Inf Peças
RESTINGA DE CANUDOS
Restinga de Canudos mergulha nas pequenas histórias de resistência do vilarejo de Canudos, dando voz a personagens comuns como duas professoras, uma poeta popular, agricultores, beatos, cantadores, um juremeiro e um indígena. O espetáculo ilumina o cotidiano dessas pessoas e, especialmente, o papel das educadoras no fortalecimento da consciência crítica e na luta por um Brasil mais justo. Com uma narrativa poética e sensível, faz uma homenagem à docência militante, destacando a educação popular como força transformadora e essencial para a construção de um futuro coletivo.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
Itinerário do Maldito- Uma viagem pelo universo de Plínio Marcos
O espetáculo Itinerário do Maldito- uma viagem pelo universo de Plinio Marcos traz aos palcos uma colagem cênica com fragmentos da obra teatral daquele que era uma figura polêmica e que foi um dos primeiros a levar pro palco a vida dos marginalizados. Com direção de Virgínia Nascimento o espetáculo mergulha nas complexidades do escritor, jornalista, ator e palhaço Plínio Marcos e também faz uma homenagem póstuma aos 25 anos da partida de um dos maiores dramaturgos do teatro brasileiro contada pelos seus principais personagens.
- Sábado19h e 21h
DESAPROPRIAÇÃO
O Grupo de Teatro Fatal Companhia apresenta a peça DESAPROPRIAÇÃO, que conta a história de um homem, Nicolas, que vive com sua família em uma fazenda no litoral do Brasil e que tem um processo de desapropriação de suas terras iniciado pelo Estado para que a moradia e, ao mesmo tempo, seu local de trabalho, se transformem na nova sede da Prefeitura e em um templo religioso. Nicolas recorre a um advogado, amigo de longa data, Dimas, para se defender do processo de desapropriação. Nesse enfrentamento ao Estado, Nicolas se vê diante de inúmeras injustiças que podem desapropriá-lo não só de sua propriedade, mas de sua esposa, de seu filho, de seus amigos e até de sua vida.
- Sábado20h
- Domingo19h
CAMILLE EM FUGA
“Camille em Fuga” traça uma relação sensível entre três mulheres, duas humanas e uma em óleo sobre tela. Em cena, estão as atrizes, Denise Stutz e Eli Carmo, que vivem Aura e Camille, respectivamente. Toda segunda-feira, Aura visita a mesma galeria, onde Camille trabalha, para admirar uma instalação inspirada no quadro de Monet. É ali o seu refúgio, onde consegue ser ela mesma, sem precisar desempenhar qualquer papel para ninguém. A partir de um jogo de enquadramentos e pontos de vistas, essas mulheres se entrelaçam construindo uma intimidade incomum no mundo individualista contemporâneo.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo19h
PESO DA VIDA
Charles é um homem recluso que sofre com suas decisões do passado das quais, apesar de achar certas no momento, acabou lhe trazendo muita angústia e dor ao longo dos anos. De repente, tudo muda, quando ele recebe em sua casa a rebelde Ellen, sua filha que ele abandonou aos 8 anos para seguir um novo amor. Com muita emoção, revelações e dificuldades, "O Peso da Vida" é uma história incisiva, crua, que faz a gente pensar em como a vida vale, e em como as pessoas podem fazer a diferença.
- Sábado19h30
- Domingo19h30
CARTAS DA PRISÃO
Rita, uma atriz-performer, conduz o público por uma jornada psicológica e emocional através de sua pesquisa sobre relacionamentos abusivos. O espetáculo ganha vida quando ela descobre uma série de cartas encontradas dentro do colchão de um presidiário em São Paulo. Essas correspondências, trocadas entre uma mulher intrigante, "M", e o "maníaco da flor" — um psicopata condenado por assassinar e esquartejar mais de 40 mulheres, tornam-se o fio condutor de sua performance.
