Inf Peças
INÚTIL CANTO E INÚTIL PRANTO PELOS ANJOS CAÍDOS
O debate sobre o sistema prisional e a violência contra marginalizados presente na obra do dramaturgo Plínio Marcos (1935-1999) ganha um toque de modernidade na montagem de Inútil Canto e Inútil Pranto Pelos Anjos Caídos, espetáculo solo idealizado e protagonizado pelo ator Ícaro Rodrigues.
SÓCRATES EM FORMATO ORATÓRIA
O espetáculo possui uma carga dramatúrgica, em um estudo sobre a composição intelectual do filósofo, esse personagem que remete a história, costura passado, presente e futuro. A obra fala de relação humana em um momento oportuno de análise social. O texto de Sócrates amarra as cenas. Os da artista tem um olhar do feminino e enquanto surgem, os movimentos acontecem, criando uma apresentação intimista que busca a mediação das relações humanas. O espetáculo é costurado com trechos de Shakespeare, do Evangelho Segundo o Espiritismo e nacionalistas, sempre com uma visão próspera para o futuro.
MÁRIO NEGREIRO
MÁRIO NEGREIRO começa com Anderson no bairro paulistano da Casa Verde Alta, local onde viveu e cresceu. Ele precisa entregar um exemplar de Macunaíma para seus amigos de infância, mas perde o livro no caminho. A partir daí, percorre por vários locais da cidade de São Paulo a procura da obra. O ator então regressa até 25 de fevereiro de 1945, dia do falecimento de Mário de Andrade. Nesta data, através de um ritual, invoca-se a figura do modernista, mas algo dá errado e o que surge é uma figura folclórica de nome Mário Negreiro que transita entre a vanguarda e a cultura popular, bem como entre os tempos.
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo18h
A HERANÇA
Eric (Bruno Fagundes) está prestes a ser despejado de seu apartamento, e enfrenta uma crise com o recém-noivo, o roteirista Toby, (Rafael Primot), às voltas com uma ascensão meteórica à fama. Tentando se compreender nesta fase turbulenta, Eric se aproxima de Walter (Marco Antônio Pâmio) e Henry (Reynaldo Gianecchini), homens mais velhos com outras visões e experiências. Em meio aos encontros e desencontros, surge em suas vidas Adam (André Torquato), e três gerações colidem e redefinem suas concepções sobre amor, afeto, perda, saudade e amizade.
BURNOUT
Burnout narra o encontro de quatro mulheres. Uma mãe, uma atriz, uma cantora e uma professora. Esse encontro, que seria um show, vira o ensaio de um show e uma peça dentro da peça. Elas convidam o público a imaginar a história. O começo é uma explosão (ou uma implosão?). E quando tudo vai pelos ares, narrativas se emaranham tentando dar conta de tudo, sem conseguir dar conta de nada. Uma sucessão de fracassos. Elas atravessam os inúmeros acontecimentos e, nessa jornada, compreendem que as máquinas, às vezes, podem ser seus próprios corpos.
HELENA BLAVATSKY, A VOZ DO SILÊNCIO
A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres no final do séc. 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, é um mergulho no universo que existe dentro de nós.
OKAMA
A peça é um jogo de contradição entre a presença e a ausência pela morte. O luto está em cena a partir das memórias vivas da avó do ator numa articulação entre o particular e o universal: os dilemas sociais vividos por migrantes asiáticos ao longo dos anos no Brasil e a violência e até a fome vivenciadas por famílias como os Saito quando aqui desembarcaram também são formas de abordar a morte.
EXAUSTA, EM CENA
Por meio do drama, a peça trata da existência exaustiva do jovem adulto moderno e das aflições de uma artista ao buscar pertencimento e reconhecimento por seu trabalho. Ela também discute a influência das redes sobre a vida e os sentimentos desse jovem, e a personagem vive um grande dilema com os números, likes e interações, que dão a ela uma falsa sensação de aceitação.
