Inf Peças
BICHADOS
A peça gira em torno de William que completa 45 anos e organiza uma festa de aniversário. A festa serve como metáfora para rememoração da vida deste homem, que decide rever seus acordos com o tempo, lançando luz sobre o envelhecer e a finitude.
- Quarta19h30
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado18h
BERTOLEZA
O musical, que venceu o Prêmio APCA 2020 na categoria “Espetáculo”, é uma adaptação de “O Cortiço” de Aluísio Azevedo, romance clássico da literatura naturalista brasileira, onde o protagonismo é invertido. No espetáculo, a voz agora é de Bertoleza: mulher, negra e escravizada que se relaciona com João Romão, um português ambicioso e oportunista. A montagem tem adaptação, direção e músicas de Anderson Claudir, que também assina a dramaturgia. O grande desafio foi fazer com que uma narrativa do século 19 questionasse e problematizasse as relações criadas nos dias de hoje. Por isso, o projeto iniciado em 2015 foi ganhando novos contornos.
- Quarta20h
- Quinta20h
BOM DIA, ETERNIDADE
Quatro irmãos idosos que sofreram um despejo quando crianças recebem a restituição do terreno após quase 60 anos e se encontram para decidir o que fazer. O tempo se embaralha em um jogo de cortinas e um mosaico de histórias reais e ficcionais é costurado no quintal da antiga casa acompanhado de um bom café e de um velho samba. Em cena, uma banda de quatro músicos, cada qual com mais de sessenta anos, em um jogo friccional com as narrativas dos atores/atriz d`O Bonde. Um espetáculo que descortina a realidade do passado olhando para o presente.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
GLAUCE
Em cena, Débora Duboc é Glauce, que após ser despertada por um telefonema na madrugada, imagina ter diante de si uma plateia, para quem conta um pouco de sua vida e visão de mundo, discorrendo sobre trabalho, amores e ideais políticos e humanitários. O solo é uma homenagem às atrizes Françoise Forton e Glauce Rocha.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
MÃE DE SANTO
Mãe de Santo" chama a atenção do olhar com os olhos de ver. A peça é baseada nas vivências da filósofa, escritora e professora Helena Theodoro e de outras mulheres, como a própria atriz que a interpreta, Vilma Melo, por meio de uma personagem muito empoderada, que, ao dar uma palestra internacional, entrelaça as histórias, provocando sobre o que realmente interessa contar e mostrar. O que se espera de uma mulher que nunca foi uma coisa só? Mãe, professora, empregada, mãe de santo, estudante. Quantas histórias cabem em uma única vida?
- Sexta20h
HÁ DOIS MIL ANOS
Inspirada em uma das existências do espírito de Emmanuel, vivida na Roma Imperial e psicografada pelo saudoso Chico Xavier, HÁ DOIS MIL ANOS - Uma história de amor e esperança narra a trajetória do Senador Romano Públio Lêntulus e de sua esposa Lívia, que simbolizavam a força do Império Romano. Ao encontrarem Jesus, em uma viagem feita à Palestina para a cura da filhinha doente, veem toda a sua vida ser transformada, num turbilhão de fatos que até hoje são exemplo de superação, renúncia e fé.
- Sábado20h30
SOMOS TÃO JOVENS: O VÃO ENTRE O TREM E A PLATAFORMA
Após um atraso que a leva a perder o trem, uma jovem persona, consumida pelo tempo de espera, dá início a um ensaio de pensamentos sobre o trem perdido, as estações que frequentou, as baldeações que já fez na vida e nas pessoas. Mergulhando no vazio entre o trem e a plataforma, a personagem, representada por cinco intérpretes, visita o passado, vislumbra o futuro e percorre pelas linhas e multiverso encontrando diferentes versões de si mesma.
- Sexta20h
- Sábado19h
- Domingo18h30
A IDADE DA PESTE
Uma mulher branca assiste ao assassinato do filho da empregada, acossado pela polícia, dentro da sua casa de classe média alta. O episódio desencadeia um profundo exame de consciência em que os desejos inconfessados da branquitude emergem como um marcador racial aterrorizante, questionando a própria possibilidade de justiça em um mundo feito à imagem e semelhança dos brancos.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
SRA. KLEIN
As histórias familiares da psicanalista austríaca Melanie Klein (1882-1960) exercem fascínio no mundo todo e a peça já foi encenada no Brasil duas vezes — nos anos 1990, com Ana Lúcia Torre, e, em 2003, com Nathália Timberg à frente do elenco, ambas sob a direção de Eduardo Tolentino de Araújo. Foi ao assistir à segunda montagem de Tolentino que Ana Beatriz Nogueira desejou pela primeira vez viver a personagem-título. Vivida agora por Fernanda Vasconcellos, a personagem Melitta, filha de Klein, expõe os conflitos entre mãe e filha, o fio condutor do espetáculo. Neste recorte, ambas as personagens precisam encarar a morte de Hans, o filho/irmão mais novo que acaba de morrer.
