Inf Peças
NÁUSEA
Brasil, fundo do mar ou Marte. Um casal de lésbicas se reencontra em vários tempos. Elas. Iguais e diferentes. Transmutadas. Em desajuste. Após a ressaca do período de isolamento, da náusea frente à realidade que se apresenta, qual o lastro que ainda pode reconectá-las ao mundo? O espetáculo é a parte final do projeto Tríptico Elas: Amor em Tempos de Pandemia.
UM TETO TODO SEU
O espetáculo é uma adaptação do ensaio Um Teto Todo Seu (1928) de Virginia Woolf, um dos textos fundadores da crítica feminista. Fruto de palestras que a autora foi convidada a dar em duas Universidades para mulheres sobre o tema “Mulheres e Ficção”, seu principal argumento é que a mulher deveria ter recursos materiais e privacidade para poder se dedicar a escrever ficção, pois essas são condições capazes de afetar os aspectos psicológicos da escritora e o próprio processo criativo. Com as atrizes Noemi Marinho e Luciana Carnieli propomos um encontro entre Virginia Woolf e uma artista de teatro de hoje. O espetáculo tem direção de Marcia Abujamra.
HIP-HOP BLUES – ESPÓLIO DAS ÁGUAS
Em um galpão, algo que parece ser um teatro, artistas da cena refletem e ensaiam tentando dar contorno a estes tempos. Partindo de depoimentos pessoais do elenco, que foram confrontados com questões contemporâneas ligadas ao eurocentrismo presente na sociedade brasileira, o Núcleo Bartolomeu entrou num intenso processo de construção-desconstrução-reconstrução, até chegar à versão final do espetáculo. É um espetáculo feito de espólios. Cabe lembrar, entretanto, que o teatro hip hop e sua linguagem contracena com o tempo que lhe cabe, e assim a obra passa sempre por ajustes e atualizações a cada nova temporada. Convidamos todes a esse mergulho num recorte do tempo! Laroyê!
OS CÉUS E SUAS HISTÓRIAS
Em cena, a curiosidade, a dúvida e a sede de conhecimento movem a protagonista de OS CÉUS E SUAS HISTÓRIAS nesse caminho cheio de novidades. E é através de elementos da dança e jogo de luz e sombra que se cria uma atmosfera lúdica que conduz os pequenos espectadores por uma viagem interespacial.
BELCHIOR – ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO
O musical faz um recorte de sua juventude através de uma dramaturgia formada por trechos de entrevistas do próprio cantor. Entrelaçando seus pensamentos acerca de um mundo desconcertado, revive apresentações de seu show em diversas fases da vida. Na história, o ator e cantor Pablo Paleologo vive o cantor cearense, enquanto Bruno Suzano interpreta o “Cidadão Comum”, personagem recorrente nas canções de Belchior e de certa forma seu alter ego.
- Sexta20h
- Sábado17h e 20h
- Domingo17h
SERTÃO ENCANTADO MUSICAL
A noite de São João já chegou ao sertão de Araguaína! E é lá que um jovem casal desperta para o amor! Rosinha é uma menina cheia de sonhos, que se encanta com a doce voz de Pirilampo ressoando às margens do Rio Araguaia. Esse amor é um sentimento novo e puro e, mesmo sem se conhecerem, saem à procura um do outro. Na companhia de seus amigos, Zé e Maria, pedem conselhos amorosos ao misterioso feiticeiro do sertão, Sr. Cumará! Mas não é que o próprio Feiticeiro acaba se apaixonando por Rosinha? E com tantas simpatias, poções e feitiços, voltas e reviravoltas, quem sabe onde esta história vai dar?
ORQUESTRA DOS BRINQUEDOS
Após um longo período de confinamento, vivemos um surto psicótico atípico na cidade de Lisboa. Este surto manifesta-se essencialmente em cidadãos que circulam em grupos, geralmente de indivíduos ligados às artes, consistindo numa espécie de esquizofrenia paranoide coletiva onde a alucinação e a perda da noção da realidade são os sintomas imediatamente observáveis. Não será, por isso, de estranhar, que se deparem repentinamente com pacientes que, por exemplo, com um brinquedo na mão, julguem estar na posse de um Stradivarius ou de outro qualquer instrumento musical de qualidade. Quando se juntam com os seus brinquedos, estes indivíduos chegam a acreditar que estão numa orquestra. Uns acreditam serem grandes músicos ou maestros renomados. Outros acreditam serem personagens de ópera, como a Carmen de Bizet, o Nemorino do Elixir do Amor de Donizetti, o Duque de Mântua do Rigoletto de Verdi, ou a Rainha da Noite da Flauta Mágica de Mozart.
