Inf Peças
A MENINA DOS OLHOS D’ÁGUA
Na trama, a protagonista perde a própria casa e o animal de estimação em uma enchente no sul do país. No albergue, ela faz novos amigos e nos mostra, pelo seu olhar doce, a esperança em relação a tudo o que vivenciou. Um relato ficcional que expõe exatamente o drama que afligiu milhares de famílias no Rio Grande do Sul há um ano, em maio de 2024.
- Sábado16h
- Domingo16h
VENENO
Uma carta anuncia que o filho de um casal precisará ser removido do cemitério onde fora enterrado, pois há veneno naquele solo. Um encontro entre esse casal, dez anos depois, escancara as dores de um luto ainda presente. O maravilhoso diálogo entrelaça o sofrimento de duas pessoas que perderam um filho, a si mesmas e uma a outra. Além de tocante e pungente, o espetáculo proporciona que momentos cômicos brilhem até mesmo nas tragédias mais profundas.
- Segunda20h30
- Terça20h30
- Quarta20h30
UMA RAPSÓDIA PARA SARAH BERNHARDT
O espetáculo solo é uma experiência imersiva na vida da lendária atriz francesa Sarah Bernhardt, que revolucionou o teatro mundial. A narrativa começa com uma atriz contemporânea, no processo de criação de uma performance sobre Bernhardt, e, à medida que a trama se desenrola, momentos emblemáticos da trajetória da grande atriz ganham vida no palco.
- Segunda19h
PRIMAVERA CEGA
Primavera Cega nasce de lembranças pessoais autoficcionadas, mergulhando na relação entre uma mãe e um filho ao longo do tempo. Neste percurso, o espetáculo atravessa temas como a homofobia, o machismo e a Doença de Alzheimer – que se manifestam de diferentes formas, moldando personalidades, apagando histórias e deixando marcas. A partir do olhar desse filho, a narrativa investiga como os padrões herdados da família – e reforçados pela sociedade – se enraízam na identidade pessoal. Histórias não contadas, medos silenciados e afetos interrompidos tornam-se heranças invisíveis. O que não é falado se infiltra nos gestos, nas ausências, nos ciclos que se repetem. Ao transitar entre lembranças reais e inventadas, Primavera Cega é um convite à reflexão sobre a força dos laços afetivos e os impactos do preconceito e da intolerância em seus mais diversos aspectos. Mais do que um resgate de memórias, é uma viagem interior que confronta o protagonista – e o público – com os fantasmas do passado e os limites que ele impõe ao presente.
- Segunda20h
- Sábado20h
- Domingo18h
DEVORA-ME
Um pai idoso e sua filha temporã, depois de anos afastados, tentam se comunicar. Ele, um experiente ator. Ela, uma jovem atriz. O pai oscila entre a fina lucidez e descontrolados delírios. A filha tenta se equilibrar entre os cuidados com este pai e a raiva e exaustão. Como estratégia de convivência, decidem ensaiar o personagem Rei Lear, antigo sonho dele. O véu da autoficção agora permite que Pai-Ator-Lear e Filha-Atriz-Cordélia descubram novas formas de expressar o que não pode ser dito, ao mesmo tempo em que vislumbram a finitude na figura do pai.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
INSTINTO
Mesclando teatro, dança, música e artes visuais, Instinto expõe o limiar entre o ser humano e a representação de primatas, interrogando com humor e sarcasmo os limites tênues da nossa própria humanidade. A encenação traz à tona o papel do líder frente à sociedade enquanto massa silenciosa e até onde vamos em nome dos nossos ideais.
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo20h30
AS PEQUENAS COISAS
Em cena, Patricia (Ana Carbatti) é uma professora aposentada que se muda para uma cidade pequena e contrata como governanta Nice (Liliane Rovaris), uma mulher de origem simples que fala pelos cotovelos. O relacionamento delas é mediado pela filha de Nice, Bel (Adassa Martins), jovem mãe solteira de duas crianças e que tem que lidar com uma possível transgeneridade/não-binariedade da criança de 8 anos. Apesar de conviverem, elas sentem-se isoladas e incompreendidas. Aos poucos, a trama revela um universo feminino de enorme complexidade e humor, cujas solidão e tormentos serão apaziguados pela solidariedade e pelas pequenas coisas que as unem.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
A VISITA DA VELHA SENHORA
A nova temporada da peça convida o público a refletir sobre os limites da ética diante da escassez, sobre como a ganância pode destruir vínculos sociais e sobre as concessões que fazemos para manter uma aparência de normalidade. A encenação não busca respostas fáceis, mas estimula questionamentos profundos e inquietantes.