- Sexta20h
A PORTA ABERTA
A porta está aberta e o destino de Hellen e Fernando se cruzam, o passado vem à tona para testar suas escolhas e limites. Decida o seu lado e viva as possíveis consequências desse trama psicológico.
O AMOR DE FEDRA
Em "O Amor de Fedra", interpretação contemporânea de Sarah Kane do mito grego, Fedra enfrenta as consequências de uma paixão avassaladora pelo seu enteado Hipólito, filho de Teseu, heroico rei de Atenas. Em um intenso confronto de desejos e valores, ela toma uma decisão que coloca em risco todo reinado, despertando discussões sobre ética e a natureza violenta e hipócrita do ser humano.
QUEREM NOS ENTERRAR, MAS SOMOS SEMENTES!
Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes! narra o drama de uma família que tem seu filho assassinado numa ação policial durante uma manifestação pacífica. Enquanto a filha, que estava em busca de seu sonho de ser modelo internacional, é enganada e traficada para outro país e obrigada a se prostituir. Pai e mãe angustiados procuram as ossadas do filho para que possam dar a ele um enterro digno, sem saber ao certo o destino da filha.
SERTÃO SEM FIM
Sertão Sem Fim faz o cruzamento da história de três mulheres da comunidade de Três Outeiros de Macaúbas: Maria Tertulina, sua neta Tertulina Alves, e Maria Izabel, para criar a personagem e a história de Bastia, desde seu nascimento até sua viuvez.
JAMES BALDWIN – PODE UM NEGRO SER OTIMISTA?
O espetáculo James Baldwin - Pode um negro ser otimista? parte da pesquisa sobre o pensamento crítico do autor afro-americano James Baldwin (1924 -1987) para refletir sobre o contexto político e social brasileiro a partir da ótica intelectual negra. O projeto faz parte do projeto PANORAMA BALDWIN: Tinta Preta para Escrever sobre um Mundo Esbranquiçado, contemplado pela 3ª Edição do Edital de Apoio à Cultura Negra na Cidade de São Paulo.
GAIVOTA DISPARATE
Elba é uma atriz que luta para exercer sua profissão. Enquanto não consegue um trabalho nas artes, sobrevive empilhando enlatados no estoque de uma mercearia. Sua vida, no entanto, parece estar prestes a sofrer uma grande mudança, pois ao ser convidada a ensaiar sua mais nova peça, ela se depara com a extinção de suas habilidades de atriz.
ISADORAS – QUEM CONDUZ ESSA DANÇA?
ISADORAS é uma peça autoral dirigida por Flavia Pucci que faz uma seleção de recortes sobre a bailarina Isadora Duncan e relata de maneira viva e metafórica o poder criativo que existe em cada pessoa.rnrnIsadora Duncan foi a precursora da dança moderna que ignorava a moral tradicional e tinha uma das personalidades mais fascinantes e revolucionárias do mundo artístico.rnrnSua vida foi uma mistura de talento, rebeldia e tragédia. Era bissexual, ateia e comunista. Ela não revolucionou apenas o balé clássico, mas também se atreveu a pensar e se expressar livremente, não se importando com o que dissessem sobre isso.rnrn“A dança é o meu oceano, onde eu me perco nas ondas do amor pela música.”rnFicha TécnicarnrnElenco: Beatriz Fonseca, Beatriz Napoleão, Catarina dos Lobos, Estefane Barros, Marcus Campolina, Paolo Chaves, Raul Dimas, Rúbia Abati, Thaís Gontijo e Ulisses SakurairnrnDireção: Flavia PuccirnrnDramaturgia: Flavia Pucci e ElencornrnAssistente de direção: Julia CorrêarnrnAssistente de produção: Beatriz Lopes e Gabi CletornrnDireção de arte: Beatriz Fonseca e Rúbia AbatirnrnCenografia: Flavia Pucci e Elenco