Inf Peças
O FILHO DA RAINHA E A MÃE DO REI
Uma mãe e um filho. Ela rainha e Ele que, não sendo primogénito, não nasceu para ser rei. O primogénito amado morreu. Agora, com o tempo, a idade e a vida, a cabeça da mãe rainha lembra apenas o que a mantém viva. E esse filho rei desabrocha, cresce e corta aos poucos o cordão real que o mantinha em segundo plano, assumindo o seu posto e construindo um reinado que deixou marca nos dois continentes onde foi soberano.
- Quinta21h
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo19h
FRANCISCO(S)
Com coreografia de Anselmo Zolla e direção teatral de William Pereira, Francisco(s) apresenta intensa carga poética, enfocando os vários aspectos da obra dos autores: o lírico, o poético, a reflexão sobre o Brasil e sua pluralidade. Grandes estruturas cenográficas criam um espaço dinâmico, de forte impacto visual, que utiliza andaimes, praticáveis e espelhos formando caleidoscópios — uma metáfora para a poesia dos corpos que se reflete na poesia da canção. A direção musical é do maestro Wagner Polistchuk, regente da Osesp. William Pereira queria um espetáculo no qual as várias facetas de Chico Buarque pudessem ser dançadas, em um mergulho no espírito das canções. E para esta empreitada, conta com a criatividade e o talento do coreógrafo Anselmo Zolla.
- Quarta20h
- Quinta20h
A RAINHA ONÇA
Luna é uma onça com poderes mágicos que está prestes a assumir o lugar de sua mãe: a Rainha Marica. Elas vivem em um Pantanal encantado com arvores vivas, animais de todas as espécies e muitas aves que colore tudo com suas cores e cantos. Luna acaba de completar 12 anos e vai ser apresentada a todos da reserva em que vivem, pois, ao nascer ficou escondida por ser especial e há anos não nascia uma onça especial na reserva e que poderia ser a nova rainha, a nova líder maior do seu reino animal. O nascimento de Luna foi difícil, e um fato raro. Por isso ela precisou ficar escondida, tendo como guardião o Tui, um Tuiuiú muito atrapalhado e desatento, que deve fazer de tudo para que nada aconteça a próxima rainha. Mas tudo dá errado quando Luna, curiosa, sai para conhecer a sua reserva e é capturada por um caçador cruel que a prende no Circo Malvadoso S\A. É quando sua mãe sai para resgatá-la.
- Sábado15h
- Domingo15h
PEÇA FILME: NOSSA CIDADE BRASILEIRA
O enredo se passa na fictícia cidade de “Nascente”, no interior paulista, nas décadas de 1930 e 1940, quando as histórias de duas famílias se cruzam em meio à passagem inevitável e implacável do tempo. Ao redor dessas famílias, acompanhamos outras personagens típicas do interior. É no cotidiano aparentemente simples, trivial e banal que temas universais se revelam, como nascimento, amadurecimento, trabalho, religião, casamento, família, amor e morte. A obra reflete sobre a vida e a morte, os ganhos e as perdas, o micro e o macro, o simples e o elevado, sobre o tempo e as relações humanas. Citando o autor do texto original: “É uma pequena peça contendo todos os grandes assuntos; é uma grande peça com todas as pequenas coisas da vida amavelmente gravadas em si”.
- Segunda19h
ERGA OMNES
Erga Omnes é uma expressão em latim que significa “contra todos”, “frente a todos”. É muito usada no mundo jurídico para dizer que uma norma se aplica igualmente a todas as pessoas. Nesse sentido, uma invenção humana, questionável e contraditória. Erga Omnes propõe pensarmos as estruturas às quais pertencemos, aquelas que nos oferecem proteção e nos cobram obediência. O que pode um grupo diante das ficções que cria e sobre as quais se insurge?
- Sexta19h
- Sábado19h
FANTASY, UMA VIAGEM MUSICAL
A história se passa no Vale Encantado, onde os personagens das histórias mágicas moram em seus castelos. Certo dia, Aladdin percebe que a Malévola, a bruxa da Bela Adormecida, está sobrevoando o vale e, ao se encontrar com Pinóquio, Rapunzel e outros de seus colegas, descobre que mais vilões foram vistos perambulando pelo reino. Essa experiência mágica convida a criançada para enfrentar vilões poderosos e ajudar seus personagens favoritos a salvar as histórias encantadas. O musical passa para os pequenos a mensagem de que o bem sempre vence o mal, de que devemos preservar a pureza no coração das crianças e de que as pessoas precisam se unir para enfrentar situações difíceis.
- Sábado15h
- Domingo15h
MAR INQUIETO
A pesquisa de “Mar Inquieto” nasceu às margens do Atlântico, na Bahia, em 2011, no rastro do devastador Tsunami que atingiu o Japão levando, com sua magnitude, incontáveis vidas e o sentido de ordem, segurança e bem estar. No dia seguinte à tragédia de proporções monumentais, o coreógrafo japonês Tadashi Endo, durante seu laboratório de Butoh ao qual a artista participava, preferiu dançar para o grupo.
