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LINDY HOP: UM JAZZ PARA DANÇAR
Neste espetáculo que, de forma irreverente e cênica, aproxima o público da cultura do jazz afro norte-americano, mostra que não somente é possível ouvir jazz, mas também dançar. Por meio de narração em off e uma narrativa surrealista a obra discorre ao longo das problemáticas do dançar e se expressar em público, as estruturas sociais da dança, e o potencial da expressão corporal de cada indivíduo, com uma linguagem extrovertida e educativa.
PADÊ
Semente olho de boi e casca de fava. Duas pedras fechadas e uma aberta. Vértebra, penas e sangue animal. Uma mesa que acolhe subjetividades na intenção de gerar fricções pelos caminhos. Atravessar e ser atravessado. Com os olhares e gestos, criar estripulias. Colocar o próprio corpo na dimensão de ebó, com a magia do gesto, é criar um portal entre múltiplas existências que atravessam o passado, presente e futuro. É como comer, mastigar, engolir, gozar e devolver ao mundo transformado em uma dança que se apoia na força embrionária de Exú para alavancar desejos de uma vida doce. Uma fenda está aberta e a dança que surge no processo de regeneração habita campos de saúde, cura e prazer. Pois queremos acreditar que para a manutenção de uma boa vida saudável é preciso roçar. Já que a vida é doce para nela se viver, vamos gargalhar.
- Quarta21h
- Quinta21h
BELCHIOR – O MUSICAL
Belchior – O Musical, retorna aos palcos com novos textos e músicas para celebrar a poética do compositor cearense Antonio Carlos Belchior. O musical faz um recorte de sua juventude através de uma dramaturgia formada por trechos de entrevistas do próprio cantor. Entrelaçando seus pensamentos acerca de um mundo desconcertado, revivemos apresentações de seu show em diversas fases da vida. O espetáculo estreou em abril de 2019 no Teatro João Caetano/RJ e já foi aplaudido por mais de 20.000 pessoas em importantes teatros do Brasil. O ator e cantor Pablo Paleologo dá vida ao cantor cearense, enquanto o ator Bruno Suzano interpreta o Cidadão Comum, personagem recorrente nas canções de Belchior e de certa forma seu alter ego.
HELENA BLAVATSKY, A VOZ DO SILÊNCIO
A luz de uma vela ilumina o cenário e revela um lugar simples na fria Londres do final do século XIX. É o quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, em seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo e se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi.
M4NO
Luís Felipe faz escolhas guiadas pela angústia de não se sentir completo, desesperado pela apatia dos dias e das pessoas comuns. Pra ele, a felicidade, a sensação de satisfação é externa e, até agora, parece inalcançável.
CÁSSIA ELLER, O MUSICAL
A encenação destaca a carreira de uma das vozes mais marcantes da MPB. “Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher”. Os versos de Renato Russo que Cássia Eller cantou por tantos anos falam muito sobre a personalidade da artista, uma verdadeira fera nos palcos, mas que podia ser um bicho arredio fora dele. Mulher de poucas palavras, cantora de infinitos sons e uma voz tamanha, doce e amiga na vida, foi forte e surpreendente na arte. Com menos de 40 anos de vida e 20 de carreira, Cássia Eller partiu no auge e deixou uma obra eterna.
A MAIS FORTE OU A SEM SORTE
Duas mulheres recatadas e “do lar” se encontram: Sra. X fala e não escuta, enquanto Sra. Y escuta sem nunca falar. O fracasso iminente dessa comunicação monológica traz à tona a verdadeira face dessas personagens – humanas, falhas e reais. A Mais Forte ou A Sem Sorte propõe uma análise sobre os efeitos que a (falta de) comunicação gera nas relações e desconstrói o pilar doentio da “feminilidade” imposta por uma sociedade machista, que serve apenas para roubar a identidade das mulheres que conhecemos. No espetáculo, caem as máscaras sociais para que se revele quem realmente somos: apenas um bando de palhaços.
RUSSIAN STATE BALLET AND OPERA OF MOSCOU
O espetáculo reúne grades solistas, do ballet e da ópera, dos famosos Teatros de Moscou e São Petersburgo para trazer os melhores momentos do clássico O Lago dos Cisnes.
