Inf Peças
PASSINHO NO MUNICIPAL
Embalado pelo funk e o passinho, o espetáculo traça um paralelo entre as 9 mortes em um baile de Paraisópolis – SP e os 80 tiros no carro de uma família em Guadalupe – RJ. Um ponto de conexão entre as duas cidades para representar os inúmeros acontecimentos que habitam o cotidiano de jovens nas grandes periferias, transitando pelo racismo, homofobia e desigualdade social, mas também por lugares de inspiração e motivação para seguir na luta diária de viver, e viver da arte e da dança urbana. Esta edição conta com a participação especial de House Of Zion (SP), IDD - Imperadores da Dança (RJ), Fezinho Patatyy (SP), DJ Seduty (RJ), Grupos de Passinho do Romano de SP. Com trilha ao vivo, a apresentação contará com dez músicos que acompanharão o time de dançarinos das periferias do Rio de Janeiro e de São Paulo.
BERTOLEZA
Adaptação musical de O Cortiço, de Aluísio Azevedo, obra clássica da literatura naturalista brasileira, em que o protagonismo é invertido. A voz agora é de Bertoleza: mulher, negra e escravizada que se relaciona com João Romão, um português ambicioso e oportunista. Bertoleza é o dedo na ferida, é o nó expulso da garganta, a voz que pergunta: E a Bertoleza?
DO SAMBA AO ROCK ‘N’ ROLL
Em DO SAMBA AO ROCK ‘N’ ROLL o “som” e o “silêncio”, elementos base da música, são dois ingredientes responsáveis pelos jogos criados com a plateia durante a apresentação. O elenco do Grupo Rocambole de teatroYmúsica mostra, durante o espetáculo, que é possível fazer música com objetos comuns e até mesmo com o corpo convidando o público presente a “brincar” junto. “A interatividade é o ponto de partida para apresentarmos outros arranjos e possibilidades musicais. Para isso executamos ao vivo diversos ritmos como o Rock, Pop, Forró, Baião, Marcha, Samba, Sertanejo, Tango, Bolero, Valsa, Rap e Funk”, adianta o ator e músico Geovane Fermac.
D’EXISTIR
D'Existir é um trabalho cênico em dança/teatro que tem como referência poética o texto Mal Visto Mal Dito de Samuel Beckett. Mariana Muniz constrói, em "D'Existir", uma dramaturgia que sustenta uma confusão voluntária entre jogo ficcional, sua memória de artista e a articulação precisa dos gestos e paragens. Uma viagem imaginária pelo tempo, impulsionada pelos gestos e movimentos de um corpo que se questiona e se revê em sua trajetória cênica. Pensar as artes cênicas na intersecção Dança - Teatro nos permite olhar para a potência expressiva do gesto.
PELE
Em cena, uma mulher que perdeu a pele. Ela recebe as ondas virtuais e reais do mundo ao redor diretamente nos seus nervos, músculos e ossos. Num estado de hipersensibilidade extrema, navega entre este e outros mundos sutis e tenta definir seus novos contornos e identidade.
ENSAIO SOBRE A PERDA
Oito meses depois de se separarem, os atores Gustavo e Hamilton, recebem um comunicado de que foram contemplados num edital no qual se inscreveram quando ainda eram casados. Apesar do término turbulento, eles decidem retomar o projeto, no entanto, quando começam a ensaiar a peça, percebem que as feridas que foram abertas ainda não estão cicatrizadas.
O ASTRONAUTA
Atendendo a um chamado de uma civilização extraterrestre, um astronauta é enviado ao espaço numa missão solitária em busca de outras formas de vida fora do planeta. Conforme a jornada avança, ele vai perdendo a comunicação com a Terra, até o isolamento completo. Só lhe restam as memórias e a companhia de Hal (Luana Martau), um computador de bordo com inteligência artificial, agora sua única interlocutora.
SHOW “CAMINHO” COM SORAYA RAVENLE E PEDRO FRANCO
Numa troca musical regada a improvisos e ressignificações das canções, a cantora e o violonista apresentam repertório formado pelas músicas cantadas por Soraya em seus mais de 30 musicais, peças e shows. Pedro Franco, multi-instrumentista e compositor gaúcho, é hoje considerado um dos maiores de sua geração. Seu primeiro disco foi indicado na categoria Revelação do Prêmio da Música Brasileira e, na sequência, gravou com Zélia Duncan o disco "Minha Voz Fica", dedicado à obra da compositora matogrossense Alzira E.
