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JACKSONS DO PANDEIRO
O grupo escolheu homenagear o cantor, compositor e multi-instrumentista paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), que recebeu a alcunha de ‘Rei do Ritmo’ por suas mais de 400 canções recheadas de gêneros brasileiríssimos, como samba, forró, coco, baião e frevo. O espetáculo não é uma biografia, mas aborda episódios e músicas de Jackson que se relacionam com a vida dos atores em cena
MERGULHO
Com dramaturgia coletiva e direção de Leslie Marko, a montagem conta a história de três personagens em busca da sua identidade em uma cidade grande como São Paulo. Eles representam grupos étnicos/culturais e tornam-se metáforas para as minorias que convivem na cidade. A peça mergulha em alguns dos momentos do cotidiano do jovem, tais como seus sonhos, medos, angústias, ambiente familiar, amores, preconceitos, solidões, vazios, saturações de tudo e dele mesmo e, principalmente, as suas esperanças. Já para os espectadores adultos, a dramaturgia oferece a oportunidade de refletir sobre seus vínculos e posturas em relação ao jovem, assim como resgatar o jovem que eles foram. Mergulho retrata aspectos representativos do universo do jovem na nossa sociedade: conflitos, amores, solidões, angústias, sonhos e esperanças. Estes aspectos entrecruzam-se com questões relacionadas à diversidade. Três personagens que representam grupos étnicos/culturais, tornam-se metáforas de minorias que convivem numa cidade como São Paulo. São expostas formas de discriminação na História Social, na identidade familiar e cultural dos personagens e seus reflexos no cotidiano: judeus no Holocausto, escravidão dos negros no Brasil e a discriminação contra migrantes nordestinos ou imigrantes orientais/coreanos.
COMO É QUE PODE?
Com stand up comedy, esquetes de humor, vídeos e números de mágica, a peça brinca com diversas situações com as quais nos deparamos todos os dias. Como é que pode essas dancinhas do TikTok? Como é que pode este trânsito louco? Um misto de surpresa, curiosidade e fascinação brota dessa expressão popular.
O ANTIPÁSSARO
Orides Fontela é poeta brasileira nascida em São João da Boa Vista, interior do Estado de São Paulo, e falecida em 12 de outubro de 1998, aos 58 anos. Filha de pai operário e analfabeto, começou a escrever aos sete anos e lançou cinco livros de poesia ao longo da vida. Ganhadora do Prêmio Jabuti e de outros, estudou filosofia na USP, foi professora primária mas detestava lecionar, morou no Crusp e no diretório acadêmico 11 de agosto. Teve poucos amigos, era "de difícil convivência". Morou também na Cesário Mota ao lado Minhocão e teve a luz cortada diversas vezes por falta de pagamento. Foi ajudada por intelectuais que sempre a declararam uma das maiores poetas brasileiras.
NAMÍBIA, NÃO!
André e Antônio, advogados que pertencem à classe média são surpreendidos por uma Medida Provisória do Governo brasileiro que obriga a todos os cidadãos com características que indiquem uma ascendência africana a regressarem a seus pretensos países de origem. Todos devem ser capturados e devolvidos às nações da África, sob o pretexto de “corrigir” o erro histórico da escravização dos africanos nas terras brasileiras. A partir daí, a narrativa se desenrola.
COMIDA NAS COSTAS,BARRIGA VAZIA
Imaginem que o mundo que a gente vive não deu certo. Agora imaginem Pluto, o Deus grego do dinheiro, sendo convencido pelo Diabo a criar um mundo novo, com tecnologia 4.0, num tempo que não é esse! Assim começa a história de JÃO, um desmemoriado entregador de aplicativo na idade média que precisa sobreviver a condições absurdas e medievais de trabalho para ganhar o pão de cada dia
UMA RELAÇÃO TÃO DELICADA
Uma Relação Tão Delicada mergulha naquilo que há de mais frágil e singular da relação entre mãe e filha. Tem como personagens centrais uma mulher divorciada, Charlotte, e sua filha, Jeanne. No presente de seus diálogos, que trazem as memórias de uma vida conjunta, as épocas se confundem, se sucedem em desordem. É assim que a criança desejosa da presença e do amor de sua mãe é sucedida pela mãe, enfraquecida pela idade, e que acaba por reproduzir a mesma demanda que sua filha quando criança. Frente a frente estão agora Jeanne, mulher adulta, emancipada, que tem a sua própria família, enquanto Charlotte envelheceu e perdeu em autonomia. É dessa forma que se encena a relação entre uma mãe (da fase adulta à velhice) e uma filha (da infância à fase adulta) unidas por um vínculo amoroso, terno e forte.
