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MINHOCA NA CABEÇA
O espetáculo Minhoca na Janela (2015) jogou luz na questão do caos urbano que intervêm na vida privada das pessoas. A pergunta que guiou a nova montagem foi: Por que a cidade nos dá medo? No enredo, uma menina se muda do interior para uma cidade grande, se depara com o Minhocão diante da janela, mas tem muito medo de chegar até ele para poder brincar. Encorajada por alguns amigos que encontra pelo caminho, ela resolve tirar as “minhocas da cabeça” e constrói um barco para navegar pelas ruas da cidade. Foi a primeira experiência onde o grupo saiu da janela para ocupar, também, o espaço do Minhocão, criando outras possibilidades estéticas de discutir o uso do espaço público.
- Sábado16h
- Domingo16h
NAVEGAR
Navegar (2018) fecha a trilogia do Teatro de Janela e é resultado da pesquisa do projeto contemplado pelo Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, que produziu uma série de “escutas” com crianças para responder à pergunta Com que cidade sonha uma criança? Inspirado nesse imaginário das crianças, a peça continua a história da personagem principal do Minhoca na Cabeça, seguindo a viagem que ela fez com seu barco. Finalista do Prêmio APCA 2018 na categoria Teatro Infantojuvenil e finalista em oito categorias (produção, direção, autoria de texto original, atriz, ator coadjuvante, cenografia, figurinos e sustentabilidade) do Prêmio São Paulo de Incentivo de Teatro Infantil e Jovem, o espetáculo se utiliza do universo da palhaçaria, da linguagem da animação e da música ao vivo para propor uma discussão sobre a relação entre a arte, as infâncias e a cidade.
- Sábado16h
- Domingo16h
ESPARRAMA PELA JANELA
Esparrama pela Janela (2013) foi o espetáculo que deu origem a trilogia. A montagem ganhou destaque relevante de público, crítica e mídia pela forma poética e inusitada com que ocupou e discutiu a cidade. Vencedora dos prêmios FEMSA de Teatro Infantil e Jovem nas categorias revelação pela direção e Sustentabilidade e Cooperativa Paulista de Teatro de melhor ocupação de espaço, a peça foi um projeto precursor para a revitalização simbólica do Minhocão, se tornando referência para diversas pesquisas nas áreas de artes e urbanismo. No espetáculo, um morador de um dos prédios do Minhocão, cansado de tanto barulho da cidade, resolve transformar o caos que entra pela sua janela em música, a partir desta subversão se estabelece um universo mágico protagonizado por personagens fantásticos: a menina/princesa que mora num prédio/castelo; o palhaço que dá vida ao casaco de sua amada; o seresteiro gigante; o esportista dançarino, as fofoqueiras da janela e até mesmo uma família de monstros. Por meio de muita risada e poesia essa turma mostra outras possibilidades de enxergar o caos da cidade.
- Sexta16h
- Sábado16h
- Domingo16h
O PAÍS QUE PERDEU AS CORES
Concebido para ser apresentado em lugares abertos, para diferentes faixas etárias, O País que perdeu as cores traz para cena quinze artistas entre atores e atrizes, músicos e intérpretes de libras para contar a história de um povo surpreendido na Feira de Solstício de Verão pelo desaparecimento da Velha Presidenta e a ascensão ao poder d´Ele, um governante que ninguém conhece e se mostra autoritário. Aos poucos, esse governo vai tirando a vida - e as cores - do país.
O BURACO D’ORÁCULO EM: XII MOSTRA DE TEATRO DE SÃO MIGUEL PAULISTA
Nos dias 5, 6 e 7 de maio acontece na Zona Leste de São Paulo a XII Mostra de Teatro de São Miguel Paulista, realizada pelo grupo O Buraco d’Oráculo. Com programação diversificada, formando um painel do teatro de rua praticado no país, o evento reúne artistas do nordeste, sul e capital paulista. Os espetáculos são gratuitos, ao ar livre.
