Inf Peças
A MENINA ESCORRENDO DOS OLHOS DA MÃE
Antonia (Silvia Buarque), aos 50 anos, está num quarto de hotel com sua mãe, Elisa (Guida Vianna), a quem pouco viu ao longo dos anos. Elas tentam resgatar uma relação prejudicada pela dificuldade de Elisa em lidar com o fato de Antônia ser lésbica. Querem desmontar a “parede de gelo” que as separou por 30 anos. Neste reencontro, Antônia acaba revelando um segredo que a atormentou ao longo destas três décadas: ela teve uma filha que foi entregue para adoção. Há uma passagem de tempo, e vemos Antonia (agora Guida Vianna) aos 70 anos. Ela vai conhecer Helena (Silvia Buarque), a criança que entregou para adoção há 50 anos atrás. A iniciativa partiu da filha, em busca da própria origem. O encontro acontece num jantar no restaurante de Helena, quando terão a oportunidade de conversar sobre suas trajetórias e os laços que as unem.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
CLAREAR – SOMOS TODOS DIFERENTES
Na história, cinco jovens dividem a mesma república - uma deficiente visual, um deficiente auditivo e uma cadeirante. Com muito bom humor, a trama mostra a superação de dificuldades de comunicação e convivência, através da amizade, mostrando a complexidade e, ao mesmo tempo, a simplicidade do tema. A peça acontece no formato “Teatro Cego”, em que todas as cenas são representadas completamente no escuro, proporcionando uma experiência única ao público, convidando-o a abdicar da visão e a compreender a trama pelos outros sentidos (olfato, paladar, tato e audição), utilizando-se de aromas, música e sensações táteis.
- Quarta1419h
O PROFETA
O profeta All Mustafa está prestes a embarcar em um navio para retornar a sua terra natal após um ciclo de doze anos de exílio na cidade de Orfhalese. No dia da partida, antes da chegada iminente de seu navio, os habitantes da pequena cidade pedem a ele que lhes fale sobre as questões fundamentais da condição humana. E assim, o profeta responde com reflexões que, na sua aparente simplicidade, revelam uma compreensão profunda da vida e do processo de existir.
- Sábado20h
- Domingo17h
UM DIA, UM RIO
Conduzido essencialmente pela música, Um Dia, Um Rio narra a vida de um rio, desde o seu nascimento como um riacho até a exuberância de suas águas que desenham lindas paisagens. Ao longo do percurso, o rio encontra um grande desafio para preservar suas águas, as formas de vida que abriga e as que surgem ao redor. O enredo traz um lamento, um grito de socorro tardio de um rio indefeso que não tem como reagir ao ser invadido pela lama da mineração.
- Domingo1517h
SENTENÇA DE VIDA
A montagem inédita acompanha a jornada da médica infectologista Marcia Rachid, símbolo no tratamento da aids/hiv no Brasil, tendo como base o seu livro homônimo, que descreve como foi viver, ao longo de mais de trinta anos, o impacto e os desdobramentos causados pela epidemia. A doutora é uma das fundadoras do Grupo Pela Vidda, um dos mais atuantes no país dedicado à valorização, integração e dignidade das pessoas que vivem com hiv/aids.
- Segunda19h
- Terça19h
PARA MEU AMIGO BRANCO
Pais e professores discutem o caso de racismo vivido pela menina Zuri, de 08 anos, chamada de “negra fedorenta” por um colega branco da escola.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
DESOBEDIÊNCIA
Desobediência é uma peça inédita de Renata Mizrahi livremente inspirada no livro “Passaporte Para a Vida”, de Yukiko Sugihara. A peça conta, de forma não-linear, a jornada de Chiune Sugihara, representante do consulado japonês na Lituânia que, em plena Segunda Guerra Mundial, forneceu de forma não autorizada mais de 2 mil vistos para judeus refugiados da Polônia, desobedecendo às ordens do Japão, aliado da Alemanha e Itália. Os 2 mil vistos se transformaram em mais de 6 mil vidas judias salvas na guerra. A história é contada pelo ponto de vista da esposa Yukiko: a saída do casal do Japão, a chegada à Europa, os filhos, os privilégios que tiveram na guerra, a desobediência ao consulado japonês, a derrota, a fuga, a prisão, a volta ao Japão e o reconhecimento de Chiune como um aliado da vida. O texto é um drama, com doses de humor.