- Sexta
- Sábado
- Domingo
GESTO
Brasil, manhãs de calor num hospital. Indiferente aos dias azuis, um fenômeno começa a acontecer: pessoas relatam sensações estranhas brotando sob a pele.
FALE MAIS SOBRE ISSO
Na trama de Fale Mais Sobre Isso, a terapeuta Laura está na faixa dos quarenta anos e, como a maioria das mulheres, divide seu tempo entre cuidar da família e da carreira. Em seu consultório, ela atende Sr. B, um jovem de cerca de 30 anos que tem a organização e a metodologia como lemas de vida; da Sr. C, que foi trocada por uma mulher mais jovem e, ao invés de sentir tristeza, fica feliz e sente-se culpada por isso; do Sr. D, que acredita ser Deus; e de Alice, uma senhorinha doce de 78 anos que nunca conseguiu falar o que realmente sente.
- Quinta20h30
BOA NOITE BOA VISTA
Um ator faz uma viagem-intervenção a Roraima, conhece a realidade das pessoas em situação de refúgio, cria um diário de bordo e o abre ao público. Dando continuidade à pesquisa sobre a migração, as cartas são atualizadas, e um novo espetáculo ganha vida: “Boa Noite Boa Vista”. Com uma dramaturgia inédita, o intérprete faz uso dessa experiência vivida para falar de temas como: ancestralidade, xenofobia, empatia e celebração à vida.
CARMEM, A GRANDE PEQUENA NOTÁVEL
O musical é inspirado no livro homônimo de Heloísa Seixas e Julia Romeu, vencedor do Prêmio FNLIJ de Melhor Livro de Não Ficção (2015) e tem como proposta apresentar o universo artístico da homenageada. Portuguesa radicada no Brasil, ela se tornou um dos maiores símbolos da cultura brasileira para todo o mundo. Para contar sua história, a produção adota a estrutura, a estética e as convenções do Teatro de Revista Brasileiro, grande destaque na época, no qual Carmen Miranda também se destacou.
UBU REI
Ubu Rei faz uma sátira do poder obtido por usurpação e exercido com tirania, ao apresentar Pai e Mãe Ubu, um casal entregue à barbárie que invade a Polônia e, assassinando o rei, assume o seu trono. Mesmo se tratando de um texto escrito no final do século XIX, o texto de Ubu Rei fala muito sobre os dias atuais. Para transpor a nova versão para a obra de Alfred Jarry (considerado o pai do teatro do absurdo), Os Geraldos e Gabriel Villela optaram por fazer uso da estética e da música para deixar ainda mais evidente o surrealismo da linguagem. A ideia é provocar no espectador uma sensação de vertigem, sair do prumo, balançar o extremismo posto em cena, fazer o espectador embarcar num delírio tropical, universal sobre os extremismos postos.
- Sexta
- Sábado
- Domingo
TRÊS MULHERES ALTAS
Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Fernanda Nobre), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
HUMILHAÇÃO
O espetáculo HUMILHAÇÃO reúne quatro peças curtas de Carla Kinzo, Cláudia Barral, Lucas Mayor e Marcos Gomes que foram escritas a partir do ensaio homônimo do escritor norte-americano Wayne Koestenbaum, e integram a segunda edição do projeto PDF. As cenas investigam diferentes formas de humilhação cotidiana, passando pelo tribunal da internet; pelos processos de seleção e recrutamento de grandes empresas; pelas veleidades literárias de um autor recusado; pela ascensão de uma nova ordem conservadora, disposta a tudo para fechar teatros. Mais que um inventário, Humilhação é uma peça sobre a vergonha do oprimido.
GREASE, O MUSICAL
Na Califórnia de 1959, a popular Sandy e o metido Danny se apaixonam e aproveitam um verão inesquecível na praia. Quando voltam às aulas, eles descobrem que frequentam a mesma escola. Danny lidera a gangue do Burguer Palace Boys, um grupo que gosta de jaquetas de couro e muito gel no cabelo, e Sandy passa tempo com as Pink Ladies, lideradas pela firme e sarcástica Rizzo. Quando os dois se reúnem, Sandy percebe que Danny não é o mesmo por quem se apaixonou e, por isso, ambos precisam mudar caso queiram ficar juntos. Para contar essa história leve e divertida, o musical conta com efeitos especiais caprichados, como um voo em cena. O cenário reproduz 12 ambientes; a produção até comprou a carcaça de um carro de verdade para transformá-lo em um Ford Custom de 1951. A montagem ainda tem 90 figurinos e 40 perucas!
- Quinta
- Sexta
- Sábado
- Domingo