Inf Peças
EU, ROMEU
Celebrar a insistência petulante dos improváveis, a paciência dos que não se encaixam e exaltar a teimosia, são o mote da peça de dramaturgia autoral e contemporânea “Eu, Romeu”, um solo narrativo do ator Marcos Camelo, que apresenta uma história que transita pela sua própria vida: homem pardo, periférico, nascido e criado no subúrbio do Rio de Janeiro, em Rocha Miranda, bairro da Zona Norte, localizado entre Morro do Jorge Turco e o Morro do Faz Quem Quer, de uma parte da cidade sem biblioteca, cinema, teatro ou qualquer outro espaço para produção e consumo de cultura. O ator traz à cena a história de heróis perdedores, daqueles que fazem o que podem com o que são e que – com honra, dignidade e bom humor –, ousam sonhar, lutar e quase sempre perder.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
ESCOLA MODELO
Através das experiências pessoais dos performers Pedro Granato e Letícia Calvosa, o projeto propõe uma narrativa que atravessa as fronteiras entre o público e o privado, o político e o pessoal. Calvosa, uma mulher negra que enfrentou dilemas sobre as cotas ao ingressar na universidade, e Granato, um homem branco que foi gestor público de formação, refletem sobre como o racismo moldou suas trajetórias educacionais.
- Sexta20h30
ORFÃOS
Em cena, dois irmãos órfãos (Lucas Drummond e Rafael Queiroz) sequestram um misterioso homem de negócios (Ernani Moraes) para pedirem resgate e acabam encontrando a figura paterna que nunca tiveram e com a qual sempre sonharam.
- Quarta20h
- Quinta20h
MEMÓRIAS DE UM PEQUENO GRANDE PRÍNCIPE
Um avião cai. Dentro dele está o aviador: um homem sisudo, estressado e cansado. Enquanto tenta reconstruir seu avião, surge o Pequeno Príncipe. O menino, com seu jeito doce e questionador, faz o Aviador visitar suas memórias mais profundas, e assim suas lembranças viajam através dos momentos e dos personagens simbólicos que marcaram sua vida: a Rosa, a Serpente, a Raposa e o Guardador de Chaves.
- Sábado11h
- Domingo11h
SOMOS TÃO JOVENS: ENTRE CY
O futuro apresentado não está tão distante da nossa realidade presente. Os personagens estão enclausurados numa sala de aula em ruínas privados de energia e humanidade. Na luta legitimada por suas convicções eles ainda terão que enfrentar seus questionamentos pessoais adolescentes: medo, ciúmes, segredos. Apesar disso, permanecerem unidos motivados pelo amor e pela amizade de anos.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado19h
- Domingo18h30
REALPOLITIK
O texto reflete o drama da Realpolitik no dia a dia do indivíduo. Após o rompimento de uma barragem com 150 vítimas, um jornalista confronta o CEO da empresa de mineração a MBS - Mineradora brasileira do Sudeste. O drama apresentado no texto busca entender o custo de uma vida no negócio das grandes corporações.
- Terça20h
- Quarta20h
O MARINHEIRO
Sem a exata noção das horas no arrastar da noite negra, três figuras velam uma morta, seus corpos quase imóveis neste ambiente funesto. No entanto, suas mentes, libertas das amarras do real, vagam por um reino onírico conduzidas pelo fluxo dos diálogos. Da palavra surgem as angústias que as atormentam; conflitos que nascem e se instalam nas mentes e pensamentos das três. Durante a vigília, a segunda irmã narra um sonho sobre um marinheiro perdido em uma ilha deserta, que cria uma vida ilusória para si mesmo, imaginando um mundo inteiro para escapar da solidão e do desespero. Essa metáfora da condição humana reflete sobre o isolamento, a necessidade de criar significados e a fragilidade das percepções. À medida que a noite avança, as reflexões sobre a efemeridade da vida, a natureza dos sonhos e a busca por sentido dominam a conversa.
- Quarta21h
- Quinta21h
QUERIDO EVAN HANSEN
"Querido Evan Hansen" conta a história de Evan, um estudante que enfrenta transtorno de ansiedade e se sente invisível entre seus colegas, até que uma pequena mentira o coloca no centro das atenções, levando-o a uma jornada de autodescoberta e redenção. Através dessa narrativa comovente, o musical aborda questões fundamentais da saúde mental dos jovens, incluindo fobia social, depressão, bullying, a pressão da vida virtual, relações afetivas, a importância do pertencimento, e a necessidade do apoio emocional no ambiente familiar e escolar.