SPCD EM: LABIRINTOS EM MOVIMENTO: SUíTE DE PAQUITA, IBI – DA NATUREZA AO CAOS E I’VE CHANGED MY MIND
Suíte de Paquita (2022), de Diego de Paula - que também é bailarino da Companhia -, remontada a partir da obra de 1847 de Marius Petipa (1818-1910). A coreografia emana energia e vigor enquanto os bailarinos na cena executam uma série de movimentos difíceis com bastante agilidade, o que faz o III ato deste balé ser considerado uma celebração a dança clássica. O programa traz também Ibi – da Natureza ao Caos (2022), de Gal Martins. Da palavra tupi-guarani Ibi, que significa terra, chão que se pisa, nasce a criação de Gal, que reflete sobre a questão do pós-isolamento da sociedade e sobre a falta de conexão do homem com a natureza, inspirada em "O Amanhã Não Está a Venda", de Ailton Krenak. O destaque da noite fica por conta da criação inédita do israelense Shahar Binyamini, I've Changed My Mind (2023), um questionamento sobre quem somos como humanos, animais, almas e entidades. O título traduzido como "Eu Mudei de Ideia", está ligado ao processo de criação artístico na sala de ensaio, sendo que em alguns momentos precisamos renunciar a alguns conceitos e abraçar o que é incógnito. "Nós não estamos mais 'lá' (no passado) e sim 'aqui' (no presente) e isso nos permite a liberdade de não sermos responsáveis por tudo, e sim, pelo que a própria situação nos pede", fala o coreógrafo.
SPCD EM: LABIRINTOS EM MOVIMENTO: LES SYLPHIDES (CHOPINIANA) E PARTITA
Les Sylphides (Chopiniana) (2021), primeira remontagem de Ana Botafogo para a SPCD. Coreografada originalmente em 1909 por Michel Fokine (1880-1942), a partir de composição de Frédéric Chopin (1810-1849), esta é uma obra que evoca a era romântica da dança clássica. A noite conta também com Partita (2022), terceira criação de Stephen Shropshire para a SPCD. A obra é inspirada na pintura do artista renascentista Pieter Bruegel (1525-1569) "Landscape with the Fall of Icarus" (1555), em diálogo com o poema homônimo escrito, em 1939, por William Carlos Williams (1883-1963). Com um figurino minimalista, os bailarinos exploram o espaço cênico e reescrevem cada letra dos versos do poeta, em diálogo com os gestos dos outros intérpretes.
O SHOW TEM QUE CONTINUAR
Pessoas comuns imersas em situações-limite decidem resgatar um sonho antigo de “criar um circo” como uma maneira de resistência e sobrevivência. À medida que estabelecem novas relações, se redescobrem e se reinventam, deparam-se com um acontecimento trágico que poderia levá-los a desistir de tudo. Porém, os aprendizados construídos no coletivo os impulsiona a seguir, com esperança, em busca de sonhos ainda maiores!
SPCD EM: LABIRINTOS EM MOVIMENTO: GISELLE – ATO II E UMBó
A SPCD apresenta Giselle – Ato II (2021), de Lars Van Cauwenbergh, inspirada livremente no original de 1841 de Jules Perrot (1810-1892) e Jean Coralli (1779-1854). Apontada por estudiosos como o ápice do romantismo na dança clássica, Giselle vem recebendo inúmeras releituras ao longo dos séculos e integra o repertório da São Paulo com cenário original de Vera Hamburger, que incorpora imagens de florestas brasileiras retratadas por Debret, De Clarac, Von Martius e Cássio Vasconcellos. Também passa a figurar na temporada Umbó (2021), de Leilane Teles, que se baseia em uma premissa batizada por ela como "a criação do desejo", que fala sobre a vontade de se tornar quem se quer ser e como isso reverbera no corpo de cada um. O cantor e compositor Tiganá Santana, a cantora Virginia Rodrigues e o coreógrafo Matias Santiago são o ponto de partida da coreografia, que convida o público a apreciar e reverenciar as artes e trajetórias dessas personalidades, bem como os bailarinos em cena e todos os artistas envolvidos na concepção. Esta criação de 2021, agora em 2023, ganha novo formato, pois passa a contar com 14 bailarinos, o que faz com que a cena se reconfigure.
SÃO PAULO, COM REGINA BRAGA
Espetáculo teatral que passeia pelos encantos, mistérios e fatos curiosos da cidade de São Paulo, sua formação, suas transformações, sua gente, suas contradições, sua força. A cidade de São Paulo como personagem principal que ganha vida em textos e músicas garimpados ao longo de uma extensa pesquisa, apresentados de forma divertida, leve e surpreendente.
UMA LINDA MULHER – O MUSICAL
"Uma Linda Mulher - O Musical" conta a história de Vivian Ward, uma prostituta de Hollywood, que é contratada por Edward Lewis, um empresário bem sucedido, para ser sua acompanhante durante uma semana. O que era para ser apenas um acordo comercial se transforma em uma história de amor inesperada.
UM DIA NA BROADWAY
A história começa com a chegada de uma família de férias em Nova York. Acompanhado pelos filhos, um casal viaja para Nova York a fim de comemorar o aniversário de casamento na cidade onde se conheceu e se apaixonou. Logo há um desencontro e as crianças se perdem dos pais no Metrô da Grand Central Station. A partir de então, na tentativa de reencontrá-los, os irmãos se aventuram por lugares onde acreditam que encontrarão o casal. Sabem que os pais são fanáticos por teatro, portanto na busca, visitam os teatros da Broadway e assistem trechos de musicais clássicos. Na plateia, o público acompanha a saga da família e se delicia com as cenas concebidas por Billy para reproduzir a atmosfera de 10 dos mais famosos musicais de todos os tempos, em imagens, figurinos, cenários e músicas cantadas ao vivo.