Inf Peças
UM DIA, UM RIO
Espetáculo cênico musical que narra a vida de um rio, desde seu nascimento como um riacho à exuberância de suas águas que desenham lindas paisagens. Ao longo de seu percurso, encontra um grande desafio para preservar suas águas, as formas de vida que abriga e as que surgem ao redor. A peça é inspirada no livro de mesmo nome, de Leo Cunha e André Neves, e apresenta um lamento, um grito de socorro tardio de um rio indefeso que não tem como reagir à lama da mineração que destrói suas águas. Com lirismo e contundência aborda o desastre ambiental que destruiu a Bacia do Rio Doce, em 2015.
- Sábado11h
O NINHO, UM RECADO DA RAIZ
O NINHO, UM RECADO DA RAIZ é uma novela cênica sobre a intolerância e o ódio em terras brasileiras, no canavial nordestino. Um jovem em busca de sua origem, obstinado e incansável, enfrenta a jornada até sua verdade, sua primeira família. Raízes sangrando, tradições perdidas. Ele é alertado dos perigos que se anunciam, mas ele persevera até entender que a descoberta de si é sempre dolorosa. A busca pela sua identidade reflete nossa busca do DNA de um país, que se sabe pouco. Que não teve acesso a todos os ‘álbuns de família’, de uma formação torta e esquecida.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
ENTRE FRANCISCOS, O SANTO E O PAPA
"Entre Franciscos, O Santo e O Papa” mostra o Papa Francisco preocupado e cansado dos problemas do cotidiano. Ele entra na lavanderia do Vaticano, local que mandou construir para a população de rua e encontra um homem. Inicialmente, ele não percebe, mas este homem é São Francisco de Assis e, aos poucos, o diálogo entre essas duas icônicas figuras vai revelando dores, incertezas, mas também amores, fé e grandes reflexões sobre os problemas e questões da humanidade.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
ASSIM FORAM OS DIAS
Uma peça que fala do Eu em primeira pessoa, enaltecendo a capacidade individual do ser humano para mostrar que somos fruto das nossas escolhas, apesar das coisas que não podemos escolher. Paulo Santiago é um cirurgião-dentista, estabilizado, que leva uma vida regrada. Porém entra em crise com a proximidade da aposentadoria e começa uma reflexão sobre a sua existência, despertando os grandes sonhos de sua vida e confrontando as loucuras mais profundas de sua alma.
- Sexta20h
- Sábado20h
MENINO ASSUM PRETO
O espetáculo retrata, por meio do corpo, o trabalhador periférico e sua busca de capital. Partindo das histórias e poéticas do pássaro nordestino Assum Preto, tema da música letrada por Humberto Teixeira e cantada por Luiz Gonzaga, se estabelece um diálogo poético que parte da agonia do pássaro como produto e os anseios da classe trabalhadora. Ambos impedidos de voar com suas próprias asas e na constante busca por um lugar em que seja possível existir e não apenas sobreviver.
- Sexta19h30
- Sábado18h
MARILYN, POR TRÁS DO ESPELHO
“Marilyn, por trás do espelho”, é um espetáculo solo da atriz Anna Sant´Ana, que conta a história da estrela mundial do cinema e mulher-ícone do século XX, Marilyn Monroe. Com dramaturgia de Daniel Dias da Silva, encenação da diretora portuguesa Ana Isabel Augusto, e supervisão cênica de Roberto Bomtempo. A peça convida a uma reflexão sobre solidão, depressão, e o papel da mulher, temas atuais e urgentes no mundo contemporâneo. A peça investiga uma Marilyn menos conhecida, para além do glamour que a eternizou. A mulher por trás do espelho, com que muitas mulheres - e por que não homens - se identificam. Os medos, a solidão, o desejo de ser mãe, a luta pelo reconhecimento na carreira, o abandono, os relacionamentos que não deram certo, a baixa autoestima, temas universais que se conectam com o público.
