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REALPOLITIK
Após o rompimento de uma barragem com mais de uma centena de vítimas e milhares de pessoas desalojadas, o jornalista Rafael (Augusto Zacchi) vai entrevistar Henrique (Pedro Osório), CEO de uma grande empresa de mineração MBS - Mineradora Brasileira do Sudeste. O confronto entre os dois, com visões opostas de mundo, toma um rumo inesperado e caminha para um desfecho trágico.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo18h
EU AMARELO: CAROLINA MARIA DE JESUS
O espetáculo retrata três momentos significativos da trajetória da escritora: sua vivência na favela que deu origem aos diários, sua ascensão como fenômeno editorial e o período de esquecimento. Quase cinquenta anos após sua morte, o Brasil volta a se debruçar sobre as palavras de Carolina, que um dia afirmou: “ninguém vai apagar as palavras que eu escrevi”.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo19h
DEVASTAÇÃO HÉCUBA
Inspirada na tragédia Hécuba, de Eurípides, a história de uma mulher que diante da perda irreparável de sua família e da destruição de sua cidade se revolta contra a ganância e a violência dos homens. Reimaginada no contexto da atual crise ambiental brasileira, a trama, com uma narrativa contemporânea, evidencia os impactos devastadores dos desastres ambientais.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
PADRE PINTO: A NARRATIVA (RE)INVENTADA
Após se vestir de Oxum - orixá feminino do candomblé – celebrar uma missa e dançar dentro da igreja em 2006, Padre Pinto (1947 - 2019) atrai a ira dos conservadores e a atenção da mídia nacional, enquanto os fiéis se dividem entre a aprovação e o repúdio. Um grupo de católicos pleiteia sua expulsão da paróquia da Lapinha, em Salvador, Bahia, acusando-o de violar o decoro sacerdotal. Apoiado por fiéis e admiradores, Padre Pinto justifica sua atitude como um ato de tolerância religiosa e não aceita sair da paróquia que presidia há 32 anos. Pressionada, a Arquidiocese convoca um emissário do Vaticano para investigar o ocorrido e definir o destino do padre. Em cena, o protagonista é atravessado por um feixe de temas que destacam a intolerância religiosa, a sexualidade, o preconceito social e racial, a solidariedade e as tensões entre vida e morte, o sagrado e o profano. A estrutura dramatúrgica desenvolve-se em três atos: (1) Ascensão e Glória; (2) Queda e Explosão; (3) O silêncio de Deus.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
FINLÂNDIA
Finlândia nos coloca em um quarto de hotel junto com as personagens Paula e Jiddu, um casal partido tentando estabelecer um diálogo. Numa narrativa pertinente para os tempos atuais, a peça emerge das complexidades e desafios emocionais enfrentados por um casal em crise. A mudança estrutural de papéis entre homens e mulheres dentro de uma relação nas últimas décadas, as responsabilidades de cada um na criação de uma filha e a relação com seus trabalhos colocam essa discussão de casal em compasso com temas contemporâneos urgentes.
- Quarta20h
- Quinta20h
AS LISISTRATAS
"AS LISISTRATAS" é uma releitura desenvolvida através do olhar de um jovem elenco da famosa e revolucionária peça teatral Grega. Afim de forçar o fim da Guerra do Peloponeso as mulheres de toda Grécia fazem uma greve de sexo. Contemporânea, criativa e provocadora a peça se propõe a pensar uma protagonista plural e livre, de acordo com os desafios atuais.
- Terça19h30
- Quarta19h30
DOROTEIA
Doroteia, uma mulher marcada pela beleza idealizada e pelo desejo de se adequar às expectativas sociais, mas que se depara com seus próprios anseios e limitações. Em um cenário de aparências e repressões, os diálogos ácidos e as situações inusitadas revelam os conflitos internos dos personagens, abordando temas como desejo reprimido, busca pela felicidade e confronto com as convenções impostas.