VINGANÇA VOYEUR
Com dramaturgia de Julia Terron e Victor Moretti, a história começa em um bar, onde o público acompanha um grupo de mulheres que estão atrás do dono do estabelecimento que abusou sexualmente de uma delas. O que aconteceu é revelado aos poucos, enquanto as garotas e o público estão conectados por meio de um rádio, escutando conversas intimas através de fones de ouvido. Um a um, elas procuram seduzir os envolvidos no abuso e tirá-los de lá, com o público como cúmplice.
NO BIXIGA TEM LEITURA
O bairro do Bixiga se transforma em um ponto de encontro de contação de histórias e leitura entre os dias 19 de março e 18 de junho de 2023, sempre aos domingos. É quando ocorre a 3ª edição do projeto No Bixiga tem Leitura, uma iniciativa da Cia A Hora da História, dirigido pelas atrizes e contadoras de histórias Camila Cassis e Natália Grisi. Para aproveitar tudo, basta se dirigir à Rua Maria José, no trecho que fica entre os números 256 e 503 (entre a Rua Conselheiro Carrão e a Rua Fortaleza).
RESET BRASIL
Em Reset Brasil, ao embarcar em um trem, rumo a São Miguel Paulista, os espectadores com aparelhos sonoros e fones de ouvido, começam a ser guiados por vozes de crianças e anciãos que falam, além do português, diversos idiomas nativos. Nesse trajeto o público descobre que o Brasil sumiu do mapa e quando desembarca em São Miguel Paulista é recepcionado por um levante indígena no Jardim Lapena. Aos poucos vai descobrindo que o antigo aldeamento Ururay – nome original da região pantanosa que abrange os bairros do Jardim Romano, Itaim Paulista e São Miguel Paulista, além de outros da Zona Leste e Alto Tietê – ainda resiste e planeja um novo cerco. Os moradores, as crianças e os artistas vão se revelando a partir de suas ancestralidades: indígenas, vindos de África, de Abya Yala, benzedeiras, pajés e nordestinos.
- Sábado15h
- Domingo15h
CORTEJA PAULO FREIRE
Trabalho musical poético que celebra o centenário de Paulo Freire. Como no carnaval de Olinda, no momento da saída do Homem da Madrugada que inaugura o carnaval, como nas saídas de santo ou nas procissões católicas, nos juntaremos aos nossos bonecos gigantes, Patativa do Assaré, Federico Garcia Lorca, Ivone Gebara, Dom Helder Câmara, num coro para reabertura dos trabalhos depois de um longo inverno. Junto de nós, o aniversariante, nosso personagem principal, Paulo Freire.
FAXINA
Contratada para faxinar um espaço, Rocha, uma figura excêntrica, ruma ao seu objetivo: deixar tudo um brilho. Na necessidade de cumprir sua função, um varal de possibilidades se estende à sua frente entre quiprocós e confusões, gerando indagações acerca de sua labuta. Até um balde d'água cair sobre sua cabeça.
FAXINA
Contratada para faxinar um espaço, Rocha, uma figura excêntrica, ruma ao seu objetivo: deixar tudo um brilho. Na necessidade de cumprir sua função, um varal de possibilidades se estende à sua frente entre quiprocós e confusões, gerando indagações acerca de sua labuta. Até um balde d'água cair sobre sua cabeça.
FESTA DOS BÁRBAROS
Com 24 artistas em cena entre atores e músico, a montagem se estrutura a partir dos estudos sobre ‘A Revolta dos Bárbaros’ - guerra que durou mais de 70 anos e que envolveu diversas etnias indígenas em confronto com os colonizadores no sertão nordestino brasileiro - e estudos sobre a ‘Cosmologia da Jurema Sagrada’ - árvore da caatinga do nordeste que para diversos povos ameríndios é guardiã de cultura e ciência, em rituais de cura e conexão com a ancestralidade.
ANONIMATO
A Cia. Mungunzá de Teatro estreia seu primeiro espetáculo de rua. Em um cortejo de 100 metros pelo Parque da Luz, a montagem é uma homenagem ao teatro e convoca a presença de atores e público. Em cena oito personagens, figuras anônimas de uma cidade grande, são convocados de várias maneiras para um ato e se encontram nessa caminhada.