Inf Peças
HISTÓRIAS VELADAS
O espetáculo é construído a partir de temáticas do universo feminino, como assédio e sexualidade, relacionamentos abusivos, aborto, bullying, maternidade e transição de gênero.
- Sábado19h30
LIMA BARRETO, AO TERCEIRO DIA
Internado em um manicômio, Lima Barreto revisita sua trajetória como jovem escritor enquanto escreve Triste Fim de Policarpo Quaresma. Entre delírios e lembranças, ele dialoga com seus personagens e enfrenta os fantasmas de uma sociedade que o marginalizou. Texto de Luís Alberto de Abreu, direção de Paulo Fabiano, realização do grupo Teatro-X.
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo19h
ESCREVENDO NA COVA DE ALGUÉM
Algumas pessoas do público são convidadas a responder perguntas sobre sua vida e morte, em uma conversa intimista e descontraída. A escritora-performer, a partir da conversa, escreverá um obituário poético. A pessoa é convidada a deitar-se em um caixão, enquanto escuta as músicas que escolheu para seu próprio funeral e também o som das teclas da máquina de escrever. O obituário, ao final, é entregue à pessoa do público, que pode levá-lo para casa.
- Sábado20h
- Domingo20h
LAUDELINA
"Laudelina" é um solo poético-documental que entrelaça a trajetória de Laudelina de Campos Melo — mulher negra, trabalhadora doméstica e referência histórica na luta por direitos trabalhistas no Brasil — com as memórias ancestrais da atriz Rafaele Breves. Em cena, o corpo da atriz costura tempos, vozes e silêncios, evocando histórias de sua mãe, avó e bisavó, todas mulheres negras marcadas pelo mesmo ofício que mobilizou a vida e a militância de Laudelina. A peça não busca uma reconstrução biográfica, mas sim a criação de um espaço de escuta, atravessamento e permanência, onde história e intimidade se cruzam como fios de uma mesma trama. A montagem propõe ao público um mergulho em experiências que atravessam os séculos e reverberam no presente, convocando uma reflexão coletiva sobre trabalho, gênero, raça e memória.
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo18h
MACUCO
Sebastião, um entregador de aplicativos às vésperas da velhice, é levado de volta à ilha onde nasceu após sonhar com um novo incêndio que ameaça sua mãe, Cleide do Ilhote. A viagem o obriga a encarar traumas antigos, disputas fundiárias, a destruição de sua comunidade tradicional e a memória de uma relação interrompida com Bernardo. Tudo guiado pelo presságio de uma revoada de macucos — pássaros em extinção que habitavam sua infância.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
A INDÚSTRIA HUMANA DAS RECORDAÇÕES
A peça acompanha a jornada banal, solitária e nada heroica de um homem que acumulou objetos durante a vida, grande parte herdados de sua avó. No conforto desses objetos cotidianos e nem um pouco originais, ele recorda memórias do passado e ensaia um encontro para um futuro que nunca chega.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
EU E ELA: VISITA A CAROLINA MARIA DE JESUS
”Eu e Ela: visita a Carolina Maria de Jesus” é uma releitura das obras “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, e do curta-metragem "O papel e o mar" (2010), de Luiz Antonio Pilar. Idealizado e interpretado por Dirce Thomaz, o espetáculo em 13 cenas constrói um diálogo entre duas mulheres negras de tempos distintos, unidas por vivências de exclusão, resistência e criação. Esse entrelaçamento, traça conexões entre o passado e o presente a partir da escrita potente e da trajetória de Carolina Maria de Jesus.
- Terça15h
- Sábado11h
A BOCA QUE TUDO COME TEM FOME (DO CÁRCERE ÀS RUAS)
O que significa recuperar a liberdade? Seis pessoas que passaram pelo sistema prisional brasileiro têm suas trajetórias entrelaçadas. Diante das dificuldades de reinserção social e reconstrução da própria vida, cada uma delas, a seu modo, tenta encontrar uma saída. As marcas do período atrás das grades permanecem na memória, no corpo e nos afetos. Exu, o orixá das encruzilhadas e destrancador dos caminhos, aparece como uma presença provocativa ao despertar naqueles sujeitos a fome de novos começos e a avidez por dignidade.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
SOMBRAS NO FINAL DA ESCADARIA
A trama gira em torno de uma atriz sem nome, como escolheu o autor, que, após uma estreia desastrosa, decide ocupar o teatro e anuncia que só sairá dali à força. O espetáculo que ela apresenta à plateia é uma mistura de embromação cômica e confissão emocional, alternando entre o absurdo, o humor rasgado e momentos de profundo desabafo. Aos poucos, o nonsense dá lugar a uma fala direta, dolorida e provocadora, expondo camadas de frustração, misoginia, abusos e a solidão de quem insiste em fazer arte em um país que frequentemente ignora sua cultura.
- Sábado18h
- Domingo18h
PRÓTESES DE PROTEÇÃO: O MITO DA TRAVESTY CONTRA O CARRO-FALO
Em uma cidade dominada por carros, uma menina é interrompida enquanto tenta seguir seu caminho, uma escritora inscreve memórias perdidas no tempo, uma ansiã revela-se através do fogo e uma mensageira manifesta os fatos através dos muros.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
BOY
BOY apresenta a história de um garoto de programa que viveu no Rio de Janeiro durante os anos do governo de Fernando Color. Em 2022, no aniversário de 30 anos do impeachment do Color, ele está no bar da sua sauna gay e relembra como aqueles anos impactaram a sua vida. O protagonista pinta o retrato de uma época de grandes mudanças para o país: a epidemia da AIDS, o fim da ditadura e o começo da nova república.
- Sábado20h30
- Domingo20h30
NA QUINTA DOR
Dora sofreu negligência e violência médica. A situação, que já era delicada, se agravou ainda mais. Mas o foco do espetáculo não é esse, mas passa por esse lugar. ‘Na Quinta Dor’ fala, com leveza e humor, sobre os impactos que o corpo sofre e o que permanece nele.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
E O RESTO É O SILÊNCIO
Século XVII, Nova Espanha (atual México). Juana Inés de la Cruz, descendente de indígenas, é condenada pela Inquisição e obrigada a viver em silêncio num convento. Lá, revela ao público sua trajetória marcada por batalhas contra o machismo estrutural, amores proibidos e a incessante busca por conhecimento e liberdade. Um espetáculo envolvente, que mistura rigor histórico e poesia cênica, para reviver uma das figuras mais inspiradoras da história.
- Sexta19h30
- Sábado19h30
- Domingo18h30
A COISA
Dividido em três atos – “A Coisa”, “O Enigma” e “A Máscara” – o espetáculo explora situações absurdas permeadas de crítica e humor: dois amigos descobrem que talvez nunca tenham tido domínio sobre suas ações; dois estranhos se envolvem num jogo de segredos que foge à lógica e três atores enfrentam uma crise de perda total da expressão facial. Além disso, a dramaturgia também é entrecortada por solos e entreatos, cada qual dialogando com outros aspectos do teatro: a luz, a coxia, a projeção, etc.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo20h
PEQUENO CIRCO DE MEDIOCRIDADES
Sete cenas independentes formam um painel crítico e de humor ácido sobre a elite branca brasileira, abordando temas como consumismo, impunidade, paranoia armamentista, intolerância, hipocrisia e desigualdade social.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h