- Quinta20h
- Sexta20h
LUVAS E ANÉIS
Luvas e anéis apresenta a história de Norah, pugilista surda da comunidade dos Travellers (ciganos irlandeses) que se expressa por Libras e divide a cena com o Pai, que se comunica pela fala. Construída pelos monólogos da filha e do pai, a peça traz o dilema de Norah entre o casamento e o boxe. Dramaturgia de Rosaleen McDonagh, autora traveller com deficiência, o texto aborda temas como deficiência, feminismo, inclusão social e paternidade.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
AFETO
A peça conta a história de três mulheres desconhecidas que acabam se unindo pela falta, pela raiva e pela solidão. Úrsula, uma viúva excêntrica, confunde Aisha, uma mulher que acabou de ser abusada em um bar, com sua enteada desaparecida e as duas constroem uma relação fingindo ser quem elas não são. Quando a gata de Úrsula some, elas iniciam uma busca que termina no apartamento de Bete, uma senhora que parece esconder algum segredo.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
O QUE TERÁ ACONTECIDO A NARA PAROLINI?
Monólogo autoficcional emocionante e divertido, que mistura teatro, cinema, música e performance numa jornada afetiva que diverte, emociona, questiona e revela a dor e a delícia de ser mãe, filha, mulher. Com banda ao vivo composta por quatro artistas.
- Quinta19h
- Sexta19h
O DIABO EM MRS. DAVIS
Bette Davis (Adriana de Broux), numa espécie de One Woman Show, compartilha com o público, episódios de sua história pessoal - amores, família, fracassos e sucessos, bastidores da carreira e sua visão da profissão de atriz.rnEternizada na memória do público em filmes como “A Malvada” e “O Que Terá Acontecido a Baby Jane”, a atriz, vencedora de dois Oscars e indicada onze vezes, é aqui retratada em seu lado menos conhecido, uma Bette Davis humanizada, que revisita com olhar crítico e fina ironia a sua história.rnrn
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo21h
TRÍPTICO: NÃO ELA, ELE E CULPA
Não ela: o que é bom está sempre sendo destruído - Um casal começa a morar junto ao mesmo tempo que um deles começa seu processo de transição de gênero. O namorado cisgênero então escreve um texto sobre suas questões que emergem no convívio com seu namorado trans. Esse texto é materializado no palco pelo casal em cena, através de cinco programas performativos. Ele - Dois “eles”, um cisgênero e um transgênero, casados na vida real, se colocam num palco para juntos realizarem algumas ações e jogos performativos. São criadas imagens que remetem direta ou indiretamente a questões de sexualidade, gênero, existência e essência. Nesse percurso, surgem reflexões acerca do que é um homem, um “ele”, ou o próprio masculino. Essa peça foi criada quando o autor começou a usar testosterona. Culpa - Uma pessoa transgênera e seus pais fazem uma peça de teatro no qual eles rememoram momentos de sua vida juntos, antes da pessoa transgênera fazer uma mastectomia masculinizadora (retirada plástica dos seios). Através de uma série de imagens, eles refletem sobre as tensões que habitam o relacionamento dos três frente às decisões estéticas e identitárias do filho trans.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
PARELHA
No palco, passado e presente se misturam, assim como a trajetória de dois cavalos e de duas mulheres moradoras de uma laje. Há 195 anos, os cavalos Santa Cruz (cavalo Pangaré) e Parelheiros (cavalo Doido), correm sem parar. Estão em uma região que representa um dos distritos mais sucateados de São Paulo, do qual muitos nem mesmo ouviram falar. Prestes a completar seu aniversário de 196 anos, Parelheiros decide parar de correr pela primeira vez, e consegue finalmente olhar para os lados. Sua decisão gera um conflito terrível com o seu irmão Santa Cruz. Enquanto isso, em uma laje na periferia desse distrito, duas personagens traçam um campo de jogo revelando aos poucos algumas histórias do lugar.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo19h
NINGUÉM SABE MEU NOME
O monólogo reflete sobre os códigos racistas tácitos da sociedade, seus impasses, impactos e possíveis propostas de reparo. Em meio a isso, o desafio de uma mãe preta de meia idade, Iara, para educar e orientar seu filho pequeno, Menino, diante de uma sociedade que não o reconhece como igual, mesmo em um país, o Brasil, que tem a maior população preta do mundo fora do continente africano. Em cena, Ana Carbatti se multiplica em muitas vozes e corpos, cujas expressões são as premissas do projeto.
- Segunda19h
- Sábado20h
- Domingo20h
O CACHORRO QUE SE RECUSOU A MORRER
O texto oscila entre o drama e o humor, trazendo à cena uma cultura machista, forjada em dogmas religiosos que até hoje permeiam a maioria dos lares brasileiros. Em alguns momentos, projeções mesclam imagens criadas com fotos reais antigas, assim como da casa onde tudo se passou, o que acentua o clima dos escombros da memória. A forte presença da trilha sonora, marca a cultura árabe familiar. Não faltam ao espetáculo os gestos, a mímica e as pantomimas que emprestam emoção à palavra.
- Domingo16h