PALAVRA DE MULHER
Imagine Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa, num mesmo palco, interpretando personagens femininas da obra de Chico Buarque. Assim é o espetáculo Palavra de Mulher, um misto de show e teatro, que há 15 anos revisita o universo das canções de um dos maiores compositores do Brasil. Num clima de cabaré, com adereços e objetos cênicos, iluminação e figurino, as atrizes/cantoras se revezam em apresentações em trio, duo e solo, encantando o público com suas vozes e atuações
80 A DéCADA DO VALE TUDO – DOC.MUSICAL
O Doc.Musical faz parte da série de sucessos que começou com “60! Década de Arromba”, com Wanderleia e “70? Década do Divino Maravilhoso”, com Baby do Brasil e Frenéticas. O Doc.musical é um gênero de teatro musical criado pelo diretor Frederico Reder e o dramaturgo Marcos Nauer. Não importa quantos anos se passem, os anos 80 continuam na moda. A estética vibrante, os hits musicais e a atitude audaciosa continuam a encantar e conquistar um novo público. Os anos 80 estão totalmente representados em sua força, alegria e presença no espetáculo. Porque a década de 80 não acabou, está viva, dita moda, comportamento e a arte ainda hoje.
CARTAS PARA GONZAGUINHA, O MUSICAL
O musical mostra as dores e as delícias de trabalhadores urbanos que ousam sonhar com feijão na mesa e sorriso nos lábios. O ano é 1981 e a retomada da democracia avança lentamente pelo país, ainda sob forte repressão. Mas uma pergunta posta por Gonzaguinha em uma revista tira a classe operária de sua rotina: "O que é a vida?". As respostas mais criativas podem se tornar versos de uma nova música. Respostas de um povo que sacode a poeira suada da luta e encontra tempo para responder ao chamado do ídolo. Afinal, a vida é bonita, é bonita e é bonita.
FUNNY GIRL – A GAROTA GENIAL
"FUNNY GIRL – A GAROTA GENIAL" conta a história de Fanny Brice uma jovem judia tratada como patinho feio pelos demais. Sonhando com o estrelato e a fama, ela rouba a cena num show local e é contratada por um famoso produtor que resolve investir em sua carreira. Já reconhecida por seu talento nos palcos, Fanny se apaixona pelo jogador compulsivo Nicky. Logo se casam, mas enquanto a carreira da atriz e cantora prospera, o relacionamento dos dois se deteriora.
SÍNDROMA
O espetáculo é uma obra 100% autoral e nacional, desde o roteiro até as músicas e letras. O enredo aborda temas universais e atemporais inerentes à condição humana, percorrendo diversas questões existenciais e promovendo uma série de questionamentos. Acompanhamos a busca incessante de Corina Gore (Brenda Pedrotti) por um sentido em sua vida que lhe traga algum conforto. Tenta alcançar seu desejo no reino distópico de Síndroma, porém quanto mais procura, menos consegue encontrar.
DANÇA NA PINA 2023
Desde a sua inauguração em março deste ano, a Pina Contemporânea, pela primeira vez, vai abraçar a dança. A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, convida a Studio3 Cia de Dança para intervenção artística em três palcos montados no novo edifício. A Pina Contemporânea é um lugar de acolhimento e experimento, localizada a 80 metros do museu principal, a Pina Luz. Os diretores Anselmo Zolla e William Pereira vão apresentar ao público releituras de trabalhos da companhia preparadas especialmente para os espaços no 'Dança na Pina 2023'. A dupla de criadores Anselmo e William é responsável pelo espetáculo 'Depois', sucesso de público e de crítica, eleito o Melhor Espetáculo de Dança de 2019 pelo Guia Folha.
DESASSOSSEGO
Um corpo. Um espaço. Relações. De forma poética, Desassossego aborda a relação de um ser humano com seu cotidiano inquieto, escancarando angústias da existência ao mesmo tempo em que subverte as obviedades das relações construídas com o outro - seja o outro uma cadeira, um lençol, um casaco, uma janela, um livro, o silêncio. Partindo do olhar do palhaço, o espetáculo conta com uma dramaturgia sem falas, se propondo a ser uma obra de poesia corporal, do gesto.