- Sexta20h
MANIFESTO DO SONHO
Manifesto do Sonho é uma ação cênica que propõe um instante onírico de reflexão e diálogo. O trabalho parte da concepção de “sonho” e “assombro”, enquanto discurso, para refletir questões sobre discursos e ações que controlam, gerenciam e ameaçam a possibilidade do sonhar negro. Colocando em trânsito a dança com as artes visuais, produzindo um campo cênico sensorial, instalativo e imersivo, com sua bicicleta e mochila nas costas, eis um corpo. Um entregador que carrega encantarias e a sorte em estar vivo. Seu exercício é encruzar fronteiras, propagar o anúncio e ter nos sonhos o lugar no qual o assombro não entra. Um mensageiro que sua função é ser guardião que escuta os caminhos e entrega um manifesto aos viajantes. Confere agora, neste exato momento, a agilidade e rapidez de compartilhar uma mensagem antes que o assombro tome de conta e cubra os nossos olhos.
- Terça20h
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
OS GRITOS DO SILÊNCIO
O espetáculo tem como protagonista a personagem Sabrina, uma mulher livre, moderna e cheia de personalidade, que trabalha como digital influencer. No entanto, ao conhecer Theo, ela se deixa envolver por sua doçura inicial e se agarra à esperança de que ele volte a ser aquele homem do começo da relação.
- Domingo20h
AGORA INÊS É MORTA
Inspirado em obra psicografada por Chico Xavier, Claudio Torres Gonzaga lembra a luta de Inês e de Pedro para estarem juntos em meio a uma teia de intrigas, ódio e conflitos de interesses. Na peça, a paixão vence. Narrada pela própria Inês, após a sua morte, a narrativa acompanha a dama galega no plano espiritual e sua tentativa de acalmar o coração do amado com o apoio de Santa Isabel, avó de Pedro. O objetivo das duas é reconciliar pai e filho e devolver a paz a Portugal. Ao tornar-se Rei, Pedro realiza o mais impressionante cortejo já visto, com o traslado do corpo de sua amada entre Coimbra e Alcobaça, culminando na coroação de Inês, a Rainha Morta.
- Quinta20h
SEBASTIAN
No monólogo Sebastian, o autor sueco Lars Norén dá voz a um jovem de 18 anos prestes a invadir sua antiga escola com o objetivo de cometer um massacre. A peça é inspirada no caso real de Sebastian Bosse, ocorrido na Alemanha em 2006, e parte de uma extensa pesquisa realizada por Norén em diários, textos e vídeos deixados pelo próprio jovem. Em cena, o personagem expõe as violências que sofreu — verbais, físicas e psicológicas —, seu sentimento de não pertencimento e sua visão distorcida de liberdade.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
COBRAS, LARGATOS E MINHOCAS
Saltando vertiginosamente do drama à comédia, da década de 1960 aos anos 2000 e vice-versa, “Cobras, lagartos e minhocas” é um sensível retrato da luta de um homem em busca de acolhimento e de sua autêntica identidade. As cenas se apresentam como ritos de passagem entre a infância e juventude. Toda a tensão das primeiras experiências, dúvidas e inseguranças estão em cena, transformando o simples ato de viver em marcas do tempo. Se, por um lado, estão lá evidências de uma vida heterossexual, como as namoradas da juventude, a iniciação sexual, o casamento e os filhos, também habitam esse imaginário a expansão do desejo, abusos sexuais, bullyings e traumas comuns à infância e juventude que reverberam na vida adulta.
- Segunda19h
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
ÁGUA FRESCA PARA FLORES
Violette Toussaint é uma mulher comum, zeladora de um cemitério numa pequena vila da Borgonha. Seu dia-a-dia é preenchido pelo cuidado com as plantas e animais que lá habitam, e pelas confidências comoventes, trágicas ou até cômicas dos visitantes do cemitério, que divide com o público, assim como suas memórias pessoais. Apesar da infância conturbada, de um marido desaparecido e de vários reveses, encontra conforto entre os rituais e as flores do cemitério. Acredita de forma obstinada na felicidade.
- Sábado18h
- Domingo18h
21 PASSOS PARA MdEa
Uma mulher contemporânea desperta de repente, sem saber por que, em uma ponte à beira do abismo e, a partir daí, começa a reconstruir, através de sutil jogo entre linguagem e memória, sua vida e realidade. Algumas lembranças pessoais somadas a imagens daquilo que certamente não viveu diretamente, mas que lhe parecem ser verdadeiras, começam a se fundir e revelar a ela o porquê da sua situação.
- Segunda20h