- Terça20h
- Quarta20h
- Quinta20h
O JARDIM DAS CEREJEIRAS
Uma família de aristocratas decadentes enfrenta a venda de sua propriedade, incluindo o jardim das cerejeiras, em um leilão destinado a quitar dívidas. Entre os interessados está Lopakhine, descendente de antigos servos da propriedade, agora um empresário bem-sucedido, que vê na situação uma oportunidade única.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
LIBÉLULA
A história acompanha José, um jovem seminarista à beira de sua ordenação como padre, que recebe de Frei Ambrósio, seu orientador espiritual, uma última tarefa: confessar-se de forma completa e sem reservas. Essa confissão se torna um mergulho em memórias marcantes, incluindo o relacionamento que José viveu com Filipe, seu colega no seminário. Durante esse processo, a peça explora episódios que abordam questões relacionadas a vínculos afetivos, limites pessoais e as escolhas que definem trajetórias.
- Sábado16h
O QUE VEM DEPOIS DA PELE
A narrativa acompanha uma criatura múltipla e fragmentada que tenta compreender sua própria humanidade em um mundo que frequentemente a rejeita. Através de cenas que transitam entre o cotidiano e a auto-reflexão, a montagem convida o público a questionar o que define o humano e o que se torna descartável em tempos de crise e transformação social.
- Sexta21h
- Sábado21h
AS ARTIMANHAS DE MOLIÊRE
“As Artimanhas de Molière” reúne protagonistas de quatro peças do autor francês, que desmascaram os falsos sábios, a avareza dos burgueses, as mentiras dos médicos ignorantes e outros comportamentos sociais nada lisonjeiros.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
NEFELIBATO
A trama de “Nefelibato” é ambientada na década de 90, mas dialoga muito com o Brasil de hoje. Em cena, os efeitos devastadores do Plano Collor, que levaram Anderson a se tornar morador de rua. O país voltava a ter um governo eleito democraticamente e a inflação galopante exigia medidas drásticas. A saída da nova equipe econômica foi confiscar parte da caderneta de poupança da população, o que levou milhares de brasileiros ao desespero e à bancarrota. Muitos enlouqueceram. Esse é o caso de Anderson, que ainda amarga outras perdas em sua vida.
- Quarta19h
- Quinta19h
MEU REMÉDIO
Após o sucesso de três apresentações especiais em Juiz de Fora, Minas Gerais, Mouhamed Harfouch leva seu monólogo “Meu Remédio” para o Rio de Janeiro, com estreia marcada para 10 de janeiro de 2025, no Teatro Ipanema. Dirigido por João Fonseca, o espetáculo traz uma narrativa profundamente pessoal e emotiva, onde Harfouch mergulha na sua história de vida, lidando com temas como identidade, pertencimento e aceitação de sua própria história. A peça é uma mistura de comédia e drama, resultado de um processo criativo íntimo que levou o artista a revisitar momentos de sua própria trajetória, especialmente sua relação com seu nome e sua herança cultural.
- Sábado20h
- Domingo19h
A VIDA NÃO É JUSTA
Completando 70 anos de carreira, com mais de 65 peças no currículo, a atriz Rosamaria Murtinho, de 92 anos, sobe ao palco desta vez para viver três personagens no espetáculo “A Vida Não É Justa”, idealizado pelo produtor Eduardo Barata e baseado no livro da juíza Andréa Pachá. Uma das personagens, a Molhadinha25, comete adultério virtual provocando ciúmes do marido, vivido por Wilson Rabelo. A peça, dirigida por Tonico Pereira, com mais de 60 anos de trajetória artística, tem também no elenco Lorena da Silva, Marta Paret, Duda Barata, Bruno Quixotte e Rafael Sardão.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo19h
EU SOU UM HAMLET
A montagem, ao empregar as falas de Hamlet, funciona como um espelho da nossa sociedade violenta e segregada. A partir da perspectiva de um ator negro, a peça provoca reflexões profundas sobre as relações humanas, a condição do homem negro no Brasil e a busca por identidade. Ao fazer isso, a obra amplia os dilemas clássicos de Shakespeare, convidando o público a questionar sua própria humanidade em um mundo marcado por desigualdades.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h