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A GRANDE OBRA
Na primeira noite de Natal depois da partida de sua esposa, um homem insone ecoa seus pensamentos, memórias, desejos e angústias tendo como testemunha o público e um bebê. Em uma roda viva que não para de girar, ele tenta alcançar o topo do sucesso, segundos antes do colapso das paredes de um apartamento que está prestes a desabar.
CANTIGA MOURA – UMA FÁBULA INDO-BRASILEIRA
Em cena, o público acompanha a história de uma princesa disputada por dois cavaleiros, um cristão e outro mouro. Irani Cippiciani explica, que o conto antigo, onde o cavaleiro cristão sequestra a princesa e mata o cavaleiro mouro, foi sendo suavizado com o tempo para se transformar em um conto infantil e chega em CANTIGA MOURA – UMA FÁBULA INDOBRASILEIRA com uma nova roupagem. “Agora a protagonista da história é a princesa, que não precisa decidir com qual cavaleiro quer seguir. Ela é livre e pode até se permitir ficar sozinha, cuidando da própria vida. Desse modo, a personagem feminina protagoniza a tríade arquetípica da princesa-donzela-guerreira, que transpassa nosso imaginário popular em muitos contos, poemas e canções”.
TERRA BRASILIS TOP TRANS PINDORÂMICA
Um programa de rádio anuncia a “hora da história”. Na ocasião, a Cantora Careca, locutora da atração, narra em detalhes a passagem da Santa Profana, figura icônica deste conto distópico. Após ser proclamada Santa pela população do Distrito PS, a protetora vive sua ressurreição ao mesmo tempo em que deve se defender dos ataques iniciados por seguidores de um Rei Colônia.
VIOLÊNCIA IDIOTA
A cena se passa em uma central operacional duvidosa, na qual a maior parte dos artefatos tecnológicos são obsoletos (televisões de tubo, handycams, rádios toca-fitas), ainda que plenamente funcionais. Essas máquinas são pilotadas por cinco anônimos que, mesmo sem se conhecer, unem-se para consumir e produzir criações audiovisuais e artefatos digitais. Tal dinâmica envolve as personagens em vórtices narcóticos que os projetam na direção de ficções políticas vivas supremacistas brancas e heteropatriarcais.
CONSENTIMENTO
Consentimento é uma tragicomédia que conta a história de casais amigos, em sua maioria advogados e promotores. Entre festas, encontros e audiências, as relações de amizade, casamento, traição e maternidade evidenciam que não há separação entre suas vidas públicas e privadas. A peça traz o conflito de pessoas privilegiadas, que se consideram isentas e acima do universo dos crimes e violências com as quais trabalham, até verem os contornos de suas verdades borrados quando, diante de crimes de estupro, se deparam com o conceito do que é o ato de consentir.
RED LINE
Tom e Rose estão a caminho de um crime, mas um sinal fecha e os impede de seguir. Os afetos políticos e a mesquinhez dos valores morais são desvelados em um espetáculo que reúne referências da cultura pop, sob uma atmosfera de suspense e contravenção.
A CRUZADA DOS CORAÇÕES PUROS (OU QUEM INVENTOU A GUERRA?)
No espetáculo, a Cia. Variante, que completa 10 anos, faz um paralelo entre as guerras históricas e as guerras atuais e recentes, inclusive os problemas sociais que são uma espécie de guerra diária que acontece no Brasil. A Cruzada dos Corações Puros (ou Quem inventou a guerra?) retrata (com utilização de máscaras) a vida de 55 crianças vítimas da guerra, que por estarem órfãs e sem perspectivas, decidem se unir para encontrar o autor do livro A História Mundial e pedir para que ele mude os rumos da história.
ENGOLINDO SAPO 2 – TAQUEUSPA, VIU!
Um novo espetáculo, com novo texto, novas histórias e personagens. Renato Scarpin está de volta após 14 anos da estreia de seu primeiro “Engolindo Sapo pra um dia comer Perereca”, que teve 10 anos seguidos de sucesso em cartaz! Neste novo solo de humor, o artista traz uma visão cômica e reflexiva sobre as intervenções Divinas ao longo dos séculos até chegar na situação atual da humanidade. Leve, divertido e provocativo, além de muito assunto do cotidiano, entre os personagens estão Nicanor, um velhinho que volta pra contar como anda sua vida após a pandemia, e o CEO de um grande banco, que vai fazer a plateia se identificar e rir pra não chorar.