- Sexta20h
- Sábado16h e 20h
- Domingo16h
MOSTRA MORPHEUS TEATRO 21 ANOS
Em comemoração ao consistente trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 21 anos, o Grupo Morpheus de Teatro compartilha com o público um pouco de seus processos, pesquisas e questões artísticas e estéticas em uma mostra de repertório que ocupa o Teatro Cacilda Becker, entre os dias 7 e 30 de junho. A programação conta com quatro espetáculos, uma intervenção artística e uma exposição de fotos de ensaios.
- Sexta
- Sábado
- Domingo
CARTA AO PAI
Em um sanatório, internado com tuberculose no auge do inverno, o oprimido e doente autor judeu Franz Kafka (Dionisio Neto) escreve uma carta para seu pai, o opressor comerciante Hermann Kafka, em que fala do seu medo da figura paterna e da sua relação com ele em um acerto de contas de anos. A carta presta contas sobre seu passado tirano e propõe soluções para o convívio pacífico entre os dois. Por interferência de sua mãe, a carta nunca foi entregue ao seu destinatário. O espetáculo propõe uma reflexão sobre a relação entre pais e filhos, opressores e oprimidos e fala da leveza da vida através de um viés sombrio, ao estilo do autor. Dionisio vive o pai e o filho.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
VAMO ACELERÁ ESSA FESTINHA
“VAMO ACELERÁ ESSA FESTINHA” conta a história de uma mulher que foi vítima do golpe “Boa noite, Cinderela”, narrando de maneira não linear o antes e o depois de mulheres que passam por eventos como esse. Assumindo um tom hora documental, hora ficcional, a dramaturgia é costurada por situações dramatizadas e reais, contadas tanto pela personagem quanto pela atriz. O espetáculo começa dinâmico, com direito a interação com DJ e consumo de bebidas liberado, apresentando o contraste de diversão e perigo que permeia a própria experiência da personagem. Assim, o projeto busca instigar o questionamento e a denúncia da estrutura que sustenta a violência de gênero.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
FIM DE PARTIDA
No palco, Francisco Dornellas (79 anos) vive Hamm e contorna suas dificuldades motoras e cognitivas, ocasionadas por dois AVCs recentes. Para superar os desafios, Chico conta com recursos tecnológicos e o auxílio do filho, Victor Dhornelas, que vive o personagem Clov, ambos dividem a cena desde a infância de Victor. O novo “Fim de Partida” de Eid Ribeiro busca provocar uma simbiose entre o personagem da ficção beckettiana e a linguagem da palhaçaria, com duas narrativas que percorrerão caminhos paralelos, mas que se identificarão em determinados momentos, praticando um jogo de ironia e escárnio, rindo do trágico destino traçado para a humanidade. O resultado pode ser visto como um espetáculo que navega rumo ao acaso e à improvisação, mas com pontual elaboração em determinados momentos.
- Quarta19h
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo17h30
SONHOS PARA VESTIR
A atriz Sara Antunes tinha perdido o pai em 2007 com quem nutria uma relação de muita beleza, um tipo especial de relação desde a barriga da mãe. Ele deixou escritos sobre hipóteses radiantes de uma vida e trocaram cartas até o fim, quando, sem ouvir mais, sem escrever e sem falar, ele se despediu em um quarto de hotel. É deste silêncio fecundo e fértil que nasceram as palavras da peça
- Sábado15h e 18h
- Domingo15h e 18h
TERRA MATADOUROS
Terra de Matadouros retrata o desequilíbrio capitalista no mercado da carne em Chicago no ano de 1930. A trama segue a história do grande industrial da carne enlatada, Pedro Paulo Bocarra, e dos feitos ingênuos de Joana Dark, que luta pelos trabalhadores afetados pelo colapso econômico. A crise é explorada através das relações entre capitalistas: criadores de gados, atacadistas e industriais da carne enlatada; trabalhadores: empregados e desempregados; religião: representada pelo Exército dos Boinas Pretas, do qual emerge a heroína Joana Dark; Partido Comunista, que surge na peça como um vestígio desarticulado da classe trabalhadora; Estado, evidenciado pela repressão armada, e a imprensa, como porta-voz política do capital.
- Sexta20h
- Sábado19h
LÍNGUA
Uma mãe prepara uma festa de aniversário para seu filho surdo que cresceu rodeado de pessoas ouvintes. O encontro, que reúne um pequeno grupo de amigos do rapaz, revela não só afetos, mas também dilemas e a diferença cultural entre eles. Além disso, convida-nos a perceber como lidamos com a distância entre aquilo que se sente e a tentativa de dizê-lo.
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo20h30