NUNCA VI UMA GAIVOTA
Dois atores estão ensaiando uma adaptação do texto “A Gaivota” de Tchekhov e se veem misturados com seus personagens. Em busca de seus sonhos, o teatro é algo que os une e que também os afasta.
PALAVRA DE MULHER
Há 15 anos estreava em São Paulo o espetáculo Palavra de Mulher, um misto de show e teatro em que as cantoras/atrizes Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa interpretam personagens femininas da obra de Chico Buarque.
ENTRE MUNDOS
No enredo, duas criaturas nascem diante dos olhos do público. São seres embrionários, figuras mascaradas, com formas e tempo próprios. Movidos pela curiosidade, eles descobrem que possuem em si mesmos um misterioso portal que lhes permite transitar por diferentes dimensões. Nessa encantada aventura, eles conhecem lugares inusitados e inesperados como a terra dos dinossauros, o fundo do mar, a agitação de uma grande cidade, a aridez do deserto e o interior escuro de uma caverna, entre outros.
- Sexta18h
- Sábado18h
- Domingo18h
O PENÚLTIMO SINAL
O Grupo Espuma estreia "O Penúltimo Sinal", espetáculo infantojuvenil que nasceu a partir das discussões da nova reforma do ensino médio. A peça narra a história de um grupo de estudantes que, entre os escombros de uma escola abandonada, busca maneiras de reconstruir sua sala de aula. Através de um experimento científico que deu errado, eles passam por situações extraordinárias que os fazem refletir sobre os motivos que levaram sua escola a chegar nesse estado.
DOLORES – MINHA COMPOSIÇÃO
Dolores - Minha Composição conta a história de um dos maiores ícones da música popular brasileira: Dolores Duran. Mulher à frente de seu tempo que viveu seu auge na década de 1950, mesmo transitando em um universo masculino, preconceituoso e extremamente conservador e sendo negra, artista e pobre. O espetáculo mostra a trajetória da artista a partir de um encontro entre a atriz que a interpreta e a personagem representada, quando passam a eclodir entre elas questões que dizem respeito à solidão, ao amor, aos sonhos, à opressão e às questões ligadas à construção de identidade racial. O espetáculo apresenta planos de realidade que se entrecruzam para compor uma trama, em que seja possível fazer dialogar, ficção e realidade, passado e presente, tendo como eixo principal a biografia dessa personagem, tão importante da música brasileira, que trará a cena tantas histórias emblemáticas que fizeram parte de sua vida, como as que cercam as canções compostas e interpretadas por ela, tudo acompanhado por um trio de músicos que tocarão seus grandes sucessos e parcerias.
CANTO OU NÃO CONTO?
A peça-fábula narra a viagem de um Menino sem Nome que procura o seu destino. Em sua caminhada, o menino é apresentado a personagens e situações que remetem às lendas, às cantigas de roda e às festas populares, com canções originais ao vivo. Narra a jornada desse menino sem nome e sem destino que ao encontrar sua identidade exclama: eu sou o menino de todos os nomes. Essa é uma metáfora do nosso Brasil e da sua pluralidade cultural. Nós somos o país de todos os nomes, de todas as culturas, de todas as crenças e de todos os povos.
CORA, DOCE POESIA
A vida simples, os versos, as flores, os doces e as lições de vida estão impressos nesta singela homenagem à poetisa goiana Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, mais conhecida como Cora Coralina. A trajetória de sua vida, desde a infância até sua velhice, é contada e cantada com muito lirismo, muita música e muita poesia pelas atrizes do Núcleo Caboclinhas.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
RE(DOMA)
Re(Doma) narra a história de Pandora, uma boneca que se percebe presa em uma grua de brinquedos. Através da sua relação com os objetos e personagens que habitam este brinquedo, o seu plano de fuga fica cada vez mais perto de acontecer até o momento que definirá se toda esta estratégia a levará para fora da caixa. O espetáculo é uma jornada repleta de acrobacias impressionantes, contorcionismo, manipulação de bambolê e acrobacias aéreas, que criam um rico e envolvente ambiente teatral.