jogo cênico e improvisacional”, adianta Mônica. “originalmente a ideia de labirinto era narrativa, eu decidi então explodir a ideia de labirinto como a própria metodologia de criação cênica, capaz de lidar com a intuição, com uma abertura radical das escutas do corpo, do espaço, do ritmo, das memórias, das presenças visíveis e invisíveis, o que eu tenho chamado de Tecnologia dos Mistérios”.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
A HISTÓRIA SEM FIM
Tímido, Bastian Balthasar Bux adora ler, pois encontra nos livros uma forma de escape para sua vida tão triste. Com a morte de sua mãe, recebe um livro de presente e fascinado de forma mágica pelo mesmo, o menino mergulha em Fantasia tentando se afastar desse mundo real. Esse reino fantástico, está ameaçado pelo Nada, que se propaga cada vez mais de maneira assustadora. Mergulhado no livro, Bastian recebe o chamado das personagens da obra para salvar Fantasia. Nesse universo, a Imperatriz Criança, que adoece de forma misteriosa, só pode ser curada se receber um novo nome a ser dado por uma criança humana. Bastian se enche de coragem e junto, com o jovem herói Atreiú e o Dragão da Sorte Fuchur, atende o chamado de fantasia. O garoto se entrega a uma viagem na qual cada minuto importa. Seria Bastian a criança capaz de libertar o Reino de Fantasia?
- Sábado15h
- Domingo15h
O SEMINARISTA
De maneira dinâmica e ágil, “O Seminarista” mescla momentos de descontração e tensão, que levam à reflexão sobre as consequências de se reprimir sentimentos genuínos. Ao acompanhar parte da juventude de tais personagens, a plateia consegue perceber pontos que podem ser compreendidos como a motivação de ações futuras, encontradas em outros capítulos do livro, e até mesmo do famoso questionamento: traiu ou não traiu? A partir da relação entre Bentinho e Escobar, o enredo do espetáculo toma caminhos surpreendentes e reveladores como por exemplo, um possível romance entre os dois, que fica subentendido em alguns trechos do texto original.
- Sexta19h
- Sábado18h
- Domingo18h