JERUSALÉM DE NÓS
Tendo como pano de fundo o conflito de lados opostos nas grandes cidades, a peça “Jerusalém de Nós” conta a história de Nurit, uma professora universitária israelense, de cinquenta e poucos anos, que invade uma repartição pública em Jerusalém a procura de sua filha, desaparecida logo após um atentado no qual uma bomba explodiu. Assim ela imagina. Mas tudo leva a crer que está confusa quanto a veracidade dos fatos. Desesperada, segurando um revólver, a mãe judia parece estar procurando sua identidade, em um cenário de conflitos raciais, políticos e religiosos. Uma misteriosa recepcionista que tem como única função mexer em um computador acaba levando Nurit a profundas descobertas. O lugar aos poucos vai se revelando e a cada cena parece mais irreal. Fosse um sonho, mas não é, fosse um delírio, mas não é, fosse realidade, mas não é. E a matéria da representação é justamente o estado de não ser, de não espaço, de incerteza, de mistura. A peça se revela uma jornada em busca do lugar de escuta e do reconhecimento.
BERNSTEIN: O LÍRICO
O programa desse Sarau terá como foco as canções do compositor e maestro Leonard Bernstein. West Side Story, On the Town, Wonderful Town e Candide fazem a base deste espetáculo marcado pela interpretação em formato lírico. O espetáculo acontece em nossa forma clássica: narração, com o afeto singular de Andres Santos Jr, que também faz a direção de palco; direção/preparação musical do maestro Flavio Lago, piano de Leandro Roverso e as vozes dos especialistas neste genial autor: o soprano Raquel Paulin e o tenor Daniel Umbelino. Com uma direção de cena intimista, o espetáculo conta com o tradicional debate no término da apresentação.
- Segunda
DESOBEDIÊNCIA
Desobediência é uma peça inédita de Renata Mizrahi livremente inspirada no livro “Passaporte Para a Vida”, de Yukiko Sugihara. A peça conta, de forma não-linear, a jornada de Chiune Sugihara, representante do consulado japonês na Lituânia que, em plena Segunda Guerra Mundial, forneceu de forma não autorizada mais de 2 mil vistos para judeus refugiados da Polônia, desobedecendo às ordens do Japão, aliado da Alemanha e Itália. Os 2 mil vistos se transformaram em mais de 6 mil vidas judias salvas na guerra. A história é contada pelo ponto de vista da esposa Yukiko: a saída do casal do Japão, a chegada à Europa, os filhos, os privilégios que tiveram na guerra, a desobediência ao consulado japonês, a derrota, a fuga, a prisão, a volta ao Japão e o reconhecimento de Chiune como um aliado da vida. O texto é um drama, com doses de humor.
MACBETH EM CORDEL OU A PEÇA DO INOMINÁVEL
Baseado na tragédia escrita entre 1603 e 1606, a peça começa com o regresso do nobre Macbeth, após a vitória de seu exército numa guerra civil. No meio do caminho, três bruxas o abordam e profetizam que ele será o próximo rei da Escócia. Ao contar a notícia para sua esposa, eles planejam o assassinato do rei Duncan, primo de Macbeth, para usurpar a coroa. Macbeth é conhecida por ser a tragédia da ambição desmedida, permeada de assassinatos, loucura e paranoia. A montagem ganhou os contornos do cordel por Lafayette Galvão e Gilberto Loureiro, e teve adaptação final de Ledier e Mastropasqua. A nova roupagem mantém a poética e o poder imagético do texto.
LIVRO-ME
Em Livro-me acompanhamos a trajetória de Dalton, um jovem perdido em seus sentimentos e questões, salvo de um linchamento por um livro. Ao se deparar com as palavras escritas em folhas que se espalham pelo mundo, ele vai encontrando sentido em sua vida. Através das palavras lidas, Dalton revisita memórias marcantes que paralisaram sua infância, como a morte de sua cachorra e as atitudes de seu pai. Será a partir do encontro com os livros que o personagem poderá transitar entre a juventude e a maturidade, ressignificando a sua história.
HILDA E CAIO
Peça ficcional baseada em episódios e personagens reais. No início da década de 70, perseguido pela ditadura civil-militar em virtude de sua literatura homoerótica, Caio Fernando Abreu exila-se na Casa do Sol, residência campestre de Hilda Hilst em Campinas, antes de fugir para a Europa. Diante dos acontecimentos recentes, ele decide parar de escrever e acaba confrontado pela amiga, que, mesmo desencantada pela falta de leitores e pela crise editorial, acredita que os dois têm a missão de continuar produzindo literatura.
- Quarta21h
NEURA!
Uma lua de mel desastrosa, a visita à casa de suingue e a dificuldade de se ter filhos são algumas das confusões que movem um casal no espetáculo Neura!, de Rita Fischer, que também está em cena ao lado de Vital Neto, com direção de Thiago Bomilcar Braga. O espetáculo, que voltou aos palcos cariocas depois de mais de dez anos, ganhou uma nova roupagem e agora estreia em São Paulo, no Teatro Bibi Ferreira.