- Terça20h30
- Quarta20h30
- Quinta20h30
- Sexta20h30
SELVA: SOLIDÃO
Jonathan, um atendente de fast food, Luiz Felipe, um garoto de programa e Antônio, um professor universitário aposentado, três homens gays que têm suas vidas cruzadas. Através dos desenvolvimentos de suas trajetórias e das relações que se estabelecem entre eles, “Selva: Solidão” convida o público a refletir sobre os efeitos de se crescer como uma pessoa LGBTQIAPN+ em um mundo heteronormativo, e sobre o constante sentimento de solidão presente na comunidade.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
UM HOMEM SEM IMPORTÂNCIA
Realizado nos princípios do teatro documentário, “Um homem sem importância” parte da carta escrita por Leo Lama a seu pai, o dramaturgo Plínio Marcos, no dia de sua morte. Através do relato íntimo e contundente de um filho a respeito da trajetória única de seu pai, o solo narrativo mescla memória pessoal e coletiva, conduzindo o público pelos bastidores de duas gerações marcadas pela ditadura civil-militar de 1964.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
TEAR
Ao se confrontar com a dificuldade de se relacionar na vida adulta, Luiza é convidada a fazer uma viagem para o passado, revisitando sua infância e olhando para a própria família sob outra perspectiva. Para a diretora, a forma como bell hooks analisa as relações familiares foi o ponto de partida: “me levou a questionar a possibilidade de estabelecer uma relação sincera e honesta, principalmente entre pais e filhos, quando a omissão e a mentira costumam ser a regra do jogo”, comenta. “Tear” representa esta trama de memórias e crenças costuradas em comportamentos da infância até a vida adulta.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado19h
MINHA CASA
O monólogo é muito sensível e tem um olhar aguçado para as relações humanas, além de trabalhar a nostalgia ao transportar o público para uma jornada de resgate das memórias de uma mulher que dedicou sua vida à arte e à hospitalidade. Com uma interpretação única, a atriz Leila Viany vai costurando suas falas entre o passado e o presente, lançando críticas à modernidade dos tempos imediatistas e fugazes. Na trama, Leila remonta uma época em que morou na antiga casa de outra mulher conhecida no bairro, a Jupira, que era muito simpática e convidava todos para um café enquanto varria a calçada de rua. Em meio a essas lembranças, uma personagem se costura à outra. “A ideia de encenar um monólogo sobre Jupira surgiu dos pontos em comum que temos entre criador(a)e criatura -- arte, artesanato, contato direto com pessoas desconhecidas nas ruas e luta diária pela sobrevivência - além da coincidência de moradia que ocorreu em tempos diferentes”, conta Leila.
- Sábado14h
- Domingo14h
LUA NEGRA
Após ser banida e perseguida, a personagem inicia um longo processo de autoexílio que dura até os dias de hoje. Imediatamente substituída pela dócil e subserviente Eva, Lilith retorna ao imaginário comum como uma mulher perigosa e temível. A partir deste mote, "Lua Negra" a apresenta como cerne da construção de “papéis femininos” nas diversas culturas e elo perdido na invenção da misoginia pelo patriarcado.
- Sexta19h
- Sábado19h
FAROL – O DIABO DE TILA
O dramaturgo da obra Rodrigo Giacomin, se inspirou em seus proprios conflitos familiares, suas vivencias de história, dramas vividos por pessoas proximas de sua familia. Os personagens nasceram na época da pandemia onde todos estavam reclusos dentro de casa. O jovem caminhoneiro Juliano viaja o país colecionando sonhos e amores, até que a chegada da misteriosa Domitila desperta paixão, ambição e segredos ocultos. O espetáculo busca promover uma reflexão profunda sobre as dinâmicas emocionais dos relacionamentos. Questionamentos emergem sobre as diferentes facetas de papéis como filho, namorado, marido e amante. A correlação entre a mulher e a natureza é evidente, manifestando-se em seus sentimentos. Suas emoções oscilam entre a plenitude, tal como a floresta exuberante, e a devastação, comparável ao desmatamento.
- Sexta21h
GAVESTON & EDUARDO
Em cena, cinco bailarinos, um ator convidado e um músico recriam episódios da conturbada relação entre o rei Eduardo II e Piers Gaveston, estabelecendo conexões com os desafios enfrentados pela sociedade contemporânea
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo20h
DE DIONÍSIO PARA KORÉ
O amor descontrolado de um deus por uma mortal, gerando a morte e o renascimento por meio da constante troca de papéis entre os dois amantes.
- Sábado20h
- Domingo19h
ALEATÓRIO
Em um dia comum, a rotina de uma família negra é abruptamente interrompida por uma visita indesejada. O espetáculo, contado pelo ponto de vista da Irmã, reflete sobre luto, violência e racismo, ressaltando a vulnerabilidade da comunidade negra.
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado20h30