- Sexta20h
TODAS AS COISAS MARAVILHOSAS
Aos seis anos de idade, um menino descobre que sua mãe sofre de depressão. A partir daí, ele começa a escrever listas de todas as coisas maravilhosas que podem fazê-la recuperar a vontade de viver e as deixa em locais estratégicos, para que ela encontre e redescubra "motivos" para continuar viva.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo17h
AZIRA’I
“Azira’i” é um espetáculo biográfico que aborda a relação de Zahy Tentehar com a sua mãe, Azira’i, primeira mulher Pajé da reserva de Cana Brava (MA), que ocupou a categoria dos Pajés Supremos dos povos Tentehar, destinado apenas a pessoas com sabedorias medicinais e espirituais extremamente desenvolvidas. A relação entre mãe e filha se dá num contexto necessariamente conflituoso, em um interior nordestino extremamente patriarcal e em uma cultura tensionada entre a preservação de seus valores ancestrais e a absorção de dinâmicas e mazelas de um sistema de civilização globalizado. Ao mesmo tempo em que Zahy é a filha escolhida por sua mãe para herdar os dons de pajelança e comunicação com os Mairas, é também nela que Azira’i descarrega as frustrações de existir num ambiente colonial e opressor.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado18h
- Domingo18h
ÁVIDA
A peça Ávida - Alguns Instantes com a Mulher Mais Velha do Mundo promete levar o público a uma experiência envolvente e reflexiva por meio das lentes da memória e da identidade. Sua narrativa fragmentada e poética busca questionar valores e promover a inquietação, sem necessariamente oferecer respostas definitivas. Com poucos elementos cênicos, a encenação valoriza a simplicidade, focando na palavra e no gestual para transmitir sua mensagem ao público.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
O FAZEDOR DE TEATRO
Bruscon, ator do teatro nacional alemão, depois de sua aposentadoria, faz turnês pelo interior da Áustria e da Alemanha. Bruscon aglutina e carrega consigo todas as funções relativas ao fazer teatral: foi ele quem escreveu e dirigiu a peça. Além disso, Bruscon se preocupa com as funções administrativas e financeiras da companhia, que é de ordem familiar: os componentes do grupo são sua esposa, sua filha e seu filho. A peça começa quando a companhia chega à hospedaria onde fará sua apresentação numa pequena cidade do interior da Áustria.
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado19h30
- Domingo18h
CÍCERA
Na mala a alagoana Cícera traz um punhado de farinha, quatro filhas e o sonho de uma vida melhor. Em São Paulo encontra dureza, concreto, fome e saudade. “Cícera” é a história de uma mulher, mas é o retrato da vida de centenas de mulheres retirantes que deixam suas raízes na busca de igualdade social.
- Terça20h30
- Quarta20h30
- Quinta20h30
- Sexta20h30
LYGIA
A peça foi criada a partir dos diários da artista, com o aval de sua família. Os diários de Lygia Clark não só revelam o contexto de criação de suas obras, mas também suas percepções, desilusões, amores, temores, dúvidas e desencantamentos em relação ao mundo da arte. Dona de uma obra carregada de significados nem sempre explícitos, mas de estética direta e simples, Lygia desafiou os conceitos estabelecidos de sua época. O meio das artes visuais, que não conseguia entender e classificar o seu trabalho, acabou por rejeitá-lo, inviabilizando sua circulação no mercado da arte. O mesmo se deu nos meios terapêuticos, também percorridos pela artista, que à certa altura de sua carreira fundiu as duas frentes, trabalhando também como terapeuta.
- Terça20h
- Quarta20h
OSSADA
A peça traz as situações cotidianas de cinco mulheres: um pai em coma, o casamento de um filho, uma entrevista para a TV, os abusos familiares e um cigarro que nunca acende. Os monólogos têm em comum a figura da mulher “esgarçada” em sua existência. Personagens que desafinam diante das regras sociais e acabam “vazando”, deixando transparecer o animal indomesticável que habita em nós.
- Sábado15h e 18h
- Domingo15h e 18h
CADUCA: O QUE DEVEMOS LEMBRAR
"CADUCA" é um espetáculo teatral inspirado em uma história real e comovente. Baseado na trajetória das atrizes Lizette Negreiros e Cleide Queiroz em 1968, quando viajaram de Santos para São Paulo para participar do teste de elenco da montagem histórica "Morte e Vida Severina", dirigida por Silney Siqueira para a Companhia Paulo Autran. A peça conta a história de uma mulher idosa, a Caduca (interpretada por Theodora Ribeiro), que, em 1968, viu o anúncio do teste de elenco, mas não teve coragem de fazer o teste. Agora, décadas depois, Caduca é uma mulher idosa que apresenta sintomas de demência senil. Remexendo em seus pertences, ela reencontra o anúncio da audição e decide que, mesmo tardiamente, quer fazer essa viagem para participar do teste que sempre sonhou. Durante essa jornada, Caduca é acompanhada por duas figuras simbólicas: a Mulher que não foi (interpretada por Eliane Weinfurter) e a Morte (interpretada pela poeta surda Yanna Porcino), que adiciona uma dimensão poética e reflexiva à narrativa.
- Domingo11h
Wayqeycuna [Meus irmãos]
Entre teatro e performance, Wayqeycuna [Meus irmãos] propõe uma reflexão sobre como as hierarquias raciais e as estruturas de dominação operam em um mundo no qual o neoliberalismo varre os traços culturais. Na peça, Cruz mescla temas sociopolíticos, como o racismo e epistemicído, com elementos autobiográficos. O espetáculo fecha a trilogia Tres maneras de cantarle a una montaña [Três maneiras de cantar para uma montanha]. Nela, por meio de uma série de gestos poéticos, o artista articula as suas primeiras memórias no interior do norte da Argentina, com manifestos políticos sobre o mercado de arte e o privilégio de classe.
- Sábado17h
- Domingo14h e 18h