- Sábado21h
- Domingo19h
A ÚLTIMA ENTREVISTA DE MARÍLIA GABRIELA
Em maio de 2024, Marília Gabriela entra em cena para uma última entrevista, e dessa vez será ela a entrevistada, e por uma pessoa que lhe é muito familiar: seu filho caçula, Theodoro Cochrane. A comédia dramática “A Última Entrevista de Marília Gabriela” se passa durante um programa de entrevistas ao vivo no teatro, onde ficção e realidade se misturam e o que era para ser apenas uma entrevista vira um jogo perigoso que revela os arquétipos da relação entre mãe e filho. Durante o espetáculo, feminismo, conflitos geracionais, etarismo e a fronteira entre o público e o privado são alguns dos temas abordados que norteiam o texto, entretendo e emocionando o público. Sem a quarta parede, o espectador é convidado a participar ativamente da montagem, respondendo até ao famoso batebola, marca registrada de Marília Gabriela.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
PRIMA FACIE
Em cena, Débora vive a bem-sucedida advogada Tessa, que tem acusados de violência sexual entre seus clientes. Vinda de uma família pobre, ela batalhou e venceu no complexo mundo da advocacia. Ao mesmo tempo em que experimenta o sucesso, ela precisa encarar uma crise que a obriga a rever uma série de valores e princípios, além de refletir sobre o sistema judicial, a condição feminina e as relações conturbadas entre diversas esferas de poder.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
EXÍLIO
Atualmente, mais de 110 milhões de pessoas no mundo, segundo dados oficiais, foram obrigadas a se deslocar por causa de guerras, violações de direitos humanos, condições climáticas e perseguições de todo tipo (políticas, religiosas, étnicas, por orientação sexual). Elas estão sujeitas a violências anti-imigração, como estupro, discriminação, humilhação. Muitas perderam suas vidas. A experiência do exílio também pode ser vivida dentro do próprio país, como no caso das ditaduras e nos processos de desumanização. eXílio é um trabalho teatral, proposto pelo Coletivo Comum, que parte desta atualidade brutal, mas também da perspectiva de que as fronteiras são criações históricas, portanto, podem ser alteradas e suprimidas.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
A GENTE TE LIGA, LAURA
Em A gente te liga, Laura, seis atrizes se revezam num teste de elenco repetindo o famoso monólogo da personagem Nina, da peça A gaivota, de Anton Tchekhov. O texto de Ines Bushatsky e João Mostazo fala de uma atriz que se vê diante da desvalorização da sua profissão. O tom das personagens em cena é dado pelas palavras iniciais do trecho escolhido: “Estou tão cansada...”. O cenário é um estúdio, com fundo branco e luzes frias, simulando o espaço de trabalho do universo audiovisual. Uma câmera ligada o tempo inteiro filma a ação e projeta as imagens em uma televisão, criando o ambiente de teste frequentemente encontrado por atores e atrizes nas suas trajetórias profissionais. De forma bem-humorada, a peça levanta questionamentos sobre alguns lugares comuns do mercado audiovisual que muitas vezes escondem preconceitos, como a noção de “sotaque neutro”, por exemplo. Como explica a diretora, “normalmente, sotaque neutro quer dizer simplesmente paulista, ou sudestino”. O nome da peça é também uma referência à frase ouvida por atores e atrizes após os testes: “a gente te liga”. Como comenta o dramaturgista João Mostazo, “essa frase encapsula a instabilidade e incerteza vivida por atores e atrizes nesse mercado, de viver à espera de respostas quanto ao resultado dos testes”.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo20h
BASH
Composta por três cenas, Bash é um mosaico daquilo que é mais abafado e reprimido dentro de nós e que explode à superfície de maneira furiosa. Um homem conta como a morte da sua filha pôde lhe garantir a permanência no emprego. Um casal universitário rememora o aniversário de namoro em uma viagem especial até que um evento violentamente inesperado acontece. E uma mulher relata como foi seduzida pelo seu professor na época da escola e como isso lhe rendeu uma série de consequências descomunais até resultar na mais drástica entre todas.
- Sábado19h
- Domingo19h
CLARA COR DE UM SILÊNCIO AZUL
Clara adorava ir ao Rio de Janeiro assistir às peças do Teatro Tablado. Um dia, depois de assistir a uma sessão, a menina sofre um acidente em frente ao teatro e passa 64 dias internada em um hospital. Ali, em coma, cercada de médicos, aparelhos e enfermeiras, a menina revive do seu jeito, em sua imaginação, histórias e personagens do Tablado, mergulhando no universo lúdico do Teatro.
- Sábado16h
- Domingo16h