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado18h
LECI BRANDRÃO – NA PALMA DA MÃO
Nome incontornável da música brasileira, compositora e intérprete de mão cheia, Leci Brandão é uma mulher à frente do seu tempo, pioneira em tudo o que tem feito em quase meio século de carreira. Primeira mulher a integrar a Ala de Compositores da Mangueira, e segunda mulher negra a ser eleita para a Assembleia Legislativa de São Paulo, Leci assumiu a homoafetividade publicamente no fim dos anos 70, em entrevista ao jornal Lampião da Esquina, e, alguns anos depois, rompeu com a gravadora multinacional por não aceitar abrandar as letras contestadoras. É autora de sucessos atemporais como Papai vadiou, Isso é fundo de quintal, Essa tal criatura, Ombro amigo e Zé do Caroço, este último regravado por artistas tão diversos como Seu Jorge, Anitta, Mariana Aydar, Grupo Revelação e a banda de rock Canto Cego.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
MERCÚRIO
O poema Fevereiro, escrito e declamado pela poetisa portuguesa Matilde Campilho, é o ponto de partida e a inspiração para o espetáculo Mercúrio, criação idealizada por Luiz Oliveira. A voz da autora declamando o poema percorre a coreografia em diferentes momentos. A obra em cena é uma dança que revela intenções múltiplas sobre uma relação de amor, com suas inúmeras possibilidades. Na apresentação, intérpretes, espectadores e a poetisa são envolvidos em uma coreografia que conecta a poesia com a dança contemporânea.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
SENHORITA JÚLIA
Na cozinha de uma casa senhorial sueca no fim do século XIX, durante uma festa, uma representante da aristocracia se envolve com seu criado. A partir deste evento escandaloso, o que antes era uma clara e bem estruturada relação de patrão e empregado se torna uma batalha incessante pelo domínio da dinâmica de poder. Ao explorar a potência poética e surrealista deste choque, a Cia. Bípede traz ao palco uma desconstrução estética desta obra tradicionalmente naturalista, carregando a trama com um cenário desmembrado e solitário, uma luz poético-narradora e atores mascarados.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
EU NÃO SOU DAQUI
Como habitar o entre? Desenterro e celebro os ossos, enquanto crio e percorro meu caminho... Nascida na cidade de São Paulo, migra para Piracicaba em 2019 e atualmente reside em Recife -Pernambuco. Carolina Moya investiga poeticamente, neste estudo, sua própria identidade e corporeidade. Abordando suas travessias e a condição de estrangeira às tradições que pesquisa e com as quais trabalha há vinte e quatro e dezessete anos, respectivamente, o flamenco e as danças tradicionais populares brasileiras (especificamente neste estudo: cavalo marinho, maracatu rural, baião de princesas e bumba-meu-boi). Técnicas corporais basilares da criação, a partir das quais explora outras corporeidades possíveis. A dramaturgia é livremente criada a partir da estrutura do baile flamenco das Alegrias de Cádiz. Para pensar o conceito de identidade deste estudo, Carolina, apoia-se no entendimento presente no texto da antropóloga Els Lagrou, No Caminho da Miçanga - Um mundo que Faz de Contas. "A identidade é constituída pela incorporação esteticamente controlada do outro" Els Lagrou.
- Sexta19h
- Sábado19h
MUTAÇÃO DE APOTEOSE
Terceiro sinal, CaciIda Becker se prepara para encarnar Euclides da Cunha, devorado, estraçalhado, parindo uma Cacilda Cósmica que viaja em uma onírica odisseia pelas Eras geológicas e teatrais. “mutação de apoteose” conta uma história de travessias e metamorfoses. É o teatro em estado de feitiçaria, é uma f(r)icção cósmica que contracena personagens humanas, não humanas, elementos e forças da natureza, seres encantados, oceano cretáceo e inteligência artificial, criando uma bomba de imaginação. São algoritmos antigos de insurreição da terra criando atmosferas de linha direta com o público, em contracenação com um algoritmo colonial. Com direção de Camila Mota e dramaturgia de Cafira Zoé, “mutação de apoteose” é um spin-off vertiginoso criado a partir das dramaturgias de “Os Sertões” e “Odisseia CaciIda”, de José Celso Martinez Correa e Teat(r)o Oficina, com cenas inéditas e outras paragens, celebrando os 65 anos da Cia e a direção de Camila Mota, primeira mulher a dirigir um espetáculo do Oficina, abrindo caminhos para outras direções, como de Marília Piraju e Mayara Baptista, em ritos e shows encenados. Com 100 pessoas na ficha técnica girando a máquina dessa uzyna, “mutação de apoteose” é um espetáculo musical em 2 atos, um acontecimento feiticeiro que opera o terreyro eletrônico na sua máxima potência, desejando acender estados de mutação de apoteose dentro e fora de nós.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
PETER PAN – CRESCER É PRECISO
Peter Pan - Crescer é Preciso é uma adaptação teatral que mergulha na jornada emocional do protagonista e seus amigos, não apenas ao enfrentarem a transição para a vida adulta, mas também ao se depararem com a responsabilidade de cuidar do planeta e do futuro. Enquanto lidam com seus dilemas pessoais, os personagens confrontam a resistência em crescer, mas também se deparam com a urgência de preservar a Terra do Nunca, representando um reflexo do nosso próprio mundo, por meio dos sonhos e da imaginação.
- Sábado15h
- Domingo15h
O VAZIO É CHEIO DE COISA
O Vazio É Cheio de Coisa é uma homenagem ao bambu, vegetal que conduziu a carreira de Poema às artes cênicas. O bambu é oco por dentro, e, portanto, uma das interpretações possíveis para o título do espetáculo é que o bambu, embora vazio, é capaz de inspirações, usos e aplicações inumeráveis.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
ENTRE FRANCISCOS, O SANTO E O PAPA
"Entre Franciscos, O Santo e O Papa” mostra o Papa Francisco preocupado e cansado dos problemas do cotidiano. Ele entra na lavanderia do Vaticano, local que mandou construir para a população de rua e encontra um homem. Inicialmente, ele não percebe, mas este homem é São Francisco de Assis e, aos poucos, o diálogo entre essas duas icônicas figuras vai revelando dores, incertezas, mas também amores, fé e reflexões sobre os grandes dilemas da humanidade.
- Sexta18h
- Sábado18h
- Domingo18h